Curtas e curtinhas

por Luis Borges 3 de julho de 2014   Curtas e curtinhas

Rejeição – Imagine que você seja o diretor de gestão da marca do seu negócio, cargo que ainda é conhecido como diretor de marketing. Qual seria seu nível de pânico e choro ao perceber que, numa pesquisa, o seu principal bem apresenta rejeição de 40%?

IPI reduzido e os municípios – Mais uma vez os municípios brasileiros não foram consultados. E mais uma vez o  Governo Federal abriu mão da parte deles para manter as taxas atuais, reduzidas, do IPI de móveis e automóveis. O que restará ser feito pelos prefeitos que ousaram contar em seus orçamentos para os seis meses finais do ano com a alíquota de 7% do IPI e seus respectivos repasses?

Superávit e Déficit – A meta de superávit primário da economia brasileira, usada para ajudar a pagar as dívidas públicas, vem sendo empurrada para percentuais cada vez menores do PIB. Essa gestão tem sido feita de maneira tão descompromissada que, em maio, o país conseguiu chegar ao déficit primário explícito. Como o governo não consegue cortar custos, o jeito é tentar a via mais fácil, a do aumento dos impostos. Já tem economista, ex-diretor do Banco Central, propondo a volta da CPMF. Obviamente que em nova maquiagem, embalada pela contabilidade criativa.

A Caixa arranca – A Caixa Econômica Federal passou a cobrar a taxa de R$ 20,30 mensais a título de manutenção da conta corrente das pessoas jurídicas. A gestão não conseguiu esconder sua ruindade no combate aos custos. Claro que isso apenas se soma aos valores já cobrados na cesta de tarifas já praticada pelo banco social do Governo Federal. País rico é país sem pobreza.

El Niño – Será que está claro no planejamento estratégico do Operador Nacional do Sistema Elétrico que as águas do Oceano Pacífico estão sujeitas a um maior aquecimento devido ao fenômeno El Niño? Senão daqui a algum tempo vai aparecer autoridade falando em aumento de chuvas no Sul e de seca no Norte e Nordeste para justificar a geração de energia através das usinas térmicas. Aí só faltará ao gestor dizer ao país que R$ 80 a R$100 bilhões serão acrescentados às tarifas para cobrir aquilo que o planejamento não conseguiu enxergar a tempo. A história se repetirá como farsa, tragédia ou comédia?

Fim do lixão – A Política Nacional de Resíduos Sólidos tinha como meta o fim dos lixões a céu aberto no país em 03 de agosto de 2014. Como já se sabe, ela não será atingida. Mais uma vez será hora de se analisar as causas desse fracasso. Será que a meta foi muito maluca, inatingível a priori?

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