Sol nascendo atrás de uma montanha arborizada

Foto: Sérgio Verteiro

Este foi o raiar do Sol no domingo de Páscoa, 20 de abril de 2014. Estávamos em pleno outono. A fotografia foi tirada no distrito de Areão, município de Itacambira, norte de Minas Gerais, que dista 518 km de Belo Horizonte.

Itacambira tem área de 1.788,52 km² e está a 1.480 m de altitude. São quase 5 mil moradores, exatos 4.982 habitantes segundo o Censo do IBGE de 2010. O PIB per capita é R$ 4.960,45 e o IDH é 0,668. A cidade conta com nove vereadores, sendo que o máximo permitido é de 11.

Nascer do Sol em Itacambira/MG

Foto: Sérgio Verteiro

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Terapia aos 60 – “Nasci de novo há menos de um ano, no consultório de um terapeuta”. Foi a fala de Maria Teresa, uma das entrevistadas da revista Época nesta matéria sobre terapia. Segundo a revista, geriatras, psicólogos e demais profissionais de saúde percebem uma procura maior pela atual geração de cerca de 60 anos.

Entreviste seu IR – O que a declaração diz sobre sua situação financeira no ano que passou? Veja o guia de Márcia Dessen, colunista da Folha, e analise sua vida financeira. Ela propõe quatro grandes eixos: quanto ganhei, quanto tenho, quanto devo e futuro. Quem sabe é hora de repensar o cumprimento das suas metas para 2014.

Falta comida no mundo? – O desperdício mundial de alimentos atinge 1,3 bilhão de toneladas por ano e 842 milhões de pessoas com fome. Como isso acontece?

Padrões estéticos desnecessários, logística de venda incorreta, prazos de validade incoerentes. Esses são alguns exemplos do problema do varejo. Entre os consumidores, o problema ocorre, principalmente, devido a má utilização dos produtos.

A previsão é de que sejamos 10 bilhões no mundo em 2050. Neste artigo o representante da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) no Brasil analisa o cenário atual e aponta mudanças necessárias.

Justiça tardia – Eduardo Costa já tratou sobre os feriados no poder judiciário em outro  texto indicado no Observação e Análise. Em nova investida, ele parte da fala de uma ministra do STF, creditando a morosidade da justiça ao excesso de recursos, para suscitar outras hipóteses. Leia aqui.

Futebol e política – O jogo das oitavas de final da Copa do Mundo em 28 de junho, em BH, será decisivo na opinião do colunista Vinícius Mota, da Folha. Política e futebol terão um encontro definidor, como ele explica neste artigo.

A eliminação precoce do Brasil colocaria em evidência a agenda negativa da competição: as escolhas perdulárias, os estádios bilionários que jamais serão lucrativos e a falácia dos legados urbanos.

A vitória do time de Felipão, se não seria bastante para reverter o quadro de desgaste na política, ao menos dividiria a atenção da sociedade por mais tempo. Já valeria um gol para Dilma, naquela que se insinua como a mais difícil campanha de reeleição presidencial desde que essa possibilidade foi instituída.

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As capivaras da lagoa da Pampulha continuam em plena evidência na mídia. Segundo matéria do jornal Estado de Minas de hoje, esses mamíferos roedores não são privilégio de Belo Horizonte.  A Wikipedia explica que eles estão presentes na maior parte do território brasileiro e em quase todos países da América do Sul.

Do ponto de vista da gestão, o caso das capivaras nos mostra como a Prefeitura de Belo Horizonte tem falhado por não observar alguns fundamentos. Um deles foi subestimar fatos e dados, o que impediu a percepção da anomalia que vinha ocorrendo na lagoa e que, por não ter sido tratada gerencialmente, acabou se transformando num problema crônico. A inércia, que facilita a cronificação do problema, também eleva o custo para sua solução no horizonte do tempo. Outro fundamento esquecido é aquele que afirma que quem não controla não gerencia, e a mídia tem mostrado que as populações de capivaras estão descontroladas, chegando a colidir em veículos na orla da lagoa.

Um terceiro fundamento está ligado à gestão de licitações e de empreendimentos. Nesse caso o contrato decorrente da licitação foi assinado em 31 de março deste ano. Em 8 de maio nada aconteceu de mais efetivo. Ainda não há destino para as 250 capivaras existentes na região. Também é bom lembrar a excelente capacidade reprodutora dos animais, que podem gerar de um a oito filhotes, uma ou duas vezes por ano conforme as condições climáticas e do ambiente. O resultado final é que o Secretário Municipal de Meio Ambiente todo dia fala alguma coisa, como que a ganhar algum tempo, mas resultado positivo decorrente da solução para o problema, nada. Quando a sua credibilidade acabar o jeito vai ser chorar, inclusive nas urnas eleitorais.

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Pampulha em evidência

por Luis Borges 7 de maio de 2014   Pensata

É praticamente diário na mídia de BH ver matérias sobre a Lagoa da Pampulha e seus arredores. São quase certeza de repercussão intensa.

Vamos partir do Mineirão. Um dos subtemas mais queridos é a reforma do estádio, transformado em arena. Me lembro que foi comemorado o fato de que o orçamento projetado para o empreendimento ter ficado próximo do realizado, segundo o Governo de Minas, que saudou efusivamente o feito. Ora, quem trabalha com um sistema estruturado de gestão de negócios sabe que isso não passa de uma obrigação.

Atravessando a avenida, chegamos ao Mineirinho. Nesse caso, a mídia trata da Feira de Artesanato que acontece no local, que foi desalojada recentemente. Descendo um pouco mais chegamos à Lagoa, que foi parte de dezenas de promessas de despoluição. Mas, até agora, o que vemos é que ainda há problemas com os esgotos vindo de Contagem e o mal cheiro que sai da água. O desassoreamento é um desafio, primeiro os resíduos foram para Santa Luzia, agora estão sendo depositados às margens do espelho d’água. Recentemente apareceu um novo problema, o risco da febre maculosa, com carrapatos e capivaras. O parque ganhou placas alertando para o problema.

A avenida Otacílio Negrão de Lima é local de caminhada, passagem e notícia por conta de acidentes, como este em que um carro capotou. Segundo o Detran-MG, há média de 112 acidentes por ano no local. O convívio é conflituoso entre ciclistas e veículos, são 7km de ciclovia e cerca de 18km de avenida.

Surgiu na Câmara Municipal a proposta de lei para fechar parte da pista da avenida aos domingos e feriados, para que as pessoas usufruam do local para seu lazer em perfeitas condições de segurança. Mesmo sem lei que determine, esse tipo de fechamento já acontece na cidade desde 2009 segundo o site da Prefeitura, na mesma avenida inclusive. De qualquer forma, o presidente da Câmara já solicitou audiência pública para discutir os impactos da medida. Deve ser na segunda quinzena de maio.

Fiquei a imaginar como ficaria a orla com a ampliação de tal medida. Pensei também nas causas de acidentes e na ciclovia, de traçado questionado na audiência pública de 29/04/2014 ocorrida na Assembléia Legislativa de Minas Gerais. Afinal de contas o espaço é o mesmo, mas a quantidade de automóveis, motocicletas e bicicletas cresceu exponencialmente nos últimos anos. Se uma das causas é o modelo de desenvolvimento brasileiro, focado na indústria automobilística que se beneficiou recentemente de redução do IPI e do crédito fácil, outra seria a indisciplina e imprudência de uma parte das pessoas. Basta observar e analisar certas atitudes, que evidenciam a falta de limites, a falta de noção do espaço do outro e o excesso de ansiedade. Isso para não entrar no mérito do tipo de substâncias, lícitas ou ilícitas, que se usa por aí, muito menos no mérito da dose.

Não sei se haverá defesa do fechamento total da pista, logo de cara, mas creio que, de qualquer maneira, nunca devemos nos esquecer de que tudo começa com a gente.

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1856 – Nasceu Sigmund Freud, psiquiatra austríaco e fundador da psicanálise.

1861 – Morreu o escritor poeta e músico indiano Rabindranath Tagore, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura.

1889 – A Torre Eiffel foi oficialmente aberta ao público durante a Exposição Universal, em Paris. No mesmo dia, os franceses reconheceram sua capital como Cidade Luz.

1967 – Tropas israelenses conquistaram o setor oriental de Jerusalém durante a Guerra dos Seis Dias.

1994 – Foi inaugurado o Eurotúnel, no Canal da Mancha. É por ele que passa o Eurostar, trem que liga as cidades de Londres e Paris.

1997 – A Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada.

2007 – Morreu Enéas Carneiro, médico brasileiro e Deputado Federal pelo Prona. Se tornou conhecido pelo bordão “Meu nome é Enéas”, que dizia em seu reduzidíssimo tempo de Propaganda Eleitoral Gratuita no rádio e na TV. Relembre uma dessas propagandas aqui.

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Logo na primeira comissão em que passou, o projeto do deputado mineiro Antônio Roberto (PV), que proíbe a cobrança de comissão de corretagem, foi rejeitado. O objetivo do deputado com a proposição é proteger os consumidores de uma prática que ele considera lesiva, principalmente no mercado imobiliário, segundo uma matéria do site da Câmara dos Deputados.

Não é o entendimento do deputado relator na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, onde o projeto foi rejeitado na reunião do dia 30/4. O relator, deputado Guilherme Campos (PSD-SP), entende que a corretagem é uma atividade regulamentada e legítima. Segundo ele, nada obriga o consumidor a comprar nessa modalidade. O projeto ainda vai passar por outras comissões e a tramitação pode ser acompanhada aqui.

Ao ler o projeto, penso na qualidade dos textos apresentados na Câmara dos Deputados. O deputado autor do projeto redigiu apenas três artigos, pequenos, focando em um ângulo da questão. Em síntese, olhou uma parte e se esqueceu do todo. No afã de proteger os consumidores de uma modalidade de venda, o deputado se esqueceu de citar outras formas de comercialização de um empreendimento imobiliário.

É muito comum que uma incorporadora venda imóveis com equipe própria, ou que coloque-os à venda por meio de uma imobiliária, que cobra comissão de corretagem em torno de 5%, incluída no valor total do imóvel.

O texto também sequer pensa na proteção dos consumidores diante das cobranças vorazes de despesas de cartório, como escritura, registro e emolumentos diversos, sempre reajustados e garantidos por lei.

Isso sem mencionar o imposto municipal, o ITBI – Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis. Em BH, o imposto aumentaria para 3% do valor do imóvel nesse mês de maio, mas foi suspenso pela justiça. Também se somam os custos de financiamento do imóvel.

Quanto mais complexa a sociedade, mais acentuada a importância das relações amparadas pelo mundo jurídico. Uma lei mal feita só incrementa a judicialização das relações. Por fim, também é claro que o lobby, de todas as partes interessadas no assunto, deve estar presente nas tramas e trâmites da casa elaboradora das leis.

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Como está a linha de cumprimento da sua meta passados mais de 120 dias do ano? O “ano novo, vida nova” nos estimula a fazer muitas promessas de mudanças e cartas de intenções. Na euforia da virada prometemos, mas nos esquecemos de pensar em como vamos cumprir, mesmo quem transita no mundo da gestão de negócios.

Gestão, aliás, é algo de que todos precisam, mas nem sempre sabem. É necessária para as pessoas no plano individual, nas organizações humanas em que atuam e na sociedade da qual fazem parte.

A promessa de ano novo é um objetivo, um alvo a ser atingido. Quando ganha um valor e um prazo, torna-se uma meta. Atingir essa meta é um desafio bem grande, mas possível de ser vencido. É por isso que toda meta precisa ser acompanhada de um plano de ação, detalhando as alternativas estratégicas necessárias para colocar o gerenciamento em movimento, rumo ao resultado esperando.

A linha da meta nos mostra, graficamente, o quanto se avançou em um determinado espaço de tempo na direção do resultado, em função das etapas do processo que deveriam estar cumpridas.

É pensando nisso e analisando diante do dinamismo da gestão estruturada, que sempre nos exige posicionamentos e reposicionamentos, que sugiro uma reflexão sobre os resultados que você já alcançou até hoje, dia 4 de maio, passados mais de 120 dias do ano de 2014.

Analise passado, presente e futuro, para verificar o que foi planejado, o que já foi executado e os respectivos resultados, além do que está pendente e quais serão os resultados.

Sem acompanhar o cumprimento das metas, corremos o risco de ser como Carolina, que ficou na janela, guardando tanta dor em seus olhos fundos, enquanto o tempo passou, como cantou Chico Buarque em sua música.

Ouça aqui: Carolina – Chico Buarque.

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