O adiamento das eleições municipais deste ano foi apenas mais uma das muitas conseqüências da epidemia da Covid-19. Pensou-se até na prorrogação dos mandatos de prefeitos, vices e vereadores para 2022 e assim poderia ocorrer a coincidência com os mandatos estaduais e federais. Olhando para a conjuntura e o pouco visível horizonte próximo, digamos até 15 de novembro, o fato é que faltam apenas 95 dias para a realização do 1º turno das eleições.

Sempre chego a essas ocasiões com uma boa expectativa de renovação entre os que serão eleitos a partir de um nível mínimo de propostas consistentes, estruturadas e defensáveis numa sociedade democrática. O processo eleitoral será curto e exigirá dos candidatos uma enorme capacidade de comunicação com os eleitores, notadamente por meio digital. Sempre tenho a esperança de que a verdade prevalecerá, mas sei que o ambiente polarizado e radicalizado politicamente torna as coisas menos civilizadas, o que abre espaço para o desrespeito, o ódio e as notícias falsas.

Por outro lado devemos nos lembrar que mesmo com muitas críticas à atuação de prefeitos e vereadores é nos municípios que as pessoas vivem, e é neles que as coisas acontecem da moradia ao trabalho, da educação à saúde, da segurança ao lazer… Esse momento eleitoral é mais uma oportunidade para discutir os problemas locais, suas causas e conseqüências.

Porém por mais que o contexto seja local não dá para deixar de lado os grandes problemas nacionais e estaduais que impactam de maneira permanente a vida dos municípios que são partes integrantes do pacto federativo. Dá para imaginar os municípios sem a garantia de renda mínima para as pessoas vulneráveis após a pandemia?

Mesmo com toda essa crise econômica e social, já que a política é permanente, tenho algumas sugestões que podem nos ajudar a ter um posicionamento mais fundamentado no conhecimento na hora de fazer as escolhas na urna eleitoral.

Tente se lembrar em quem você votou nas últimas eleições para prefeito e vereador. Quais eram os seus partidos políticos e com quem eles se coligaram na ocasião? Do programa eleitoral apresentado o que foi efetivamente realizado e o que ficou para depois ou por isso mesmo?

Outra sugestão é para que as pessoas listem as coisas com as quais não admitem mais conviver. Por exemplo, a falta de transparência nas comunicações, a ausência de um modelo de gestão na condução dos negócios públicos, as mesmas enchentes que se repetem anualmente, a precariedade das vias públicas, o descompromisso com a saúde e educação, a imobilidade urbana…

Você já tem se deparado com alguns pré-candidatos em suas redes? Eles já estão mostrando suas propostas em algum tipo de mídia? Mesmo com a pandemia ainda no platô o que nos resta é participar do processo para tomar a melhor decisão na parte que nos cabe a favor da dignidade permanente. As coisas começam com a gente.

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Faz tempo que dona Lindalva Paiva cultiva um pé de jabuticaba no quintal de sua casa no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte. No início ele chegou na forma de uma muda e logo em seguida ficou 10 anos num grande vaso bem à frente do alpendre. A seguir ele foi transferido para uma área mais próxima do fundo do quintal onde já está por outros 10 anos e só tende a prosseguir. Agora o pé de jabuticaba já está bastante frutífero de julho para cá embora muitas jabuticabas já tenham sido colhidas. Estão bem docinhas.

Jabuticabas em Santa Tereza

Como se vê é apenas um pé, mas já faz a alegria de todos que freqüentam a casa, pois, aliás, todos gostam das jabuticabas e sua árvore.

Sabemos também que alguns outros quintais de Santa Tereza possuem um ou mais pés de jabuticaba. O bairro tem em torno de 16 mil habitantes segundo o IBGE.

Jabuticabas

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A Reforma Tributária aparece com muita freqüência a partir do ano 2000 nas análises de conjuntura e cenários de quem trabalha com planejamento estratégico e sua gestão. Estiveram na cena outras reformas e algumas até acabaram acontecendo, como a Trabalhista e a da Previdência Social, que muito desagradaram aos trabalhadores. Enquanto isso a Reforma Administrativa Federal, a Político Partidária e o Pacto Federativo seguem aguardando um momento mais oportuno e conveniente.

O fato é que a primeira parte da proposta da Reforma Tributária enviada pelo Ministério da Economia ao Congresso Nacional em julho se juntará a outras que estão tramitando na Câmara dos Deputados – representante do povo – e do Senado Federal – representante dos estados que formam a União. Vale lembrar que segundo o Dicionário Houaiss reforma é uma mudança introduzida em algo para fins de aprimoramento e obtenção de melhores resultados; nova organização, nova forma; renovação.

As reformas são sempre vendidas como a solução para todos os problemas do país, mas é preciso que se demonstre com fatos, dados, transparência e discussão aprofundada no processo participativo as causas que justifiquem a real necessidade delas. Não dá para fazer isso a toque de caixa sob o argumento de que é preciso equilibrar as contas públicas, que os gastos são sempre crescentes e maiores que a arrecadação. E quando será feita uma análise crítica dos gastos, a começar pelos helicópteros e passagens aéreas, por exemplo?

É preciso conhecer as premissas da Reforma Tributária e seus parâmetros para a União, estados e municípios. Só para ilustrar, podemos verificar que a proposta do Ministério da Economia indica que essa primeira etapa é só para simplificar o processo de cobrança dos tributos federais. Assim veio a proposição da singela fusão do Programa de Integração Social – PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS gerando a Contribuição sobre Bens e Serviços – CBS. A alíquota para todos os contribuintes foi fixada em 12%, exceto para os bancos – setor financeiro que será de 5,8%. Dá para entender por que dessa diferença? O setor de telecomunicações está reivindicando de 6% a 7%.

Existe o pressuposto de que não haverá aumento da carga tributária, hoje em torno de 38% do PIB. Mas basta não corrigir a tabela do Imposto de Renda Retido na Fonte, como tem acontecido anualmente, para se ter aumento real da carga tributária. E se o sonho dourado da volta da CPMF vier em nova embalagem sob a denominação de contribuição sobre transações financeiras eletrônicas para desonerar a folha de pagamento salariais das empresas?

A discussão tende a ser longa em função do tamanho da mobilização da sociedade e suas instituições, mas até a divisão do bolo tributário federal precisará ser revista. Hoje a União fica com 55%, os estados com 27% e os municípios com 18% sendo que os dois últimos tiveram um grande crescimento de seus encargos nas últimas décadas.

Será que dessa vez a Reforma Tributária vai chegar nalgum lugar bom? Na Conjuração Mineira a luta era contra 20% do quinto do ouro como imposto.

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Vale a leitura

por Luis Borges 2 de agosto de 2020   Vale a leitura

Quando o desrespeito tem conseqüências

A vida numa sociedade que se diz civilizada deveria ser marcada pelo respeito entre as pessoas que dela fazem parte. Só pelos casos de desrespeito que vem à tona e outros tantos que ficam submersos fica evidente que ainda estamos longe da excelência nesse quesito básico. Nesse sentido chamam a nossa atenção alguns episódios recentes que foram abordados por Élio Gaspari em seu artigo Cidadão, não; engenheiro formado publicado pela Folha de São Paulo.

As câmeras tornaram-se um remédio eficaz para combater os demófobos prontos para aplicar carteiradas sociais no “outro”, hipoteticamente inferior. Ao “você sabe com quem está falando”, o progresso contrapôs o “você sabe que está sendo filmado?”…

Em geral essas cenas de humilhação do “outro” duram poucos segundos e, sem os vídeos, não teriam consequência. Graças a eles, custam caro.

Sonhando com a volta ao bar preferido

A cidade de Belo Horizonte é considerada a capital brasileira dos bares, que estão fechados há mais de 120 dias. Algumas pessoas com quem tenho conversado – observados os padrões de segurança em vigor – manifestam saudades de voltar ao(s) bar(es) preferido(s), mas ainda não vislumbram quando isso será possível e também  não imaginam quantos deles sobreviverão à pandemia. Por outro lado ficamos imaginando como será o novo padrão que os bares sobreviventes utilizarão na volta quanto às distâncias entre as mesas, pessoas sentadas e circulantes, horário de funcionamento, higienização das mãos, uso de máscaras…

É interessante observar o ponto de vista de Juliana Simon no artigo Não, eu não vou ao seu bar agora publicado no blog Siga o copo.

Não faz nem uma semana que os bares e restaurantes estão autorizados a reabrir em São Paulo e já vi alguns bons bares cervejeiros (para ficar somente no tema mestre deste blog) prometendo aquela experiência regada a distanciamento e álcool gel.

Não, obrigada. Eu não vou.

Entendo que é uma necessidade do negócio, que o governo não ajuda e que nem todo mundo consegue levar a casa pra frente com delivery e take out. São empregos e vidas em jogo.

Assim como voltar a frequentar bares nesse período é claramente jogar na roleta da minha saúde e das pessoas que me cercam (as mais próximas, para agravar, do grupo de risco).

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Até onde vai a solidariedade?

por Luis Borges 29 de julho de 2020   Pensata

Estamos no quinto mês de enfrentamento da pandemia da Covid-19 encarando as conseqüências das perdas e danos, ainda que sejam mais para uns e menos para outros. A grande desigualdade na distribuição de renda se escancara mostrando que quanto pior, pior mesmo. A estratégia de sobrevivência exige que se encare um dia de cada vez diante do horizonte próximo cheio de incertezas. A palavra solidariedade tem sido uma das mais faladas durante essa pandemia, principalmente no seu início quando pegou todo mundo de surpresa. Mas quais são as expectativas e as percepções que temos em relação às práticas solidárias em prol do bem comum? Será que essas ações estão conseguindo se sustentar ao longo do tempo ou são apenas uma força auxiliar para minimizar as lacunas geradas pelo sistema capitalista em que vivemos?

Para ajudar a nossa reflexão podemos encontrar no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa um significado para a palavra solidariedade nos verbetes a seguir: “um sentimento de simpatia, ternura ou piedade pelos pobres, pelos desprotegidos, pelos que sofrem, pelos injustiçados etc” e “manifestação desse sentimento, com o intuito de confortar, consolar, oferecer ajuda etc”. No mesmo dicionário também podemos buscar o significado de outra palavra citada com freqüência que é a compaixão“sentimento piedoso exclusivamente humano de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o sofredor”.

Nesse sentido destaco, entre fatos e dados divulgados pela mídia no mês de julho, uma entrevista de Gilson Rodrigues, Coordenador nacional do G10 Favelas ao Portal UOL.

“Durante o mês de abril nós recebemos uma série de ajudas de um movimento muito grande de solidariedade no Brasil, que ajudou não só Paraisópolis, mas favelas do Brasil inteiro. Mas nós percebemos a partir de maio e junho que a ajuda diminuiu e, em julho, as doações praticamente pararam.” […]

“Parece até que a gente não sofre outras conseqüências da Covid, como por exemplo, o desemprego e a fome, que aumentou bastante. Para você ter idéia, nós distribuíamos mais de 10 mil marmitas por dia, e às vezes as marmitas acabam e a fila continua. É um desafio muito grande manter esse trabalho e nós não acreditamos em um Brasil diferente ou mais solidário se isso não iniciar agora. Não existe um pós pandemia ou um novo normal sem que a gente pense o normal da favela”.

Se estamos passando do pico para o platô da pandemia vai ficando claro que precisamos de outras medidas mais permanentes do Estado que substituam o auxílio emergencial, por exemplo, pela garantia de uma renda mínima mensal. A solidariedade entre as pessoas é importante, mas não é suficiente pela sua própria natureza.

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O fim de mais um trabalho

por Luis Borges 22 de julho de 2020   Pensata

A senhora Neusa Rodrigues tem 50 anos de idade, é casada, mãe de dois filhos e é cuidadora de idosos há 9 anos. Vale lembrar que essa atividade profissional é exercida por mulheres em torno de 90% dos casos e teve sua regulamentação como profissão totalmente vetada pelo Presidente da República no segundo semestre do ano passado, veto este não derrubado pelo Congresso Nacional.

Antes de exercer essa atividade Neusa trabalhava na área administrativa de uma empreiteira do setor de mineração do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. Porém desistiu do segmento após longo período desempregada, que acabou por levá-la ao desalento – deixou de procurar emprego. A solução para encontrar uma nova oportunidade de trabalho foi a descoberta de um expressivo mercado de venda de bens e prestação de serviços para idosos de diferentes níveis de poder aquisitivo.

Segundo a lei brasileira, as pessoas idosas são aquelas com idade superior a 60 anos e que hoje são aproximadamente 30 milhões, o que equivale a algo em torno de 15% da população do país. Neusa focou no nicho de cuidadores de idosos e fez um curso básico de formação ministrado pela associação da categoria em Belo Horizonte. Pouco tempo depois ela conseguiu sua primeira oportunidade na atividade indicada pela própria associação de cuidadores de idosos e passou a atuar formalmente segundo os critérios definidos para o Micro Empreendedor Individual – MEI. Ela praticamente não ficou parada mais do que 2 meses entre um trabalho e outro. Na maioria das vezes a causa principal da interrupção da prestação dos serviços foi o óbito do cliente vindo em seguida a deterioração das condições financeiras.

Pensando com seus próprios botões a cuidadora foi percebendo que a vida tem sua finitude e que a qualquer momento seus clientes poderiam chegar ao fim da jornada. Mesmo com essa consciência o fato é que Neusa está há 9 dias sem trabalho devido ao óbito do senhor Alfeu, ou simplesmente Fefeu, cliente do qual cuidou durante os últimos 12 meses. Ele tinha 86 anos, viúvo, funcionário aposentado do poder Judiciário Federal e com importantes restrições em suas condições funcionais. Além do avanço do mal de Alzheimer rumo à fase mais aguda, era hipertenso, portador de DPOC (Deficiência Pulmonar Obstrutiva Crônica) e grandes variações de seus índices glicêmicos ao longo do dia.

Agora Neusa está mais preocupada e imaginando quanto tempo levará para conseguir um novo trabalho – finito, enquanto a pandemia da Covid-19 prossegue trazendo incerteza, insegurança e medo, ainda mais para quem luta pela sobrevivência dia após dia.

E você caro leitor já se imaginou cuidando de uma pessoa idosa, profissionalmente ou não? E se fosse você mesmo é que estivesse necessitando de um cuidador na fase idosa da vida? Espero que seja uma reflexão sem dor.

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Veredas da vida

por Convidado 16 de julho de 2020   Convidado

*por Sérgio Marchetti

Nestes tempos obscuros de pânico causado pelas pessoas – mais do que pela pandemia – resolvi voltar para mim, como cantava Geraldo Vandré, e me recolher num ambiente rural, distante do ambiente tóxico das grandes cidades. Com o passar dos dias, pude perceber e sentir “a insustentável leveza do ser”, sentimento este, que serviu de título a uma obra de Milan Kundera.

Confesso que, a cada dia, o verde me parece mais verde, mais belo e as cerejeiras, fazendo par com as camélias (que não caíram do galho), completam o quadro com um colorido perfeito. De repente, redescubro valores que já não faziam parte de minha vida. É como se, ontem, eu olhasse para uma paisagem com minhas retinas tão fatigadas”(C.D.A.) e já não percebesse suas nuances. Mas, gradativamente, em descanso, meus olhos começaram a ver o que já não viam e percebo a beleza de um dia de sol, com uma relva molhada e pássaros cantando. E, assim, já me desintoxicando da poluição mental, vejo o que estava tão claro, e o que minha lente embaçada me impedia de enxergar. Ouço o som do silêncio, a manifestação dos bichos – coisa que meus ouvidos já não identificavam. Tenho a liberdade de caminhar pela estrada de terra, respirando o ar puro sem contaminação de vírus. Coisa rara. Riqueza incomensurável.

Sabem, meus críticos leitores, eu aprendi que depois de algum tempo, mesmo que os olhos fraquejem, a gente amplia a visão e vê o mapa por inteiro e, ainda, descobre que há outros mundos neste mundo. E que corremos muito e sem saber o porquê. *“O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Também, em descanso, damos vez ao espírito que, na roça, é mais presente do que o corpo. Diminui-se a vaidade e passam a ter outros valores. Lá *“o espírito da gente é cavalo que escolhe estrada”. E a vida nos revela um novo lugar que pode ser a nossa Shangri-lá, num horizonte perdido, como escreveu James Hilton, ou na Pasárgada de Manuel Bandeira.

Falando em Bandeira e, diante de todas estas reflexões, acho que “vou-me embora pra Pasárgada”, definitivamente. Lá não tem Market Share, nem competição. Não tem Mindset, apenas modelos mentais. As pessoas contam causos, mas nada de storytelling. E não tem essa coisa de background. Tem sim experiência de vida e segredos de “veiacaria”.  E, como cantou Martinho da Vila “Je ne sais pás parle français/ Também não falo português/ Meu idioma é o brasileiro…”

E como é bom falar a nossa língua com desenvoltura e do nosso jeitinho diminuto de colocar as palavras. No sertão das Minas Gerais, a língua é o mineirês, e quase tudo a gente entende. E eles não têm o hábito de atazaná a vida do outro. Diante de uma boa prosa, ninguém arreda pé. Tem também muita lubrina e cai geada no inverno. Mas é bom demais da conta. Eles só não gostam de gente xexelenta e entojada.

Dizem os estudiosos e os que possuem bola de cristal que o êxodo, agora, será urbano. No novo mundo, pós-pandemia, as pessoas devem fazer o caminho inverso, buscar mais sossego, já que poderão trabalhar à distância. As cidades do litoral e propriedades rurais poderão ser o destino de muitos trabalhadores. Com o distanciamento social descobrimos que podemos prescindir de escritórios, de idas e vindas diárias para trabalhar e que, de nossas casas, poderemos realizar nossas tarefas com a mesma eficiência. Então… concluímos, a vida é um caminhar com muitas possibilidades que só não se realizam em larga escala porque a acomodação é característica do ser humano.

*“O mais importante e bonito, do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas – mas que elas vão sempre mudando.”

*Guimarães Rosa

* Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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