A vida em fotografias – Um lixão no bairro União
Neste bairro da região nordeste de Belo Horizonte a coleta de lixo domiciliar é às terças, quintas e sábados, que é feita por uma empreiteira da SLU – Superintendência de Limpeza Urbana. Como na maioria dos bairros da cidade, é claro que lá não existe coleta seletiva. O bairro fica próximo à avenida Cristiano Machado, atrás do Minas Shopping, e tem um lixão a céu aberto na encosta de um barranco bem próximo à Leroy Merlin, na esquina das ruas Arthur de Sá e Enoy. A população faz todos os tipos de contribuições para que o volume de bens lá jogados seja cada vez maior, assim como as sobras de alimentos e outros dejetos. Imagine quando chove! Frequentemente ratos, baratas, escorpiões, animais mortos, como gatos e cachorros, fazem parte do cenário. A cada 15 dias, em média quando fica tudo cheio, um caminhão aparece e faz a retirada dos entulhos. Como falta educação e consciência a muita gente, logo após a saída do caminhão começa a formação de um novo monte de lixo . Também pessoas de outros bairros passam em seus veículos e dispensam lá aquilo que não lhes serve ou não cabe em suas casas, até mesmo o lixo que não foi colocado pra fora nos dias e horários que foram definidos para a coleta. É claro que falta isso, falta aquilo mas também falta muita educação e campanhas permanentes de educação sanitária, inclusive para mostrar que não existe processo sem a cooperação de todos os envolvidos. Acredito que esse não é o único lixão da cidade e também não sei se o órgão gestor da limpeza urbana sabe, mas sei que quem não mede não gerencia e que quem não controla também não gerencia. Fico pensando no quanto se fala no belo horizonte e também nas pessoas que vêem esse lixão no seu horizonte.
Infelizmente ainda convivemos com este tipo de situação, apesar das diversas formas de coleta de resíduos de BH. Parece que a coleta domiciliar 3 vezes por semana e diárias em algumas regiões, a coleta seletiva também em algumas regiões uma vez por semana e a existência de mais de 20 URPV (Unidade de Recebimento de Pequenos Volumes) em todas as regionais ainda não são suficientes.
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É a velha história, na minha casa não posso acumular resíduos, mas no lote vago e em locais como teste pode. As pessoas que ainda praticam isso de situação esquecem que os roedores que se alimentam ali, amanhã estarão procurando comida nas residências destas mesmas pessoas.
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A fiscalização de BH sempre intensificou ações para se evitar este tipo de situação como campanhas educativas no local conscientizando a população da legislação e dos riscos que tal ação pode provocar e em alguns lugares mais críticos, a PBH implanta pontos limpos com placa educativa e mobilização social junto à comunidade no entorno.
Concordo com a matéria quando diz que não é só este local que existe este tipo de situação, mas outros tantos, o que vem comprovar a nossa total falta de colaboração com o poder público.
Caso mais crítico acontece no centro da cidade que é varrido 24 horas por dia e ainda continua cheio de resíduos por todo lado..