Desde final de junho e início de julho os ipês de Belo Horizonte começaram a florir mais intensamente. Vemos a cor rosa, mas o nome dessa espécie é ipê-roxo.

Ipê-roxo – Foto: Marina Borges

Ainda virão nesta temporada as flores nas cores rosa, amarela e branca.

Você já percebeu esse fenômeno ao olhar a paisagem de seu bairro ou na cidade de Belo Horizonte como um todo, e até mesmo na região metropolitana?

Ipê-roxo. Foto: Sérgio Verteiro

Ainda dá tempo de olhar bem, de prestar atenção e perceber nitidamente a exuberante beleza que a natureza nos proporciona, apesar de nem sempre termos a mesma reciprocidade com ela.

Ipê-roxo. Foto: Marina Borges

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Faz tempo que dona Lindalva Paiva cultiva um pé de jabuticaba no quintal de sua casa no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte. No início ele chegou na forma de uma muda e logo em seguida ficou 10 anos num grande vaso bem à frente do alpendre. A seguir ele foi transferido para uma área mais próxima do fundo do quintal onde já está por outros 10 anos e só tende a prosseguir. Agora o pé de jabuticaba já está bastante frutífero de julho para cá embora muitas jabuticabas já tenham sido colhidas. Estão bem docinhas.

Jabuticabas em Santa Tereza

Como se vê é apenas um pé, mas já faz a alegria de todos que freqüentam a casa, pois, aliás, todos gostam das jabuticabas e sua árvore.

Sabemos também que alguns outros quintais de Santa Tereza possuem um ou mais pés de jabuticaba. O bairro tem em torno de 16 mil habitantes segundo o IBGE.

Jabuticabas

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Este blog postou recentemente a pensata Uma atitude perante a manutenção. Aproveitando a abordagem do tema um leitor que observava atentamente a manutenção dos bens da cidade de Belo Horizonte nos enviou as fotografias deste post. Elas registram um ônibus que fez a linha 62 do Move no sentido Savassi – Estação Venda Nova no domingo 17 de novembro. O passageiro embarcou no coletivo por volta das 8h15 no ponto da Rua Itajubá, Bairro Floresta, rumo a Venda Nova.

Foto mostra teto sem tampa em ônibus do Move.

De cara ele simplesmente percebeu que as entradas e saídas de ar do teto estavam sem as respectivas tampas. Naquele momento ainda não chovia, mas se estivesse chovendo dá pra imaginar como seria o desconforto para os passageiros que estavam no interior do ônibus logo abaixo do teto destampado.

Obviamente que melhor seria ter o ônibus em plenas condições para ser usado em qualquer das condições ambientais para as quais foram especificadas a sua operação.

Ônibus do Move sem alçapão no teto.

Essa observação acabou trazendo ao passageiro, usuário do sistema todos os dias, outras lembranças de problemas no Move, como a indisponibilidade do ar condicionado. Como os outros usuários, ele vai levando.

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Quem passou pela Rua Nefelina, mais precisamente nas proximidades do Beco do André, no Bairro de Santa Tereza na manhã da segunda-feira 10 dezembro viu que o tradicional lixão daquele local continua sempre crescente e cada vez mais exuberante conforme mostram as fotografias deste post.

Lixo acumulado na rua Nefelina, em Santa Tereza, no dia 10/12. | Foto: Sérgio Verteiro

Para efeitos comparativos, basta olhar esta postagem de 15 de janeiro deste ano mostrando o mesmo local.

Como se vê tudo continua como sempre esteve e o que só aumentou foi a quantidade e a variedade do que tem sido descartado naquele local. A sensação é de que o lixão está definitivamente incorporado à paisagem do bairro, sempre muito bem abastecido pela população independentemente do vento, do frio, do calor, da chuva e do Sol.

Ainda o lixo acumulado na Rua Nefelina, em Santa Tereza, no dia 10/12. | Foto: Sérgio Verteiro

Quando será que a Prefeitura de Belo Horizonte, sua coordenação Regional Leste e a Superintendência de Limpeza Urbana buscarão uma solução definitiva para esse problema crônico, como aconteceu no Bairro União que tinha problema semelhante?

É claro que a SLU mitiga o problema coletando o lixo local a cada sete dias. Mas assim que o caminhão passa começam iniciam as contribuições das pessoas para o ciclo dos sete dias seguintes conforme mostra a fotografia postada a seguir.

No fim da tarde do dia 10/12 a SLU limpou o local. No dia 11/12, já havia lixo acumulado novamente. | Foto: Sérgio Verteiro

Até quando conviveremos com tudo isso? Depende de nós e dos gestores municipais, que estão “governando para quem precisa”.

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Estamos chegando aos momentos finais de agosto, o mês do mau agouro e das ventanias do inverno, estação do ano que sinaliza a proximidade de seu fim.  Vivendo e também sobrevivendo em meio a tantas preocupações e expectativas de soluções rápidas para tantos problemas prioritários que acabamos ficando com a sensação que o dia foi curto e que não deu para fazer quase nada. Prisioneiros também de nós mesmos, em nossa baixa capacidade de desparametrizar as coisas da cultura e do sistema político que se aguça nas incertezas eleitorais. Fica o desafio de encontrar pequenas válvulas de escape para aliviar tensões inerentes às lutas travadas. Afinal de contas, se tudo começa com a gente, como não nos dar por vencidos se não estivermos bem com a gente mesmo, por mais doído que seja ficar bem diante de tantos enfrentamentos? Que tal perceber o pôr do sol, pelo menos como um lenitivo para quem não trabalha num ambiente totalmente fechado na hora do crepúsculo? Também porque não dar uma quebrada no ritmo olhando e enxergando a natureza que insiste em resistir apesar, por exemplo, da Amazônia em seu crescente desmatamento?

Pôr do sol em Capinópolis

Esta bela foto do pôr do sol na cidade de Capinópolis (MG), me foi enviada por Dorinha Silva. Os últimos raios solares banham de luz o ipê de folhas e flores caídas no chão. Também vale contemplar as fotografias de Sérgio Verteiro, registrando as azaleias e camarás que despertaram seus olhares, respectivamente nas ruas Hermílio Alves e Mármore no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte.

Foto: Sérgio Verteiro

Tudo pode parecer tão pouco, mas é também da soma infinita de infinitésimos que se constróem possibilidades de mudanças, que podem começar de maneira simples a partir de nós mesmos.

Foto: Sérgio Verteiro

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Em pouco menos de um mês comemoram-se os dois anos do reconhecimento do Conjunto Arquitetônico da Pampulha como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco. Acontece que esse reconhecimento é válido por 3 anos e se expirará em julho de 2019. Ele só será mantido se forem atendidas diversas exigências de adequação feitas pela Unesco diante de alguns problemas detectados à época do título. Estão entre as alterações solicitadas a remoção das estruturas não originais do projeto do Iate Tênis Clube, a reforma da Igrejinha de São Francisco, a melhoria da qualidade da água da lagoa, a restauração do Museu de Arte da Pampulha e a revitalização de praças.

Enquanto o tempo passa os prazos para a solução dos problemas vão ficando mais curtos. Finalmente a Prefeitura de Belo Horizonte anunciou para os próximos dias o início da reforma da Igrejinha de São Francisco, com previsão para durar um ano.

Também vale lembrar o crônico problema do manejo das capivaras, que não é tarefa fácil. Na fotografia a seguir, feita no último dia 31, vemos uma pequena família nas proximidades do Parque Guanabara e da Igrejinha de São Francisco. Longe do Parque Ecológico, onde era pretendido que elas ficassem.

Foto: Sérgio Verteiro

Também prossegue desafiante a limpeza da lagoa e sua posterior manutenção, pois ela ainda recebe muito lixo e esgotos sanitários. A fotografia postada a seguir, também feita no último 31 de maio é um bom exemplo de como a fauna insiste em prosseguir na vida apesar do meio tão pouco amigável.

Foto: Sérgio Verteiro

Tenho dúvidas se todas as exigências feitas pela Unesco serão atendidas em apenas um ano. Vamos acompanhar para ver.

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Cemitério da Saudade, em Belo Horizonte. | Foto: Sérgio Verteiro

Quem foi ao Cemitério da Saudade, na zona leste de Belo Horizonte, ao longo deste mês de fevereiro deve ter ficado bastante assustado com o exuberante matagal que tomou conta do local. O acesso às quadras para os sepultamentos diários ou para visitar os túmulos exige que as pessoas “se virem”, cada uma a seu modo e risco, para chegar ao local desejado e também para se retirar dele.

As fotografias deste post foram feitas na necrópole na segunda-feira 19 de fevereiro e nos fazem pensar sobre a qualidade da gestão que a Prefeitura Municipal faz para manter e melhorar o local em suas diversas variáveis.

Túmulos em meio ao matagal no Cemitério da Saudade. | Foto: Sérgio Verteiro

Vale lembrar que o Cemitério da Saudade foi inaugurado em 1º de junho de 1942, quando Juscelino Kubistchek era o prefeito municipal. Sua área é de 188 mil metros quadrados e lá foram sepultadas aproximadamente 373 mil pessoas ao longo desses quase 76 anos, segundo informações do setor administrativo local.

Espero que a Prefeitura de Belo Horizonte coloque a manutenção do Cemitério entre as suas prioridades e que isso seja uma ação permanente.

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De vez em quando é bom dar uma olhada para trás e verificar se um determinado problema urbano foi solucionado ou se simplesmente tornou-se crônico. Ilustra bem esta situação, infelizmente pela cronificação do problema, o caso do lixo a céu aberto que se consolidou na paisagem da Rua Nefelina, no bairro de Santa Tereza.

Em dezembro de 2016 mostramos a situação aqui no Observação & Análise. Um ano depois, no fim de dezembro de 2017, voltamos à rua e registramos nas fotografias a seguir que a situação permanece.

Foto: Sérgio Verteiro

Quem andar um pouco mais pela vizinhança perceberá, também, outros pontos de descarte de lixo bem exuberantes na esquina da Rua Clorita com Rua Gabro, nas proximidades do campo de futebol da Rua Conselheiro Rocha e ao lado da passarela que dá acesso à estação Santa Efigênia do metrô pela mesma rua.

O lixo acumulado ao longo de 7 dias é recolhido toda quarta feira pela Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte, mas com frequência na manhã do dia seguinte é possível verificar que um novo processo de acumulação teve início, como mostrado na fotografia abaixo.

Foto: Sérgio Verteiro

O desafio de solucionar o problema continua. Mas tenho a sensação de que todos já se acostumaram com a paisagem consolidada e muitos são os que contribuem para a sua manutenção.

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Espero que os observadores mais atentos das hortas e pomares de Minas Gerais já tenham percebido a presença marcante das jabuticabas nesta primavera. Esses frutos decorrem da floração ocorrida nos meses de julho e agosto. Após essa primeira safra teremos novas florações nos meses de novembro e dezembro, que formarão uma segunda safra a ser colhida em janeiro e fevereiro, na plenitude do verão.

Foto: Marina Borges

A jabuticaba é considerada uma fruta típica do Brasil e está presente em grande parte de seu território. Em Minas Gerais são bastante lembradas as jabuticabeiras da cidade histórica de Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, que tem um festival anual da fruta, neste ano marcado para os dias 17 a 19 de novembro. Os apaixonados pela frutinha podem alugar um pé de jabuticaba durante o festival e degustar jabuticabas direto da fonte.

Foto: Sofia Magela

Quem passa pelas rodovias também encontra jabuticabas sendo vendidas às suas margens como, por exemplo, na BR-356 que liga Belo Horizonte a Ouro Preto. Bom seria também ser convidado por uma pessoa amiga para chupar jabuticabas direto no pé existente em seu quintal ou seu pomar. Ou também receber diretamente em casa uma certa quantidade trazida pelo amigo numa cordial visita.

As fotografias deste post mostram jabuticabeiras que encantam os quintais de duas residências neste mês de novembro. E como estão saborosas!

Foto: Marina Borges

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A cidade de Belo Horizonte completará, em dezembro próximo, os seus 120 anos de existência. Como é de se esperar, muitas serão as celebrações e exaltações pelo feito e provavelmente serão bastante enaltecidas todas as coisas belas e prazerosas da cidade. Espero que a ocasião também seja uma oportunidade para se reconhecer os problemas crônicos que a cidade possui e que propostas para as suas soluções sejam apresentadas e ouvidas por quem de direito. Dá até para imaginar a quantidade de problemas que virão à tona se as pessoas ficarem mais atentas, observadoras e analíticas em relação às coisas que são varridas para debaixo do tapete.

Viaduto Santa Tereza | Foto: Marina Borges

Vou ilustrar o que estou falando com o exemplo do Viaduto Santa Tereza, um dos símbolos da cidade inaugurado em setembro de 1929, que liga o Centro aos bairros Floresta e Santa Tereza. Se muita gente passa diariamente a pé ou em veículos motorizados sobre os 390 metros de extensão do viaduto, outras pessoas também podem precisar dos banheiros que ficam embaixo do viaduto na Rua Aarão Reis, no espaço artístico e cultural da Praça da Estação.

Banheiro sob o Viaduto Santa Tereza | Foto: Sérgio Verteiro

As fotografias deste post são uma pequena amostra das condições de conservação em que se encontra este espaço público, principalmente levando-se em consideração que praticamente inexistem sanitários públicos no centro da cidade.

Banheiro sob o Viaduto Santa Tereza | Foto: Sérgio Verteiro

Você se lembra de outros problemas da cidade que estão escondidos e permanecem no anonimato?

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