Paulo Vanzolini

por Luis Borges 18 de abril de 2016   A história registrou

A história registra, na segunda quinzena de Abril, o nascimento e a morte do médico, zoólogo e compositor Paulo Emilio Vanzolini. O verbete em sua homenagem na Wikipédia aponta que Vanzolini nasceu em São Paulo no dia 25 de abril de 1924. Faleceu na mesma cidade, em 28 de abril de 2013, três dias após completar 89 anos de idade. Foi diretor do museu de zoologia da Universidade de São Paulo e um dos idealizadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Fapesp.

Entre suas composições mais famosas estão Ronda, Volta por cima e Boca da noite. Aliás, a música Volta por cima teve enorme sucesso em 1963 na voz do cantor Noite Ilustrada, e contém os inesquecíveis versos “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima”. A letra completa segue abaixo:

Volta Por Cima
Fonte: Letras.mus.br

Chorei, não procurei esconder
Todos viram, fingiram
Pena de mim, não precisava
Ali onde eu chorei
Qualquer um chorava
Dar a volta por cima que eu dei
Quero ver quem dava
Um homem de moral não fica no chão
Nem quer que mulher
Venha lhe dar a mão
Reconhece a queda e não desanima
Levanta, sacode a poeira
E dá a volta por cima
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Enchendo a caçamba

por Luis Borges 15 de abril de 2016   A vida em fotografias

As caçambas usadas na coleta de entulhos da construção civil ou para o lixo domiciliar são encontráveis por toda Belo Horizonte, inclusive, é claro, no bairro de Santa Tereza. Em geral, as locações são feitas por três dias úteis consecutivos e na Zona Leste da cidade os preços são, em média, de R$180,00 para entulhos e R$250,00 para lixo.

Mas o que quero realçar neste texto é a rapidez com que uma caçamba é enchida. Não necessariamente pelo conteúdo de quem a contratou, mas pelas contribuições expressivas de vizinhos e não vizinhos. Se quem fez a locação não ficar esperto, poderá até ter dificuldades para colocar o seu próprio entulho ou lixo.

Fotos; Sérgio Verteiro

Fotos; Sérgio Verteiro

As fotografias acima mostram a riqueza das contribuições feitas numa rua de apenas um quarteirão no bairro de Santa Tereza. O locatário planejou o uso de duas caçambas, que seriam enchidas com entulhos de construção civil num prazo máximo de quatro dias e com sobra de espaço em função da quantidade de entulhos que seriam descartados. Entretanto o seu coeficiente de segurança não foi suficiente devido à quantidade e variedade de itens não previstos no planejamento que foram literalmente jogados na caçamba. O jeito foi contratar uma terceira unidade, que lá permaneceu por mais um dia. O gasto com o aluguel da caçamba orçado em R$360,00 acabou saindo por R$540,00. Observe com atenção nas fotografias que a primeira caçamba estava apenas começando a receber os entulhos, previstos devido à demolição de paredes e remoção de terra, e já tinha recebido uma pia e dois vasos sanitários de procedência desconhecida.

Como se vê, cada um se livra do que é indesejável em sua própria casa dando um “jeitinho”: colocando rápida e sorrateiramente na porta do outro, o que acaba se tornando o primeiro nível do bota fora. E já que é o outro que está pagando, melhor ainda!

Quem não quer ou não pode pagar um caçamba para fazer seus pequenos descartes pode procurar, em Belo Horizonte, as URPVs (Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes) da SLU. São locais que recebem terra, entulho, pneus entre outros itens até o limite de um metro cúbico por viagem. Mais informações aqui.

Ah! O caminho a ser percorrido é muito longo, exige muita força e paciência histórica de quem acredita que “essa terra ainda vai cumprir seu ideal”.

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Todo cuidado é pouco

por Luis Borges 13 de abril de 2016   Pensata

A segurança de pessoas e bens em imóveis, vias públicas e parques, por exemplo, é uma preocupação constante para todo cidadão. Para muitos, basta a sensação de insegurança para aguçar a paranóia ou até mesmo o pânico. Apenas reclamar dos governantes e das forças policiais, reivindicar agilidade do Poder Judiciário e Ministério Público ou ficar na expectativa de que mais presídios serão construídos para encarcerar os que não cumprem as leis não tem sido e não é suficiente para resolver o problema. Também podem ser paliativos os investimentos nas mais diversas modalidades de segurança eletrônica se as pessoas não tiverem uma atitude mais firme e focada nas questões ligadas à segurança. A autodisciplina será sempre fundamental para o cumprimento de todas as determinações contidas nos procedimentos padrão de segurança.

Na semana passada um pequeno e rápido descuido na entrada de um edifício típico de 6 apartamentos, modalidade 2 por andar e garagem no subsolo, foi o suficiente para que um ladrão esperto entrasse no do prédio. A mãe foi levar sua filha de 8 anos até o portão da rua, onde ela embarcaria num transporte especial rumo à escola. O detalhe que decidiu o jogo se deu após o acionamento do dispositivo para a abertura do referido portão, instalado dentro do prédio e antes da porta principal. Aqui é bom lembrar que a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte exige, para o bairro, uma distância mínima de 3 metros entre a parede frontal do edifício e o muro que faz divisa com a rua.

Acontece que o ladrão já estava à espreita e, ao ver o portão se abrir, caminhou rapidamente para dentro prédio. Quando a mãe passou por ele, pensou se tratar de alguma visita para o outro apartamento do primeiro andar. Após o embarque da filha, voltou para seu apartamento, onde deixara a porta da sala semiaberta. Percebeu que sua bolsa, com todos os clássicos pertences, tinha desaparecido. Foi quando ela finalmente se lembrou da pessoa que havia passado por ela há poucos instantes na entrada. Em seguida foi até a garagem, onde quatro pedreiros que estavam trabalhando nas obras de reforma do prédio cochilavam após o almoço. Aí foi percebido outro detalhe. O portão da garagem estava destrancado e ligeiramente encostado. As câmeras do circuito interno mostraram que o ladrão saiu por ali. O resto da história é o que todo mundo sabe e, ainda bem, para consolo da vítima e de outras possíveis vítimas, não houve confronto  nem violência. Ficaram os transtornos dos bloqueios de cartões e documentos, a luta para se registrar um boletim de ocorrência na Polícia e a lembrança do acontecido sempre batendo intensamente na cabeça nos dias seguintes.

Mas o que restou mesmo foi a conscientização da necessidade de se mudar de atitude e a certeza de que tudo começa com a gente. Em situações como a que foi descrita acima não dá para simplesmente terceirizar a causa principal do efeito gerado.

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Viramundo em quê?

por Luis Borges 11 de abril de 2016   Música na conjuntura

Em que será que vai dar a crise política brasileira, que se arrasta que nem cobra pelo chão desde a campanha eleitoral de 2014? Se o conflito é a essência da política, onde estão os líderes e os formuladores estratégicos capazes de propor e negociar soluções para a paralisia e o confronto instalados no país?

As expectativas são muitas, como também são muitos os vácuos deixados pelo Poder Legislativo, que acaba jogando nas mãos do Poder Judiciário a responsabilidade de dirimir dúvidas e decidir passos a serem seguidos. Gritaria, intolerância, palavras de ordens e o tribunal da internet trazem boas amostras do grau de civilização e de acatamento das regras do jogo em nossa democracia representativa.

A decadência persiste na economia e agrava o social enquanto cada dia prossegue com as suas agonias, desafiando as esperanças de muita gente. Sonhar com soluções que sejam diferentes das mesmices de décadas e até séculos faz parte das incertezas que precedem as viradas que o mundo pode dar.

Já que nada é tão bom que não possa ser melhorado e nada é tão ruim que não possa ser piorado, em que resultarão as nossas certezas diante da verdade, da razão e da correlação de forças políticas? Só na base do “toma lá, dá cá” ou do grito não será possível virar o mundo em que muitos dos seus integrantes ainda estão adormecidos.

Para suavizar um pouco, mas também renovar nossas forças nessa conjuntura que exige estratégias de sobrevivência para indivíduos e grupos sociais, sugiro alguns graus de inspiração que podem vir da música Viramundo que Gilberto Gil compôs em 1968, portanto há 48 anos.

Viramundo
Fonte: Letras.mus.br 

Sou viramundo virado
Nas rondas da maravilha
Cortando a faca e facão
Os desatinos da vida
Gritando para assustar
A coragem da inimiga
Pulando pra não ser preso
Pelas cadeias da intriga
Prefiro ter toda a vida
A vida como inimiga
A ter na morte da vida
Minha sorte decidida

Sou viramundo virado
Pelo mundo do sertão
Mas inda viro este mundo
Em festa, trabalho e pão
Virado será o mundo
E viramundo verão
O virador deste mundo
Astuto, mau e ladrão
Ser virado pelo mundo
Que virou com certidão
Ainda viro este mundo
Em festa, trabalho e pão
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Vale a leitura

por Luis Borges 10 de abril de 2016   Vale a leitura

Sombras brasileiras

Para compreender o atual momento brasileiro precisamos de ter consciência e compreensão sobre algumas características que marcaram esses 516 anos do país. O Frei Leonardo Boff  fala da colonização, do genocídio indígena, da escravidão e da corrupção em seu artigo Quatro sombras que afligem a realidade brasileira atual.

“Uma sociedade montada sobre a injustiça social nunca criará uma coesão interna que lhe permitirá um salto rumo a formas mais civilizadas de convivência. Aqui imperou sempre um capitalismo selvagem que nunca se logrou civilizá-lo. Mas, depois de muitas dificuldades e derrotas, conseguiu-se um avanço: a irrupção de todo tipo de movimentos sociais que se articularam entre si. Nasceu uma força social poderosa que desembocou numa força político-partidária. O Partido dos Trabalhadores e outros afins nasceram desse esforço titânico, sempre vigiados, satanizados, perseguidos”.

Como seria na Suécia?

A operação Lava Jato já completou 2 anos de ação conjunta da Polícia Federal e Ministério Público, tendo como foco a apuração de denúncias de corrupção na Petrobras. Entre elogios, críticas e questionamentos das diversas partes envolvidas, um dos nomes sempre em destaque é o do juiz federal Sérgio Moro. Também o direito ao foro privilegiado para determinados cargos políticos forçosamente leva à necessidade de posicionamento do Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição Brasileira. Se aqui funciona assim podemos também tentar conhecer um pouco mais como seriam tratados casos semelhantes em países da Europa ou da América do Norte, por exemplo. Nesse sentido é bastante interessante a entrevista feita pela jornalista Claudia Wallin com Göran Lambertz, um dos 16 juízes da Suprema Corte sueca. Ela foi publicada pelo Diário do Centro do Mundo sob o título de Moro e Gilmar são impensáveis na Suécia, diz juiz da suprema corte sueca.

“É extremamente importante que juízes de todas as instâncias, em respeito à democracia e à ordem jurídica e constitucional, atuem com total imparcialidade. Caso contrário, não haverá razão para a sociedade confiar nem em seus juízes, e nem em seus julgamentos”.

Chefes Desagradáveis

Lidar com chefes dos mais variados estilos é sempre um desafio para o subordinado que precisa atendê-los, mas também conhecê-los melhor para sofrer menos. Este artigo de Lucy Kellaway, editora e colunista do Financial Times, explica Por que preferimos que chefes desagradáveis sejam horríveis sempre.

“De longe, o chefe mais difícil que já tive era um homem inspirador, moralmente íntegro. Eu o respeitava e aprendi muito com ele. O problema era que eu nunca podia prever qual seria sua reação diante das coisas”.

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Missão sem transparência

por Luis Borges 6 de abril de 2016   Pensata

A corrupção no Brasil está em altíssima evidência e discussão em função de seguidas revelações nas últimas duas décadas, com maior expressividade e volume notadamente a partir de 2014. São frequentes as afirmações que dizem ser a corrupção mais velha que a serra, que ela está impregnada na cultura do país ou mesmo que faz parte da índole de políticos e seus partidos financiados por tenebrosas transações nada republicanas.

As relações entre o público e o privado se complementam em profícuas ações de seus agentes nos papéis de corruptos, corruptores e beneficiários dos resultados alcançados.  Se nos altos escalões estão as grandes corrupções, raramente percebidas por auditorias e tribunais de contas, o que pensar das pequenas corrupções, que começam a vir à tona no microcosmos do cotidiano das pessoas? Qual é o impacto que tudo isso acaba trazendo às relações sociais de muitos daqueles que não se sentem em condições de mostrar os desmandos que vêem em seus locais de trabalho em função da sobrevivência imediata?

Fiquei sabendo de um caso que pode ilustrar um pouco uma situação dessa natureza. Trata-se de um grupo de pessoas católicas que realizam missões de evangelização em distritos de pequenos municípios. O trabalho começou há mais de 15 anos, com a participação de 80 missionários. Eles saíam da capital em dois ônibus, gentilmente cedidos pelo proprietário de uma grande empresa do setor, rumo às cidades escolhidas. Havia duas viagens por ano – na Semana Santa e na semana que antecede o dia da Padroeira do Brasil.

A cessão dos ônibus só era conhecida, inicialmente, pelo coordenador da missão, por seu assistente imediato e pelo gerente comercial da empresa. Mesmo assim, nos últimos cinco anos cada missionário pagava R$180,00 pelo transporte e R$30,00 pelo lanche a bordo do ônibus. Cada missionário levava, também, uma cesta básica para a família que o hospedava.

Durante a preparação para a primeira viagem do ano passado, um dos participantes ficou sabendo do caráter gratuito do ônibus ao longo de todos os anos de existência da missão. A informação espalhou-se rapidamente pelo grupo, mas ninguém se dispôs a questionar o coordenador, nem individualmente e nem em grupo. Os mais revoltados decidiram abandonar a missão já naquele momento. Outros fizeram o mesmo no segundo semestre.

O fato é que na Semana Santa deste ano, apenas 20 pessoas participaram da missão e, como que por encanto, não tiveram que pagar os R$180,00 da passagem. Entre os remanescentes do grupo circulou a informação de que o coordenador está à procura de doações vindas de outras empresas de boa vontade. Entretanto como nada foi perguntado, nada foi explicado sobre o destino dado ao dinheiro arrecadado ao longo de todo esse tempo, apesar da fértil imaginação de muitos. Aliás, o que mais se fala nesse momento é colocar uma pedra sobre o passado e tentar começar uma vida nova, com o grupo passando a ser dirigido por uma comissão de 4 pessoas, sem a presença do coordenador, mas contando com a participação do atual assistente.

Como se vê não é nada muito diferente do que acontece em outros escalões da República. A cultura é muito forte.

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Poesia, a voz da alma

por Convidado 4 de abril de 2016   Convidado

* por Sérgio Marchetti

“Quero falar de uma coisa. Advinha onde ela anda. Pode estar dentro peito ou caminha pelo ar.” (Milton Nascimento e Wagner Tiso).

Quero falar da poesia. Dizem que ela morreu. Que ninguém mais declama versos, nem se lembra dela. É que os tempos são outros – menos versados e mais proseados. Confesso que já tive uma paixão muito forte por ela. Andamos juntos na mesma estrada. Depois veio o tempo…

Lamento que não tenhamos mais a leitura de poemas, como faziam os alunos de antigamente. Sinto falta também de poetas. Eles eram um misto de homens e santos. Hoje, dizem que alguns desses homens eram chatos. Mas o mundo era melhor quando tínhamos mais poetas do que ladrões.

Quero chorar pela morte da poesia e prestar minha solidariedade aos poetas vitimados pelo vento devastador – efeito colateral da contemporaneidade. Sei que os mais jovens nem vão me entender, porém remeto minhas palavras àqueles que conheceram e que conviveram com a poesia. Ela foi cupido de muitos casais apaixonados. Era universal e serviu, tanto aos amores realizados como aos nunca correspondidos. Servia de catarse. Aliviava dores, sobretudo dores de amor. Possuía muitos trajes, várias formas e também deu voz aos insatisfeitos com governos e outras situações.

Confesso que não sei definir o que é poesia. Mas imagino que sua finalidade não era a de atacar e sim de conquistar, de exaltar. Seus alvos eram os corações das pessoas amadas. Os poetas eram os magos do amor.

“Poetas, seresteiros, namorados, correi/ É chegada a hora de escrever e cantar/ Talvez as derradeiras noites de luar …” (Gilberto Gil)

O que era poesia? A pureza das donzelas? O respeito ao próximo ou os versos inteligentes de outrora? Talvez tudo isso fosse poesia. No seu período de esplendor, a poesia tinha variadas linguagens que veneravam um amor ideal. Sei, caros leitores, que isso tudo é apenas fantasia. Então a poesia é uma ilusão? Penso que em parte sim. E este pensamento está representado nestes versos:

“o poeta é um fingidor/ e finge tão completamente/ que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente…”  (Fernando Pessoa, psicografado).

Detalhe da casa de Fernando Pessoa, em Lisboa (Portugal). | Foto: Marina Borges, set. 2013.

Detalhe da casa de Fernando Pessoa, em Lisboa (Portugal). | Foto: Marina Borges, set. 2013.

Convenhamos, pense em você, seu traje de executivo não é uma fantasia? Sua maquiagem não é uma forma de se fantasiar? A vida é ilusão, “é o sopro do criador numa atitude repleta de amor” (Gonzaguinha).

A poesia, se estivesse em uso, provavelmente poderia atenuar os “sapos” que engolimos em nossa rotina do dia-a-dia. Antes se fazia poesia. Hoje se faz terapia.

“O imposto, a conta, o bazar barato/ O relógio aponta o momento exato/ da morte incerta, a gravata enforca/ o sapato aperta, o país exporta/ E na minha porta, ninguém quer ver/ Uma sombra morta, pois é, pra quê?”(Sidney Miller)

Dizem que ser poeta é ser “brega”. Mas antes era característica de destaque social e cultural. Havia o poeta do bem. Havia o poeta do mal. Também havia o poeta ruim. Oscar Wilde, o talentoso escritor irlandês, disse que “os verdadeiramente grandes poetas escrevem a poesia que não conseguem viver; já os poetas medíocres vivem a poesia que não conseguem escrever – por isso são tão encantadores”.

Com tudo isso eu afirmo que a poesia pode ser ressuscitada. “Mas há que se cuidar do broto pra que a vida nos dê flor e fruto”. (M.N. e W.T.).

* Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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