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por Luis Borges 1 de dezembro de 2016   Vale a leitura

Reforma ou revolução no Ensino Médio?

A reforma do Ensino Médio proposta pelo Governo Federal através de medida provisória, e não por projeto de lei como muitos queriam, continua causando grandes discussões num ambiente cheio de divergências e alguns graus de intolerância de quem só se pauta pela polarização das visões. Tanto nesse tema quanto em diversos outros que estão indo e vindo na conjuntura vê-se pouca ousadia diante das necessidades de mudanças que vão muito além de pequenas e cosméticas reformas.

Um bom exemplo de mudança “pra valer” é descrito por Sabine Righetti no artigo Finlândia deve acabar com as disciplinas escolares até 2020, publicado pelo blog Abecedário. Algo semelhante seria imaginável no Brasil ou ainda é cedo? O benefício seria maior que o custo?

Caixa preta da saúde

A saúde está sempre em evidência na imprensa e nas redes sociais, principalmente em abordagens negativas. Surge de tudo um pouco, desde dúvidas sobre o diagnóstico de uma doença dado por apenas um profissional até o grau de detalhamento de uma fatura de internação hospitalar ou a cobertura de um plano de saúde suplementar. O modelo mais se assemelha a uma caixa-preta, na qual se movimentam diversos grupos de interesse, todos focados nos resultados, inclusive os financeiros, que estão buscando. As práticas não são necessariamente as melhores, mas o sistema faz a engrenagem rodar para todos os segmentos.

Um pouco dessa lógica é mostrada por Cláudia Collucci no artigo Falta de transparência move o motor das fraudes na saúde.

“Os hospitais, por exemplo, poderiam começar por abrir suas contas, consideradas verdadeiras caixas-pretas, e os seus indicadores de qualidade, como taxas de infecção hospitalar, de mortalidade, de eventos adversos, de reinternação, etc. Cada hospital define hoje suas diárias, não há coerência dos valores cobrados e nem especificação dos produtos utilizados”.

Muda-te a ti mesmo

Não é nada fácil perceber e admitir que precisamos de fazer uma determinada mudança em nós mesmos. Mas digamos que conseguimos passar dessa fase de aceitação. Como fazer para mudar efetivamente?

Mirian Goldenberg relata sua experiência no artigo Mudar a si mesmo é difícil, mas, às vezes, necessário. Um trecho do testemunho:

“Já fiz um enorme esforço para mudar a minha natureza: tentei sair mais, encontrar mais frequentemente os amigos, ir a festas. Mas, por mais que eu me esforce, nunca é o suficiente. Sempre acabo recebendo a mesma acusação: “você não é uma pessoa sociável”. Tudo fica pior ainda quando sou comparada (ou me comparo) com mulheres que são naturalmente mais sociáveis e sabem como receber os amigos e a família”.

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