Reavaliar para melhor prosseguir

por Luis Borges 11 de abril de 2019   Gestão em pauta

Partindo da premissa de que os indivíduos, famílias, governantes e empresas têm metas para serem atingidas até o final deste ano já é hora de avaliar se a linha da meta caminha na direção do resultado esperado. Passados os tão emblemáticos primeiros cem dias do ano já é possível – e necessário – verificar as coisas que estão indo no rumo certo e as que precisam ter a rota corrigida. A proatividade deve ser permanente, pois o tempo não volta atrás.

Observando e analisando a conjuntura desse período e os cenários que se desenham extremamente mutantes em meio às tantas variáveis ganha relevância a avaliação do desempenho, que pode ensejar o reposicionamento estratégico durante o curso do processo. É importante, inclusive, avaliar se as metas são desafiadoras e difíceis de ser atingidas, mas não impossíveis ou mesmo malucas, inatingíveis e fora da realidade.

Não dá para deixar de lado o conhecimento gerencial a nos ensinar que “gerenciar é resolver problemas” e não negá-los ou ignorá-los. Gerenciar é atingir metas usando métodos e técnicas dentro de um sistema de gestão – e em todos os momentos, inclusive após cem dias de andamento de um processo qualquer. Aqui é importante lembrar sempre que sistema é um conjunto de partes interligadas, composto por centenas de processos, ou seja, um conjunto de causas que provoca um ou mais efeitos ou resultados. Um problema é um resultado indesejável de um processo, cuja causa deve ser removida. Mas, para isso, essa causa precisa ser percebida. Por isso, é fundamental fazer a avaliação periódica do plano de ação traçado para alcançar a meta. No caso de uma meta anual, inclusive para governantes e legisladores do país em início de mandato, fica claro que não dá para esperar o fim do ano e só então constatar que “deu ruim” o tão almejado sucesso.

Sugiro que a avaliação do andamento do plano de ação para atingir uma meta cumpra algumas etapas sequenciais bastante simples e objetivas, conforme o roteiro a seguir. Sempre com base em fatos e dados, sem “achismos”.

  • O que foi planejado;
  • O que foi executado;
  • Resultados qualitativos e quantitativos alcançados até o momento;
  • Pendências – análise das causas das pendências e suas consequências para o andamento do processo que levará ao resultado esperado;
  • Próximos passos, com a atualização dos planos de ação para atingir a meta estabelecida.

O desafio fica por conta da disciplina, constância de propósitos, foco, determinação e persistência para colocar em prática um modelo de gestão. Depende de cada um de nós e começa com a gente.

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