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por Luis Borges 6 de novembro de 2016   Vale a leitura

Envelhecer

Nas 24 horas de um dia ou nos 7 dias de uma semana são muitos os temas e as necessidades que povoam as nossas pautas com ocupações e pré-ocupações. Em função de várias causas muitas coisas acabam não sendo feitas, mas continuam aparecendo em nosso carrossel na expectativa de que poderão acontecer num outro tempo mais favorável. Mas quando será possível isso acontecer? Mirian Goldenberg mostra a sua visão sobre essas possibilidades no artigo Não é necessário esperar a velhice para ser você mesmo publicado pela Folha de São Paulo.

“Muitos acreditam que só mais velhos irão conquistar a liberdade e a sabedoria para aproveitar melhor o tempo e, assim, parar de tentar responder desesperadamente às expectativas e demandas dos outros.

Aprendi com meus pesquisados a me fazer duas perguntas fundamentais:
O que eu quero ser e fazer quando envelhecer? Por que não posso ser mais livre para “ser eu mesma” desde agora?”

Evasão

O acesso ao ensino superior nas escolas privadas foi muito incentivado nos últimos anos, principalmente no âmbito dos programas federais Prouni e Fies. O volume dos recursos financeiros aplicados acabou também reforçando o caixa dos investidores desse segmento da educação, mas a persistente recessão econômica já implicou no encolhimento dos programas governamentais. Agora os grupos investidores buscam tomar medidas para atenuar a evasão escolar e a queda nos resultados de seus negócios.

Alguns exemplos do que está sendo feito nesse sentido são mostrados no artigo Faculdades investem no lado emocional para reter alunos, publicado na Folha.

 “Na Kroton, gigante do setor, o índice chega a 35%. Para enfrentar o problema, a universidade iniciou neste ano três ações para desenvolver habilidades sociais e emocionais. Entre elas, está o incentivo ao desenvolvimento de “projetos de vida” pelos alunos. Uma plataforma informa, por exemplo, qual o ganho salarial que ele pode ter a cada ano a mais de graduação.

A evasão tem sempre dois pilares declarados: dificuldade de pagar e de acompanhar o curso. Mas, num diálogo mais profundo com o aluno, vemos que há falta de resiliência”, diz Mario Ghio, vice-presidente acadêmico da Kroton. Para estimular os novos alunos, a instituição também incentiva veteranos a “adotá-los”. A atividade pode contar como crédito complementar”.

Demissão próxima?

Não está nada fácil se garantir no trabalho em meio à crise que solapa os negócios públicos e privados. De uma maneira ou de outra tem sobrado para quase todo mundo. Mas como perceber os sinais de que a coisa vai sobrar para nós, que sempre achamos que o ruim só acontece com os outros? Uma interessante abordagem é feita por Cláudia Gasparini no artigo Estes são os sinais de que sua demissão está próxima, publicado pela Exame.com.

“Para evitar que o medo alimente a ameaça, é importante distinguir situações imaginárias de evidências concretas — tudo com a óbvia ressalva de que é impossível prever o futuro, afirma Isis Borge, gerente da consultoria Robert Half. Para começar, diz ela, faça uma avaliação do seu ambiente. Como vai a saúde financeira da empresa onde você trabalha? Qual tem sido a frequência das demissões? Elas são pontuais ou atingem departamentos inteiros? Os cortes são motivados pelo baixo desempenho desses funcionários ou servem para enxugar os custos fixos do negócio? As respostas podem indicar se os desligamentos são pontuais ou se refletem uma onda que pode chegar até você.”

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O feriado nacional de 2 de novembro marca o dia de finados, data em que adeptos de diferentes crenças religiosas dedicam mais intensamente o foco de suas lembranças e saudades às pessoas que fizeram parte de suas vidas. Apesar do tempo que escoa indelével, cada um de nós elabora de formas e durações diferentes a dor de cada perda. Buscar alento, forças e motivos para prosseguir também pode nos levar a abreviar um pouco a distância entre a dor e a saudade e, em função das diversas circunstâncias possíveis, compreender que a pessoa que morreu apenas partiu antes de nós. Nesse sentido, tomei conhecimento de um caso muito interessante, em função da solução dada para a continuidade das coisas da vida após uma perda inesperada.

No dia 11 de dezembro de 2013, por volta das 15 horas, a psicóloga Lorena Vale, então com 25 anos, dirigia seu automóvel durante uma chuva na rodovia Cândido Portinari, entre as cidades de Batatais e Franca, no estado de São Paulo. Seu destino era a cidade de Araxá (MG), onde se encontraria com seus pais Beto e Erci, dos quais era a única filha. De repente e inesperadamente – como sempre acontece, ainda que se discutam as causas do efeito – houve a colisão entre o carro de Lorena e um caminhão. Ela veio a óbito quase que instantaneamente e podemos imaginar todo o sofrimento que veio a seguir para todos os seus familiares e amigos.

Fotos: Elayne Pedrosa / Arquivo da família

Fotos: Elayne Pedrosa / Arquivo da família

A superação da perda foi e continua sendo muito difícil para a sua mãe, que é ex-radialista e professora aposentada. Mas na virada do ano de 2015 para 2016 floresceu a ideia luminosa que já estava sendo cultivada para manter viva a lembrança de sua filha. As saudades e energias da mãe foram canalizadas e o tempo fortemente dedicado para criar e colocar em ação o Espaço VIVALÓ. A missão do Espaço é contribuir na solução de demandas de pessoas de diferentes idades em busca de apoio nas áreas de psicologia, pedagogia, saúde, artes, orientação profissional e iniciação musical. A iniciativa conta atualmente com a participação de profissionais voluntárias, que doam algumas horas semanais em suas áreas de especialidades para atender as pessoas que procuram os serviços. A busca por vagas tem sido bem maior que a capacidade de atendimento e por isso mesmo já existe fila de espera em todas as modalidades e também a consciência do finito tamanho do espaço. Afinal de contas, o Espaço VIVALÓ funciona em ambiente cedido pela própria família, no Centro de Araxá, e sua sustentabilidade é garantida pelas próprias voluntárias que lhe dão vida participando de maneira efetiva e afetiva. A mãe de Ló se sente hoje bem mais fortalecida diante de tantas saudades e lembranças, mas também com muita energia e motivação, que vêm de dentro do coração, para melhor prosseguir com sua contribuição à pessoas que também querem melhorar suas vidas.

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Após a aprovação da PEC-241, que estabelece um teto para os gastos públicos federais, o Presidente da República e sua base de parlamentares no Congresso deverão priorizar a negociação e votação da Reforma da Previdência Social. Apesar de falada e cantada em prosas e versos como parte importante da solução para o equilíbrio das contas públicas, muitos de seus aspectos ainda não foram explicitados com a necessária clareza para a melhor compreensão de todos os envolvidos e interessados no tema. Em última instância, a Reforma interessa a toda a nação, que de uma forma ou de outra é parte de sua sustentabilidade e beneficiária do investimento feito no sistema. Em meio à tantas tecnicalidades – que também são importantes – versando sobre idade mínima para aposentadoria, tempo mínimo de contribuição ao sistema, pensões por morte e valor do teto máximo para os benefícios entre diversos outros, sugiro uma atenção especial para o montante de dinheiro que caberá a cada pessoa no frigir dos ovos.

Devemos fazer um exercício em função das nossas atuais condições de vida para projetar como será possível manter um determinado padrão após a aposentadoria. O seu valor será suficiente ou uma poupança terá que ser feita o quanto antes para ser um complemento da renda mensal necessária a essa etapa da vida? Diante de necessidades como as do pagamento de um plano de saúde suplementar, aquisição de medicamentos ou prestação de serviços de um cuidador de idosos, por exemplo, o rendimento do aluguel de um imóvel ou de algum tipo de aplicação financeira poderão fazer alguma diferença na situação vivida. E nessa hora não existem milagres, pois quanto pior, pior mesmo e solidariedade, ajuda de amigos e parentes e proteção do Estado são fontes de muitas incertezas e não de garantias necessariamente.

Dá até para imaginar também o que seria guardar 15% do que se ganha, desde que se esteja trabalhando apesar de todos os apelos do mercado capitalista, no qual prevalece a lógica do “consumo, logo existo”. Também não é demais lembrar que dos 32 milhões de pessoas aposentadas pelo Regime Geral da Previdência Social, que rege o setor privado, 22 milhões de pessoas recebem mensalmente o equivalente a um salário mínimo que hoje é de R$880,00. Os outros 10 milhões recebem até R$5.183,00 mensais, mas a média fica em torno de R$1.800,00 segundo dados do próprio INSS.

É claro que para os funcionários públicos estatutários dos três poderes no âmbito da União, estados e municípios ainda existe a aposentadoria com salários integrais cujo teto pode chegar a R$33.700,00 mensais fora outras especificidades em vantagens pessoais disponíveis nos portais da transparência do setor público. Segundo o DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), em 2014 existiam 3.162.523 servidores aposentados e pensionistas pelo Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) da União, Estados e Municípios. Mas, a prevalecer os balões de ensaio que continuam sendo lançados nos meios de comunicação, a futura Previdência Social será única para os trabalhadores da iniciativa privada e do setor público, pois o rombo do RPPS do setor público é muito grande e bem maior que o causado ao INSS pelo setor agrário.

O que nos resta é a certeza de que, infelizmente, só o dinheiro da aposentadoria não será suficiente para cobrir todas as necessidades dentro de certas especificidades. E agora, o quê e como fazer?

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“Nada existe em caráter permanente a não ser a mudança” dizia o filósofo pré-socrático Heráclito de Éfeso no ano 501 a.C, portanto há 2517 anos. Perceber que as mudanças estão em processo, ainda que embrionárias ou lentas, é algo que nos desafia sempre, tanto no plano individual quanto no coletivo. A partir dessas percepções fica mais fácil o nosso posicionamento ou reposicionamento em função das situações que precisamos enfrentar. Mas nem sempre percebemos com a devida agilidade os sinais que prenunciam mudanças significativas que estão chegando ou que já estão quase maduras.

Um caso bastante interessante e cujos sinais já começam a gritar é o da obrigatoriedade de se votar nas eleições para os poderes executivos e legislativos da União Federal, estados e municípios brasileiros. Parto da premissa de que votar é um direito e não um dever do cidadão. Nesse sentido, ao exercitar sua cidadania, ele tem o livre arbítrio para decidir se comparecerá a uma seção eleitoral, se escolherá a legenda de um partido político, com ou sem candidato específico, ou até mesmo se votará em branco ou se anulará o voto. Ainda que o voto seja obrigatório desde o Código Eleitoral de 1932, portanto há 84 anos, é preciso perceber que a partir das eleições de 2012 tem crescido mais acentuadamente o desinteresse pelo processo eleitoral, o que se reflete no expressivo aumento das abstenções. Se a elas se somarem os votos nulos e brancos poderemos chegar no primeiro turno das eleições municipais de 2016 a algo em torno de 40% de eleitores que simplesmente deixaram de escolher alguém. Ainda assim, para efeitos da democracia representativa, prevaleceram apenas os votos válidos para a definição dos eleitos.

Outro sinal importante foi mostrado por pesquisa do Datafolha, na qual 61% dos eleitores entrevistados se manifestaram contrários à obrigatoriedade do voto. E mais, em 88% dos países da Terra que afirmam praticar a democracia o voto não é obrigatório e, ainda assim, o comparecimento às urnas varia de 50% a 90% dos eleitores segundo dados do ACE Project.

Os ainda defensores do voto obrigatório argumentam que ele é importante para aumentar a consciência política da população. Se isso fosse uma verdade absoluta o Brasil já teria resolvido a maior parte dos seus problemas políticos, econômicos e sociais ao longo desse quase um século de voto obrigatório. Acredito que o fortalecimento da cultura política do país depende muito mais do aumento da disseminação do conhecimento advindo de um salto na qualidade da educação a partir da base e da busca de soluções para a enorme desigualdade econômica, o que contribuirá para a superação de tantas mazelas do nosso estágio atual de desenvolvimento. Não adianta tentar esconder com o voto obrigatório as reais causas que impedem ou dificultam boa parte da população de conhecer seus direitos ou compreender e se interessar pelo que acontece no mundo da política.

E você, o que pensa sobre o fim do voto obrigatório e da prevalência apenas do direito de votar?

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A discussão, negociação e votação da PEC 241, proposta de emenda constitucional que propõe um teto para o orçamento dos gastos públicos federais e sua correção anual por um índice inflacionário do período, está mexendo com as expectativas e percepções de boa parte da sociedade brasileira, notadamente dos grupos mais mobilizados politicamente. Até que o Governo Federal surgisse com essa “carta na manga”, o país passou antes pelo crescimento do PIB de 7,5% em 2010, que recuou para 2,3% em 2013 e para 0,1% no ano eleitoral de 2014. A crise política, instalada em função da disputa pelo poder central e alimentada pelo fracasso na implementação da Nova Matriz da Política Econômica, contribuíram fortemente para a recessão econômica de 2015, que gerou um PIB negativo de 3,8% e a estimativa de outro índice negativo de 3,2% para 2016. O momento de brutal e prolongada recessão econômica é também embalado por 12 milhões de desempregados, déficit de 170 bilhões de reais nas contas públicas para o ano em curso e queda real na arrecadação federal que já passa dos 10% ao ano. Como criar, recriar ou aumentar tributos ficou cada vez mais insustentável politicamente perante a sociedade só restou aos governantes procurar novas soluções criativas, e até excessivamente criativas, para se safar da quebradeira, tanto financeira quanto social.

Uma das saídas mais simples ainda tem sido bastante ignorada ou mesmo negada pelos políticos, tecnocratas e outros membros dos três poderes da república. Eles insistem em manter os dedos com todos os seus anéis, sendo que alguns deles ainda querem mais anéis, mas não querem discutir a qualidade dos gastos públicos. Sempre foi mais fácil aumentar os gastos, independente do crescimento ou decréscimo da arrecadação, pois bastava uma canetada para aumentar os tributos e cobrir a gastança. Tudo isso exige nesse momento uma obrigatória observação e análise sobre a qualidade dos gastos públicos. Uma olhada inicial com um mínimo de foco mostrará a destinação do dinheiro passando por mordomias, privilégios, desperdícios e situações nababescas que contrastam e coexistem na constitucional harmonia e independência entre os três poderes.

A qualidade dos gastos também não resiste muito quando se questiona os financiamentos públicos a juros subsidiados, a renúncia fiscal de impostos e contribuições, a passividade perante as grandes inadimplências, as fraudes, a corrupção estrutural  bem como a baixa efetividade da gestão dos negócios do Estado, descompromissada com a integridade nos processos que levam à maximização dos resultados esperados. Dá para imaginar as perdas decorrentes de 5 mil empreendimentos federais atualmente paralisados no país?  E quanto economizar – ou deixar de perder – com uma estrutura organizacional que cortasse pela metade os cargos de direção e assessoramento existentes atualmente em todas as esferas do poder federal? Para aprofundar o foco e enxergar ainda melhor outras distorções que arrombam as contas públicas é só olhar os gastos com remunerações e vantagens que excedem o teto salarial de R$33.700,00 mensais, auxilio-moradia de R$4.370,00 mensais e outros penduricalhos, sem incidência de imposto de renda, além das aposentadorias e pensões de valor integral no Regime Próprio de Previdência Social. Em síntese, o valor das aposentadorias do serviço público é dez vezes superior às do setor privado, regido pelo INSS.

Se houvesse mais transparência e honestidade intelectual nesse nosso capitalismo tardio, apesar de todos os pesares é bem provável que ainda sobrariam recursos financeiros diante de uma gestão minimamente racional e equitativa. No momento continua fundamental conhecer bem todas as variáveis envolvidas. Se o orçamento precisa ser sustentável, inclusive também nos estados e municípios, é preciso muito preparo para enfrentar e negociar o que caberá às partes envolvidas. A arrecadação de tributos não comporta as despesas e, mesmo que comportasse, a qualidade dos gastos públicos continuaria necessitando de reavaliação. O Brasil, essencialmente, só encolheu no crescimento, mas não na gastança e no desperdício. É como se o rio estivesse cheio. Mas as pedras estão à mostra.

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O silêncio dos olhos de luz

por Luis Borges 24 de outubro de 2016   Alguma poesia

O caminho rumo à luz
contava com a luz
para iluminar a trajetória,
até que as contas de luz
não mais fizessem questão
da luz sempre buscada
na estação da terra.

Mas de gota em gota,
e de conta em conta,
o claro foi se escurecendo
e os olhos de luz se silenciaram
por não ser mais necessária
a luz da terra,
muito embora todo o caminho
continue a ser trilhado na luz
ainda que seja apenas o alento possível
na plenitude da imaginação
que tão bem conhece
o universo do imaginado.
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Vale a leitura

por Luis Borges 23 de outubro de 2016   Vale a leitura

Quando o consumidor passa dos limites

O cliente tem sempre razão? Quando a reclamação passa do limite, se tornando ofensa, calúnia ou difamação, inclusive nas redes sociais, o caso pode parar na justiça e o consumidor pode sair perdendo. O artigo Cliente tem sempre razão? Empresa também pode ser indenizada por dano moral traz bons esclarecimentos sobre o assunto.

Happy hour

Uma situação chata, às vezes até constrangedora, acontece quando trabalhamos na equipe de um chefe que gosta de reunir a equipe para happy hours fora do escritório e do horário de expediente. O problema é que nem todos se sentem à vontade para participar de tais encontros ou para lidar com colegas que exageram na bebida alcóolica, entre outras situações. Sempre fica a dúvida: posso recusar o convite do chefe para o happy hour?

Essa resposta da coluna “Divã Executivo”, do Valor Econômico, traz uma abordagem interessante sobre as relações das pessoas com o trabalho e também entre si mesmas no ambiente em que ele se desenvolve.

“O trabalho é, portanto, fonte de identidade pessoal. Trabalho é fundamental no equilíbrio emocional e na busca da felicidade. Explique ao seu chefe que você não gosta muito de festas e nem de happy hours. Mostre para ele que, apesar disso, você quer fazer parte do grupo, quer ser importante para a empresa. Para ser um bom líder, ele deverá entender e respeitar suas escolhas”.

O direito de morrer em paz

Ao falar sobre a morte, algumas pessoas dizem que querem viver durante muito tempo, mas com qualidade de vida. O que pensar sobre esta afirmativa quando nos deparamos com situações que nos impõe diversos níveis de limites físicos, mentais ou mesmo o prolongamento da vida em estado vegetativo, amparado por avançadas tecnologias do campo da saúde? Crescem os adeptos da ortotanásia, prática de medicar apenas para alívio das dores bem como dispensar cuidados paliativos que permitam a morte natural, com acompanhamento de profissionais da saúde e familiares. A partir dessa ótica, recomendo a quem se interessar sobre o assunto o texto Por que o arcebispo Desmond Tutu luta pelo “direito de morrer”, publicado pela BBC Brasil.

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