Curtas e curtinhas

por Luis Borges 19 de outubro de 2016   Curtas e curtinhas

Financiamento da casa própria

A Caixa Econômica Federal divulgou que 34 bilhões de reais estão disponíveis para uso em financiamentos da casa própria até o final desse ano. Se antes muitos potenciais clientes reclamavam da dificuldade de obter crédito em plena retração do mercado da construção civil, agora a Caixa é que está se queixando da falta de tomadores de crédito. Numa crise dessas e com projeções de que o número de desempregados poderá chegar a 14 milhões de pessoas, fica mais difícil decidir por um financiamento que vai durar 30 anos.

Obras do Poder Judiciário

O Projeto de Lei Orçamentária da União para 2017 prevê gastos de R$554,7 milhões em obras do poder judiciário. Desse total 69,9%, ou seja, R$382,5 milhões se referem à realização de 69 obras pertencentes à Justiça do Trabalho. Nesse âmbito do Poder Judiciário os recursos serão gastos com a construção, reforma, modernização e adaptação de edifícios públicos. A obra que receberá mais recursos será a do edifício do Tribunal Regional do Trabalho em Salvador (Bahia) com R$176,5 milhões para 25 mil metros quadrados de área construída. A segunda maior destinação é para a Justiça Federal, que receberá 113,4 milhões (20,4% do orçamento) para a realização de 49 empreendimentos, sendo que o mais caro deles é a construção do edifício do Tribunal Regional Federal em Brasília, que custará R$28 milhões aos cofres públicos. Em tempos de contas públicas tão desequilibradas fica a dúvida: será que estes investimentos são tão prioritários assim?

Recuperação judicial deu certo para ¼ das empresas

A Serasa Experian acompanhou 3.522 empresas que pediram recuperação judicial no período de 2005 a 2014. Segundo dados divulgados recentemente, apenas 946 (23%) não foram à falência após o vencimento dos prazos estabelecidos. Em sua maioria eram empresas de médio e grande porte. Como sempre, é fácil constatar que, se as pequenas empresas são a maioria e também as que mais contratam mão de obra, são também as que mais quebram. E só para atualizar os dados, a Serasa Experian informou que de janeiro a setembro de 2016 foram feitas 1.479 solicitações de recuperação judicial, número que é 62% superior ao de igual período do ano passado. Haja crise!

Pagamento de bagagens aéreas

A Agência Nacional de Aviação Civil deve decidir até o final de outubro se fará alterações nas condições gerais de transporte de passageiros. Entre os itens que mais interessam às companhias aéreas estão a cobrança pelo transporte das bagagens dos passageiros e a desobrigação de hospedá-los e alimentá-los em casos de voos cancelados devido às condições climáticas. De que lado a ANAC vai ficar?

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Horário de verão outra vez

por Luis Borges 17 de outubro de 2016   Pensata

Confesso definitivamente, sem incentivo de qualquer natureza nem por delação premiada, que não gosto do horário de verão que vigora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil durante quatro meses do ano. Ontem, 16 de outubro, foi um dia extremamente penoso, apesar de ser um domingo. Momento de iniciar as forçosas adaptações que terão que ser desadaptadas ou readaptadas a partir do terceiro domingo do mês de fevereiro do próximo ano. Nesse “vai dar valsa” inicial tenho muitas dificuldades com os horários para a alimentação, principalmente para o almoço. Também demoro mais para dormir e acabo conseguindo meu intento quando já se aproxima a primeira hora do então novo dia. A hora de acordar também sofre uma repercussão em cascata e tenho que forçar mais rapidamente o despertar no novo fuso horário. A razão é muito simples. Tudo continua funcionando nos mesmos horários de sempre conforme predomina da cultura, embora o organismo humano tenha que se reposicionar com a pancada determinada pelo adiantamento de uma hora.

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É claro que aos poucos, e na marra, eu também acabo me acostumando, mas passo o restante da primavera e a maior parte do verão falando e reclamando do novo horário. Como penso que não existe mal que dure para sempre, de repente fico aliviado e feliz quando os meios de comunicação prenunciam o fim do horário de verão e a necessidade de atrasar os relógios em uma hora. Nessa ocasião tenho a sensação de que o crédito da hora anteriormente debitada acelera a minha readaptação ao fuso horário que não deveria ter sido alterado.

Apesar de toda a minha contrariedade, também confesso que consigo conviver de maneira civilizada e sem polarização ou maniqueísmo com todas aquelas pessoas que gostam e são a favor do horário de verão, inclusive com alguns mais fanáticos que chegam a falar numa duração de 6 meses para o famigerado. Nesse caso então melhor seria falar em horário de primavera-verão.

Alguém poderia me perguntar se tenho esperança de que um dia, quem sabe poderia haver uma mudança na legislação que rege o assunto. Apesar de ser um esperançoso realista e pragmático ainda não consigo ver no horizonte o dia em que o presidente da Câmara dos Deputados conseguirá colocar na pauta de votações em plenário um dos 3 projetos que lá estão adormecidos com a proposta de fim do horário de verão.

Já que é assim, pelo menos posso dizer que na minha contabilidade faltam apenas – e ainda – 118 dias para o fim do desnecessário horário de verão.

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Por debaixo dos panos

por Luis Borges 12 de outubro de 2016   Música na conjuntura

O 12 de outubro é um feriado nacional no qual se comemora o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, a padroeira do Brasil, um país laico. Padroeira é aquela que protege e defende, mas é interessante pensar sobre o quanto a nação ainda precisa de proteção. Afinal de contas o conjunto de valores que regula de forma fundamentada as relações sociais ainda guarda distância entre o regulamentado e o praticado. As consequências das inobservâncias também nem sempre levam à punições, o que acaba sendo um prêmio. Diante de tudo que o país vem passando e enfrentando, o que pensar nesse momento sobre as velhas e piores práticas do faz de conta e da traição silenciosa para fazer prevalecer interesses inconfessáveis?

É claro que o processo histórico é lento e exige muita paciência em função do tempo que escoa. Mas será que já é possível se perceber alguma mudancinha, por menor que seja, por parte daqueles que vivem acostumados com a certeza da impunidade para todos os seus delitos?

Será que a música Por debaixo dos panos já começa a perder seu sentido ou está mais presente do que nunca em nossa cultura? Ainda que só como lembrança e reflexão sem dor, que tal ouvir na voz de Ney Matogrosso a letra feita por Antônio Barros e Cecéu?

Por debaixo dos panos
Fonte: Letras.mus.br

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...(2x)

É debaixo dos pano
Que a gente não tem medo
Pode guardar segredo
De tudo que se vê
É debaixo dos pano
Que a gente fala do fulano
E diz o que convém...
É debaixo dos pano
Que eu me afogo
Que eu me dano
Sem perder o bem...(2x)

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...(2x)

É debaixo dos pano
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer
É debaixo dos pano
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber...

É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver...(2x)

O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
O que a gente faz
É por debaixo dos pano
Prá ninguém saber
É por debaixo dos pano
Se eu ganho mais
É por debaixo dos pano
Ou se vou perder
É por debaixo dos pano...

É debaixo dos pano
Que a gente esconde tudo
E não se fica mudo
E tudo quer fazer
É debaixo dos pano
Que a gente comete um engano
Sem ninguém saber...

É debaixo dos pano
Que a gente
Entra pelo cano
Sem ninguém ver...(2x)

 

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Quando a vida imita a arte

por Convidado 10 de outubro de 2016   Convidado

* por Sérgio Marchetti

A morte do ator Domingos Montagner, protagonista da novela Velho Chico, causou comoção em grande parte do povo brasileiro. O momento do ator, seu carisma, sua simpatia e a força do papel culminaram numa admiração extremamente elevada por parte de seus admiradores, colegas e fãs. O sentimento de tristeza externado por todas as emissoras demonstrou claramente o sucesso do personagem Santo, tão bem representado pelo ator. Mas veio o destino, ou seja lá o que for e, numa brincadeira sem graça, encerrou a novela da vida real de forma trágica. Com isso, os mistérios e as crenças que diferenciam nossa brava gente brasileira foram ingredientes fundamentais para mobilizar as pessoas. O personagem Santo dos Anjos, representado pelo ator Domingos Montagner, esteve morto nas águas do rio. O amor de Tereza (Camila Pitanga) o ressuscitou, quando os membros da tribo de índios que o resgataram já o consideravam morto. A arte que imita a vida não quis perder Santo e o manteve vivo. Porém, a vida que também por vezes imita a arte, talvez esperasse por um novo milagre. Mas ele não veio. Santo, que desta vez representava o papel de Domingos, não teve a mesma sorte.  Nem o amor pôde salvá-lo.

Capricho do destino? Fatalidade? Magia? O ator deixou de fazer outra novela porque disse que precisava fazer “Velho Chico”. Os índios atribuem sua morte ao fato de o Rio São Francisco ter precisado dele. Alegações voltadas a rituais também engrossam os comentários misteriosos que envolvem a morte de Domingos. Os depoimentos sobre o afogamento são permeados de mistérios, dúvidas e até versões que falam de magia negra.

Estranhas coincidências, armadilhas do acaso ou apenas um acidente. O fato é que até a música Mortal Loucura, tema do  personagem, em suas entrelinhas diz que: “Na oração, que desaterra a terra/ Quer Deus a quem está o cuidado dado/ Pregue que a vida é emprestado estado”. E ao final: “O voz zelosa, que dobrada brada/ já sei que a flor da formosura, usura/ Será no fim dessa jornada nada”.

Infelizmente, Domingos agora é dos anjos. O epílogo da novela de sua vida surpreendeu a todos. Estava em seu melhor momento, atingia seu ápice e ainda tinha muito por fazer, mas a traiçoeira morte, disfarçada de vida nas águas do Velho Chico, resolveu imitar a arte.

* Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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Vale a leitura

por Luis Borges 9 de outubro de 2016   Vale a leitura

Ensino médio afugenta alunos

Recentemente foi divulgado o resultado do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para o Ensino Médio. Entre as muitas discussões decorrentes dessa divulgação, destaco este artigo de Sabine Righetti: “Eu, que amo estudar, quase larguei o ensino médio”. De forma muito sincera, a autora explica sua desconexão com essa fase do ensino, um problema que ainda atinge muitos alunos.

“Deixei de ver sentido nas horas que passava nas aulas. Todos os dias, chegava em casa e fazia um balanço do que havia aprendido. Na maioria das vezes eu concluía que tinha aprendido coisas “inúteis” porque não via conexão daquilo com a minha vida”.

Ainda o por dentro e o por fora

A legislação brasileira preconiza o uso de apenas um caixa na contabilidade oficial. No entanto, as piores práticas que vem sendo reveladas pelas investigações da operação Lava Jato mostram que existe um outro mundo, que navega do “caixa 2” ao “caixa 8” em função da complexidade e necessidade de seus usuários. Tem até Ministro de Estado defendendo uma lei de anistia de “caixa 2” para políticos, esquecendo-se que existe legislação eleitoral e tributária que criminaliza esse tipo de situação. Nesse sentido, vale a leitura do artigo “Do caixa 2 para o caixa 1”, de Luis Francisco Carvalho Filho. Para ele, a contabilidade paralela está se tornando uma modalidade arcaica de delinquência e cada vez mais difícil de praticar.

“A festa acabou.

Tratados internacionais, políticas de “compliance” em corporações empresariais, exigências de comunicação de movimentação atípica para órgãos reguladores como o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), sistemas de informática interligados e penas rigorosas para a lavagem de dinheiro reduzem drasticamente a viabilidade da circulação de ativos não contabilizados”.

Era meu melhor amigo

Quase todo mundo tem um caso para contar sobre um amigo, um parente ou um colega de trabalho mais chegado que lá um belo dia solicitou um empréstimo, um aval ou a aquisição de um bem na certeza de que tudo seria honrado conforme o combinado. Com crise ou sem crise, duro mesmo é descobrir que o que deveria ser feito não foi e a velha amizade “subiu no telhado”, ainda que algumas vezes acompanhada de desculpas imensamente criativas. Emprestar o nome é a quarta maior causa de “nome sujo” no Brasil, segundo esta matéria do portal Exame. Vale a leitura do artigo, que traz muitos dados interessantes e orientações para evitar problemas.

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Só incertezas

por Luis Borges 5 de outubro de 2016   Pensata

Se “a vida é um risco”, como diz um antigo ditado popular, o que e como fazer para atenuar as probabilidades de acontecer o pior?

Faço essa pergunta a propósito de um recente acontecimento ligado a uma questão de saúde envolvendo uma pessoa muito querida em meu viver. Penso que isto pode acontecer com qualquer pessoa, mas o impacto para quem está no dia a dia é muito maior, justamente por se tratar de quem participa e vive numa sincera e duradoura relação de amizade. Tudo vai muito além da natural solidariedade humana.

O fato a que me refiro aconteceu na madrugada da segunda-feira 19 de setembro, quando a jovem senhora sentiu-se mal, mas não chamou ou não conseguiu chamar alguém àquela hora. Ainda bem que pouco depois a família percebeu a situação. Buscou-se um rápido atendimento hospitalar, não sem as dificuldades e obstáculos do nosso sistema de saúde. Nesse caso foi mais rápido conseguir um atendimento pelo SUS Fácil do que pelo plano de saúde, com suas barreiras e limites técnicos.

Ao longo daquele dia os familiares e amigos mais próximos foram se inteirando das informações e, é claro, também houve atualizações nas redes sociais. No início daquela tarde o diagnóstico apresentado aos familiares foi do temido Acidente Vascular Cerebral (AVC) Hemorrágico. O prognóstico veio carregado de muitas possibilidades e condicionantes dentro de uma linguagem técnica, o que só fez aumentar as incertezas e angústias diante de um tempo que passou a se escoar lentamente. Expressões como “o cérebro está inchado” ou “é preciso verificar a extensão da lesão” ou ainda “o estado geral tem sua criticidade dentro de uma estabilidade” entre tantas outras passaram a fazer parte do cotidiano.

Decorridos vários dias do acontecimento, persistiam apenas incertezas, enquanto a jovem senhora prosseguia sedada, com o organismo buscando a seu modo absorver o que fosse possível até que chegasse o momento de outras intervenções.

Lá no fundo do coração, continuavam prevalecendo só incertezas apesar do realismo esperançoso, mas como é doído! Ao mesmo tempo, é o que está colocado para todos nós que partilhamos dessa amizade.

Escrevi os parágrafos acima no fim de setembro. Infelizmente, no dia 1 de outubro, Ruth Silva Magela de Ávila veio a óbito, para tristeza de todos nós que a perdemos.

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E agora, prefeitos?

por Luis Borges 3 de outubro de 2016   Pensata

A maioria dos municípios brasileiros já elegeu seus prefeitos. Para alguns, ainda há o segundo turno da disputa, que será definido apenas em 30 de outubro. Com a nova modalidade de eleições, de campanha mais curta e sem o dinheiro outrora doado pelas empresas privadas, cada um se mostrou como pôde e o resultado é o que está aí.

Mas e agora, prefeitos? O que fazer e como fazer para solucionar todos os problemas dos municípios?Faltando três meses para a posse e início do mandato de quatro anos, imagino que os novos prefeitos passaram a conhecer esses problemas pelo menos a partir de julho e que os prefeitos reeleitos já os conhecem de sobra. Muitos também já devem estar dizendo que o município está quebrado, que a crise econômica ajudou a arrecadação a despencar e que os gastos obrigatórios continuam sempre crescentes. É importante lembrar que todos já estão preocupados com o pagamento das dívidas eleitorais, o preenchimento dos cargos de recrutamento amplo, a formação de uma coalisão partidária para a sustentação política na Câmara de Vereadores e, quem sabe, com algum tipo de sistema para gerenciar os negócios do município.

Fonte da imagem: site do TSE

Fonte da imagem: site do TSE

O que esperar dos eleitos? Sinceramente eu esperaria também que o prefeito seja uma liderança de tal porte que a população tenha nele uma referência rumo ao crescimento e desenvolvimento do município, ainda que a estratégia para o momento seja a de sobrevivência. Se o conflito é a essência da política caberá às lideranças, entre elas o prefeito, encontrar as soluções para os problemas existentes ou que forem surgindo. É preciso também que todos estejam atentos para não permitir que a chegada ou continuidade no poder seja apenas encarada como parte de um projeto de poder.

Também é inadmissível permitir a acomodação de um prefeito tendo como desculpa que a crise econômica está muito brava, que o crescimento econômico ainda vai demorar um pouco para voltar ou que tudo depende só da aprovação do teto dos gastos públicos, da Reforma Previdenciária, Trabalhista, Política, Tributária… Não dá para se esquecer que, por piores que sejam algumas propostas apresentadas ao eleitor até a semana passada, terminada a eleição é hora de mostrar como tudo será feito. Se o blefe foi grande ou se o programa no papel aceitou de tudo, ainda dá tempo de trabalhar com planejamento, com recursos finitos e também com simplificação de processos, combate ao desperdício, qualidade, produtividade e avaliação de resultados, por exemplo.

Finalmente espero que o prefeito saiba que as coisas fáceis já foram feitas e que para ele só ficaram as difíceis, assim como para todos nós que almejamos viver dignamente e dentro das regras de uma democracia participativa. E nunca poderemos nos esquecer de que a gestão é fundamental para a solução dos problemas, ainda que eles sejam priorizados em função dos recursos existentes, mas com a necessária e obrigatória transparência.

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