Curtas e curtinhas

por Luis Borges 24 de janeiro de 2019   Curtas e curtinhas

Dia do aposentado

Transcorre neste 24 de janeiro mais um Dia do Aposentado sem muito o que comemorar num país tão desigual. Basta lembrar que 22 milhões de aposentados e pensionistas que recebem um salário mínimo por mês passarão a receber R$998,00 a partir deste janeiro. Enquanto isso prossegue a falação sobre as propostas para a Reforma da Previdência Social, muito mais no setor privado e bem menos no setor público, sempre com os mais variados balões de ensaio. Quando será que surgirá uma proposta mais sistematizada que possa ser baseada em fatos e dados verdadeiros?

Sem correção na tabela do IR

Caminhamos para o final do primeiro mês de mandato do atual Presidente da República e nada de se falar em correção da tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte. E muito menos na redução da alíquota máxima de 27,5%, anunciada e desmentida no início do mês em mais uma “bateção” de cabeça ministerial. Na prática, a carga tributária prossegue sempre aumentando e tudo vai ficando por isso mesmo.

Penduricalhos do IPTU de Belo Horizonte

A guia de pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de BH vem sempre acompanhada de taxas que não são bem observadas pelos contribuintes. Uma delas é a taxa de coleta de resíduos, que varia em função da existência de coleta seletiva ou não. Também existe a taxa de fiscalização de aparelhos de transporte e até a taxa de expediente, cobrando R$4,60 pelo envio da guia.  Prestar atenção aos detalhes continua sendo um desafio permanente tanto para perceber o quanto que se paga pelo “condomínio da cidade” e para verificar o seu efetivo retorno em serviços de qualidade a cada cidadão.

Qual é a sua inflação?

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE, que mede a inflação oficial do Brasil fechou o ano de 2018 em 3,75%. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo mesmo instituto, ficou em 3,43% e serviu de base para os reajustes dos proventos dos aposentados pelo INSS que recebem acima de um salário mínimo.  Como a média mascara a amplitude de determinados preços é importante também perceber que a inflação varia para indivíduos, famílias e segmentos em função de cada perfil de consumo.

Basta verificar os aumentos anuais das passagens de ônibus urbanos que foi de 11% em Belo Horizonte, dos ônibus intermunicipais em Minas Gerais em torno de 6,7%, das mensalidades das escolas privadas variando de 8% a 11%, de alguns tipos de planos de saúde passando dos 20%… Como se vê é grande o desafio para conseguir um equilíbrio entre salários e despesas, pois as negociações salariais geralmente têm sido consideradas de sucesso quando conseguem reajustes corrigindo as perdas salariais pelo IPCA. E de perdas e perdas se acumulando ao longo dos últimos anos o poder aquisitivo vai ficando para trás numa correlação de forças cada vez mais desfavorável para quem vende a sua própria força de trabalho.

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Vale a leitura

por Luis Borges 20 de janeiro de 2019   Vale a leitura

Prender a atenção dos ouvintes

Imagino que muitas pessoas não estão tendo paciência nem tempo para ouvir os discursos de posse dos Presidentes, Governadores, Ministros, Secretários de Estado e Presidentes de Empresas Estatais que estão acontecendo nesta temporada de novos mandatos. A mesmice estrutural se repete na maioria deles, que se iniciam pelos cumprimentos de um a um dos componentes da mesa diretora do evento. Como fazer para mudar criativamente as formas dos discursos e conquistar mais atenção de possíveis ouvintes? É o que aborda Reinaldo Polito em seu artigo A oratória mudou, mas alguns oradores ainda falam como no século passado, publicado no Portal UOL.

“Se quiser impressionar os ouvintes, saia dos trilhos batidos. Surpreenda o público. Depois de elaborar cada etapa da sua apresentação, reflita: que mudanças eu poderia fazer nessa mensagem para que ela pudesse ser mais encantadora? Se eu estivesse na plateia, como eu gostaria de receber essa informação? Só o fato de você refletir sobre essas questões já será meio caminho andado na busca do tempero ideal para ser bem-sucedido”.

Significados que os cemitérios podem nos trazer

Não muito raramente encontro pessoas dizendo que não gostam nem de passar na porta de cemitérios e, muito menos, de pensar na possibilidade de entrar lá e circular pelas suas vias. Não fico tentando descobrir a causa de tanta rejeição. Por outro lado acabo pensando nas lembranças e significados que aquele espaço pode me trazer. Nesse sentido gostei muito do que Cláudia Costin escreveu em seu artigo Os cemitérios e o sentido da vida, publicado pela Folha de São Paulo.

A passagem nossa na Terra é rápida, e o tempo, “jogador ávido que ganha sem roubar”, fará com que dentro em pouco tudo nos diga “é tarde demais”, nas palavras de Baudelaire. Em outros termos, os cemitérios nos lembram do sentido da existência.

Muda-te a ti mesmo

Existem pessoas que, sempre no início de cada ano, fazem muitas declarações e promessas de mudanças que serão feitas em suas vidas ao longo dos meses. De repente o ano termina e o balanço dos resultados alcançados mostra uma enorme distância entre as intenções e os gestos. Ainda assim, vale a pena tentar mais uma vez, mas buscando identificar as causas do mais recente fracasso. Leia a interessante abordagem de Mariliz Pereira Jorge em seu artigo Resolução para 2019: deixar de ser trouxa, publicado pela Folha de São Paulo.

A falta de êxito nas minhas empreitadas se parece com a da maioria das pessoas, por um único motivo. A gente é trouxa. Somente nós, os trouxas, para tomarmos tantas atitudes estúpidas que são capazes de nos prejudicar, nos deixar infelizes e frustrados com nossa falta de habilidade para cuidar da pessoa que mais merece atenção e prioridade: nós mesmos.

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Perceba as pessoas com deficiência

por Luis Borges 17 de janeiro de 2019   Pensata

A Organização das Nações Unidas – ONU estabeleceu que 3 de dezembro é o Dia Mundial das Pessoas com Deficiência. Esta é uma das formas usadas para se chamar a atenção sobre a complexa arte do convívio social de todos os dias com as restrições que limitam as condições funcionais das pessoas. Segundo dados da ONU, chega a um bilhão a quantidade de pessoas no mundo que possuem algum tipo de deficiência de vários níveis e graus. Isto equivale a 15% dos habitantes do planeta Terra, que hoje é habitado por sete bilhões de pessoas.

No Brasil, o Censo do IBGE realizado em 2010 mostrou que, do total da população brasileira, 23,9% (45,6 milhões de pessoas) declararam ter algum tipo de deficiência. Dentre elas a mais citada foi a deficiência visual, que atingia 3,5% da população. Em seguida estavam as deficiências motoras, com 2,3%, as intelectuais (1,4%) e as auditivas (1,1%).

Estima-se que ao final de 2018 o Brasil possuía pouco mais de 6,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência visual, dos quais em torno de 582 mil com cegueira congênita ou adquirida ao longo do curso da vida.

Um dado interessante que também aparece em pesquisas sobre o tema é que em torno de 70% das pessoas com algum tipo de deficiência preferem não assumir que as possuem. Isso pode impedir, pelo menos às pessoas mais atentas, algum tipo de ação mais solidária diante das necessidades inerentes à deficiência. É claro que nesse e em outros casos de ajuda espero que a mesma seja respeitosa, não invasiva e sem causar constrangimentos.

O ponto para o qual quero chamar a atenção aqui é sobre o que e como fazer para aumentar a quantidade de pessoas que conseguem perceber que, em seu ambiente, podem estar presentes pessoas com deficiência. Podemos imaginar, por exemplo uma pessoa idosa, com deficiência motora e usando uma bengala caminhando na calçada rumo à entrada de uma instituição financeira. De repente passa por ela uma apressada pessoa digitando ao celular e, sem percebê-la, ainda tromba em sua bengala e prossegue caminhando sem notar que causou sua queda. Dezenas de outros exemplos podem ser citados, como a não percepção de alguém com autismo, uma pessoa falando muito alto com um deficiente visual a ponto de ser obrigado a lembrá-la que não é surdo, apenas enxerga mal ou mesmo um cadeirante tentando entrar num edifício não amigável em termos de acessibilidade.

Muitos ainda são aqueles que, plenos hoje, podem vir a adquirir no futuro uma deficiência que venha a exigir um pouco mais de solidariedade no convívio social.

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* por Sérgio Marchetti

Mais uma vez estamos diante do surgimento de um novo ano, após as celebrações do nascimento de Jesus. Sugiro que agradeçamos, pois ainda somos passageiros que permanecem no trem da vida.

“Já choramos muito/ Muitos se perderam no caminho…”

Somos sim, sobreviventes de uma nação que agoniza, mas que não se entrega, mesmo tendo sido tão ferida e vitimada por uma “epidemia” desastrosa e desumana que atingiu seus órgãos vitais. (“Terra… Sei que tão te maltratando por dinheiro”…). Mas dezembro é um mês que nos devolve a paz, faz nascer, junto às comemorações do aniversário de Jesus, um sentimento de fraternidade que nos acalma e nos inspira mais tolerância, mais amor, mais compaixão e perdão. Há no ar algo que nos remete à trégua. Por isso, os convido à reflexão. Pois, um ciclo se encerra e o mundo torna a começar, nos possibilitando a oportunidade de não errar ou de, pelo menos, errar em coisas novas, mas nas antigas não – porque permanecer no erro é uma confissão tácita de estupidez.

Intimo-lhes a meditar, refazer, reconstruir, alterar as rotas erradas e a adquirir foco. E lhes aconselho a ficarem em silêncio, como sugeriu Santo Agostinho, para que pudéssemos ouvir nossa alma. Sim, o silêncio é um remédio indicado para curar as dores mais profundas e ainda nos remeter ao nosso âmago.

Detesto ter que citar nomes de famosos que meditam. Sei que muitas pessoas serão persuadidas quando souberem que muitos que se tornaram milionários e celebridades, supostamente meditavam ou meditam. Queria que vocês, meus caros leitores, não fossem convencidos com base em valores materiais, mas apenas porque vocês podem ser mais felizes, saudáveis e terem controle de si mesmos, independentemente de terem uma gorda conta bancária. A vida não se resume nisso e, se alguém pensa que sim, eu o vejo como um rico muito pobre. Não estou louco. Vivo no mesmo mundo capitalista que vocês (que tornou as pessoas infelizes). O que pretendo demonstrar é que todos podem ser pobres de dinheiro, mas ricos de alma. Chega de futilidade num Brasil tão necessitado de cultura. A mediocridade, quando anda junto ao poder, é insuportável. As bocas comandadas por cabeças ocas exalam um cheiro fétido de discurso vazio. Mas voltemos ao apelo para que possamos ouvir os sons do silêncio. Só assim conheceremos o milagre de escutar a voz interior que, tal qual um poema de amor, surge serena e calma nos indicando atitudes mais assertivas.

Já ouvimos dizer que o cavalo não passa arreado duas vezes, nem que o trem da esperança abrirá a porta mais de uma vez para entrarmos. E, se não estivermos atentos, perderemos os dois e as oportunidades de mudança para melhor. Comecem por sentir muito pelo que erraram. Depois, se perdoem e perdoem os demais. Você, eu, nós, vós, eles – todos devemos nos perdoar e agradecer pela graça da vida. Ame-se e ame ao próximo.

Enfim, amigos virtuais, chegamos ao final de mais uma etapa. Tive a honra de contar com a sua companhia e sua paciência. Espero, sem querer ser prepotente, que os tenha feito refletir ou ao menos distrair por alguns instantes e, se não o fiz de forma coletiva, ou se apenas a uma pessoa pude ser útil, já considero minha missão cumprida e fico grato ao cosmos por ter me indicado um caminho, por mais simples que seja.

Meus prezadíssimos leitores, espero que tenham tido um Natal festivo com muitos abraços de energia e muitos beijos verdadeiros. E desejo que, se no decorrer do novo ano, acaso chorarem, que seja de alegria, pois estão terminantemente proibidos de deixar a tristeza entrar. Fechem as portas.

“Tristeza, por favor, vá embora”…

Pois, só poderá entrar quem vier trajando a alegria e trouxer no coração o brilho da esperança.

Que seja assim por todo o ano de 2019, com realizações de sonhos, plenitude de amor e união. Que a clareza do sol lhes traga a luz de um caminho cheio de flores e uma alma decorada de felicidade. E não tenham dúvidas:

“a lição já sabemos de cor, só nos resta aprender”.

* Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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Já estamos no oitavo dia do mandato do Presidente da República e dos governadores dos estados e do Distrito Federal eleitos em outubro do ano passado. Ficaram para trás as campanhas eleitorais no verdadeiro “vale tudo” pelo poder. Também já ficou para trás o período de transição entre mandatos. Mesmo que muitos ainda continuem no palanque eleitoral, esquecidos de que o jogo já começou enquanto muitos são os problemas crônicos que precisam ser resolvidos, é grande a expectativa pelo atingimento dos resultados esperados. Mas o tempo é finito e não existe espaço para desculpas, pois quem herda os cargos também herda os encargos.

Nesse sentido é fundamental que os eleitos trabalhem com um método de gestão pela liderança e não pelo comando, lastreado apenas em hierarquia e disciplina. Partindo da premissa de que gerenciar é resolver problemas, atingir metas e entregar resultados positivos torna-se essencial pensar sobre o método, o caminho, o passo-a-passo, a sequência que será usada para se solucionar os problemas – que são muitos. E se são muitos, quais devem ser os critérios para definir as prioridades para começar a busca de soluções levando-se em conta a gravidade, a urgência e os recursos finitos disponíveis?

Um método para a análise e solução de problemas deve partir da premissa de que o trabalho deve ser feito fundamentado em fatos e dados. É preciso lembrar que não existe substituto para o conhecimento e que a constância de propósitos é determinante. Nada de bravatas e desejos insustentáveis perante a realidade objetiva.

O primeiro passo do método de solução de problemas é a identificação do problema a partir dos fatos e dados que demonstram a sua efetiva existência. A identificação clara de um problema pode ser considerada como sendo até a metade de sua solução.

O método deve prosseguir com a fase de observação do que gera esse fenômeno (o problema). É o momento de levantar as mais diversas informações advindas dos fatos e dados, abordados sob diversos ângulos. Na sequência chega-se à fase de análise, que é determinante para a definição das causas que geram o problema, inclusive a causa fundamental.

Só após essas três fases – identificação do problema, observação e análise – é que se torna possível a elaboração de um plano de ação contendo as condições estratégicas, necessárias e suficientes para atingir a meta estabelecida para a solução do problema. A meta estabelecida deve ser sempre desafiadora e nunca maluca, inatingível.

Na sequência vem o momento da implementação das medidas propostas, da verificação da sua efetividade para atingir os resultados esperados e para padronização da solução proposta.

Quando os novos governantes completarem 100 dias em seus mandatos teremos uma boa oportunidade para avaliar os resultados alcançados. Espero que não seja “na bistunta”, pelo mero acaso, mas sim pelo uso do método que a boa gestão exige. Uma boa medida desse nível de resultados poderá vir de uma pesquisa de satisfação da população feita de maneira adequada por instituições de notória credibilidade.

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Natal todo dia

por Luis Borges 23 de dezembro de 2018   Música na conjuntura

O realismo esperançoso que faz parte do meu modo de ser e de ver as coisas também contribui para os meus sonhos que poderão virar propósitos, depois objetivos, que após ganharem valor e prazo se tornarão metas. Que as meditações e reflexões suscitadas pelo momento tornem-se cada vez mais constantes e permanentes no primado da ação.

Ouvir a música Natal todo dia, de Maurício Gaetani, composta em 2007 e cantada pelo grupo Roupa Nova pode ser um acalanto para embalar as mudanças de atitudes perante o necessário querer mudar que a vida nos impõe a cada dia.

O Observação & Análise entra em recesso a partir de hoje. As postagens retornam no dia 7 de janeiro. Desejo boas festas a todos os leitores e que possamos nos reencontrar em 2019.

Natal todo dia
Fonte: Letras.mus.br

Um clima de sonho se espalha no ar
Pessoas se olham com brilho no olhar
A gente já sente chegando o Natal
É tempo de amor, todo mundo é igual

Os velhos amigos irão se abraçar
Os desconhecidos irão se falar
E quem for criança vai olhar pro céu
Fazendo pedido pro velho Noel

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Se a gente é capaz de espalhar alegria
Se a gente é capaz de toda essa magia
Eu tenho certeza que a gente podia
Fazer com que fosse Natal todo dia

Um jeito mais manso de ser e falar
Mais calma, mais tempo pra gente se dar
Me diz porque só no Natal é assim
Que bom se ele nunca tivesse mais fim

Que o Natal comece no seu coração
Que seja pra todos, sem ter distinção
Um gesto, um sorriso, um abraço, o que for
O melhor presente é sempre o amor.


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Quem passou pela Rua Nefelina, mais precisamente nas proximidades do Beco do André, no Bairro de Santa Tereza na manhã da segunda-feira 10 dezembro viu que o tradicional lixão daquele local continua sempre crescente e cada vez mais exuberante conforme mostram as fotografias deste post.

Lixo acumulado na rua Nefelina, em Santa Tereza, no dia 10/12. | Foto: Sérgio Verteiro

Para efeitos comparativos, basta olhar esta postagem de 15 de janeiro deste ano mostrando o mesmo local.

Como se vê tudo continua como sempre esteve e o que só aumentou foi a quantidade e a variedade do que tem sido descartado naquele local. A sensação é de que o lixão está definitivamente incorporado à paisagem do bairro, sempre muito bem abastecido pela população independentemente do vento, do frio, do calor, da chuva e do Sol.

Ainda o lixo acumulado na Rua Nefelina, em Santa Tereza, no dia 10/12. | Foto: Sérgio Verteiro

Quando será que a Prefeitura de Belo Horizonte, sua coordenação Regional Leste e a Superintendência de Limpeza Urbana buscarão uma solução definitiva para esse problema crônico, como aconteceu no Bairro União que tinha problema semelhante?

É claro que a SLU mitiga o problema coletando o lixo local a cada sete dias. Mas assim que o caminhão passa começam iniciam as contribuições das pessoas para o ciclo dos sete dias seguintes conforme mostra a fotografia postada a seguir.

No fim da tarde do dia 10/12 a SLU limpou o local. No dia 11/12, já havia lixo acumulado novamente. | Foto: Sérgio Verteiro

Até quando conviveremos com tudo isso? Depende de nós e dos gestores municipais, que estão “governando para quem precisa”.

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