Estamos no quinto dia de agosto, mês associado ao mau agouro. A superstição firmemente presente em nossa cultura reforça a necessidade de se ficar em alerta, sempre na expectativa de que algo ruim poderá acontecer. É mês do desgosto, do cachorro doido, de ventania e de más notícias.

Se é assim, e partindo-se da premissa de que a história se repete como farsa, tragédia ou comédia, que tal nos lembrarmos de alguns acontecimentos marcantes da política que se deram nesse mês? Afinal de contas, a crise política e econômica vivida pelo país só tende a aumentar a entropia ao longo do mês, que não dá mostras de luz no fim do túnel.

Confira a seguir alguns dos acontecimentos que podem ajudar em nossa reflexão e aprendizagem com outros momentos históricos.

5 de agosto

1954 – Carlos Lacerda, opositor ao governo de Getúlio Vargas, sofreu tentativa de assassinato na RuaTonelero, no Rio de Janeiro, durante a madrugada. O episódio é considerado o início da derrocada do governo Vargas.

6 de agosto

1945 – Foi lançada a bomba atômica, chamada “Little boy”, sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, durante a Segunda Guerra Mundial.

1990 – A paquistanesa Benazir Bhutto foi destituída do cargo de primeira-ministra do Paquistão. Na época, ela estava em seu primeiro mandato e foi acusada de nepotismo, corrupção e abuso de poder. Ela ocupou o cargo por duas vezes e foi a primeira mulher a fazer isso num estado muçulmano moderno.

9 de agosto

1945 – A segunda bomba atômica foi lançada sobre o Japão, na Segunda Guerra Mundial. Dessa vez, a “fat man” foi enviada à cidade de Nagasaki.

1974 – Richard Nixon renunciou à Presidência dos Estados Unidos, motivado pelo escândalo de Watergate.

16 de agosto

1992 – O Brasil foi palco de manifestações pedindo a saída do então presidente Fernando Collor de Mello.

18 de agosto

1991 – Mikhail Gorbachev, presidente da União Soviética, foi colocado em prisão domiciliar. Foi um dos acontecimentos que reforçou o caminho para o fim da URSS.

21 de agosto

1968 – A Tchecoslováquia foi tomada pela União Soviética e membros do Pacto de Varsóvia, terminando, assim, o movimento conhecido como Primavera de Praga. O país foi tomado por 20 mil soldados e 5 mil tanques.

24 de agosto

1954 – O presidente Getúlio Vargas cometeu suicídio, com um tiro no peito. Vargas enfrentava a oposição de partidos políticos, dos militares e da imprensa, o que o deixou politicamente isolado. O atentado contra Carlos Lacerda, na Rua Toneleros, é considerado decisivo para esse desfecho. Leia mais sobre a história de Vargas neste link da Presidência.

agosto getúlio vargas

Em 24 de agosto de 1954, Getúlio Vargas cometeu suicídio. / Fonte: site da Presidência

25 de agosto

1961 – Jânio Quadros, então Presidente da República, renunciou ao cargo. Ficou apenas sete meses no poder e justificou sua saída por “forças ocultas”. O gesto abriu grave crise política no país. O vice João Goulart assumiu o cargo.

31 de agosto

1969 – Os Ministros da Marinha, Exército e Aeronáutica comunicaram o afastamento do então presidente Costa e Silva. Ele teve uma trombose cerebral e foi substituído por uma junta militar.

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Ainda faltam 26 dias para o final do mês de agosto. Continuemos a prestar atenção no canto e no vôo das aves agourentas.

Fontes consultadas (links ao longo do texto): Wikipedia / Câmara dos Deputados / Site da Presidência da República.

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Jogando contra a gestão

por Luis Borges 4 de agosto de 2015   Gestão em pauta

O programa Pronatec Aprendiz foi anunciado pelo governo federal há uma semana. A presidente Dilma Rousseff participou do lançamento das novas vagas, e se enrolou ao falar da meta global do programa, de 12 milhões de alunos até 2018. Aliás, o MEC diz que, de 2011 até agora, foram 8 milhões de matrículas no Pronatec, mas não fala em evasão ou número de concluintes. O que é assunto para outra pensata.

Ao tentar justificar a razão para que, neste momento, sejam apenas 15 mil novas vagas no segmento Aprendiz, que tem meta específica de 1 milhão de alunos, a Presidente disse:

“Nós não vamos colocar uma meta. Nós vamos deixar uma meta aberta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta. Quando a gente atingir a meta, nós dobramos a meta.”

É uma fala deseducadora do ponto de vista da Gestão e coloca ainda mais dúvida sobre o que significa o mote “Brasil, pátria educadora”.

Para contornar um questionamento a Presidente jogou para escanteio um dos fundamentos mais elementares da gestão, sempre a nos ensinar que gerenciar é atingir metas. E mais, quem não tem meta não tem norte, não sabe para onde ir e, por isso, qualquer resultado que for alcançado será satisfatório.

Notadamente a partir do final dos anos 80 do século passado, o Brasil começou a passar por um grande esforço em educação e treinamento, para que os nossos negócios em todos os segmentos da economia, ainda que de maneira desigual e combinada, sejam gerenciados por um sistema de gestão estruturado, orientado para resultados e com foco na satisfação do cliente.Esse esforço precisa ser permanente e exige muita constância de propósitos, inclusive para não se perder muito do que já foi feito.

Graças ao que se fez e ao que se faz é que hoje estão presentes em nossa cultura gerencial palavras como meta, plano de ação, foco, método, estratégia, causa, efeito, processo, gestão de pessoas, conformidade, risco, qualidade, produtividade, competitividade e tantas outras.

Fiquei com a sensação de que depois da contabilidade criativa, das pedaladas fiscais e do ajeitamento das contas públicas agora é a vez de se embarcar na gestão criativa, na qual é possível revogar e inventar conceitos, sem fundamentação científica, tudo isso para encobrir o que merece ser transparente.

Espero que a Presidente perceba que não dá para revogar a Lei da Gravidade e nem os fundamentos da gestão.

Meta é para ser atingida e, para isso, será sempre necessário um plano de ação potente, inclusive para o Governo Federal.

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Acorda amor

por Luis Borges 3 de agosto de 2015   Música na conjuntura

No sábado 25 de julho oito presos na Operação Lava Jato foram transferidos da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba (PR) para o Complexo Médico Penal, na região metropolitana. Foi o sinal para que observadores da cena política começassem a discutir a ocorrência de novas prisões, já que havia vagas na carceragem. Três dias depois, outra fase da operação aconteceu e 2 novas pessoas foram presas. Hoje, 3 de agosto, os jornais noticiam a prisão de outras pessoas, entre elas o ex-ministro José Dirceu.

Fiquei imaginando a expectativa vivida por muitas pessoas nesses 16 meses que já duram as investigações, indiciamentos e julgamentos relacionados à corrupção na Petrobras. Primeiro é ficar matutando sobre possíveis ações envolvendo busca, apreensão, prisão temporária ou preventiva. Aliás, o Presidente da Câmara dos Deputados, quando perguntado sobre a sua situação de investigado, respondeu que esperava que a PF não aparecesse antes das 6 da manhã.

Também dá para pensar na repercussão instantânea da prisão na mídia, o prosseguimento da repercussão, a força ou a fragilidade para enfrentar interrogatórios, a delação premiada prevista em Lei e até mesmo o cumprimento de uma pena num determinado período de tempo.

De relance, também pensei nas prisões que incidem sobre a maioria da população em função dos crimes do cotidiano e no dito popular afirmando que uma pessoa foi conduzida para um local onde o filho chora e a mãe não ouve.

Enfim, lembrei-me inevitavelmente dos tempos da Ditadura Militar, quando prisões arbitrárias, torturas físicas e psicológicas, assassinatos e desaparecimento de pessoas eram frequentes, na tentativa de calar os opositores do regime. A expectativa de ser preso a qualquer momento mexia com quem poderia se tornar um preso político, ainda mais que era um grande desafio conseguir rapidamente o reconhecimento por parte da Ditadura de que alguém fora preso. Esse tipo de situação dolorosa foi retratada na música Acorda amor, que você pode ouvir a seguir na voz de Chico Buarque.

Acorda amor
Fonte: site Chico Buarque

Acorda, amor
Eu tive um pesadelo agora
Sonhei que tinha gente lá fora
Batendo no portão, que aflição
Era a dura, numa muito escura viatura
Minha nossa santa criatura
Chame, chame, chame lá
Chame, chame o ladrão, chame o ladrão

Acorda, amor
Não é mais pesadelo nada
Tem gente já no vão de escada
Fazendo confusão, que aflição
São os homens 
E eu aqui parado de pijama
Eu não gosto de passar vexame
Chame, chame, chame 
Chame o ladrão, chame o ladrão

Se eu demorar uns meses convém, às vezes, você sofrer
Mas depois de um ano eu não vindo
Ponha a roupa de domingo e pode me esquecer

Acorda, amor
Que o bicho é brabo e não sossega
Se você corre o bicho pega
Se fica não sei não
Atenção
Não demora
Dia desses chega a sua hora
Não discuta à toa, não reclame
Clame, chame lá, clame, chame
Chame o ladrão, chame o ladrão, chame o ladrão
(Não esqueça a escova, o sabonete e o violão)
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Limões da crise

A palavra crise está cada vez mais presente no cotidiano, principalmente quando se percebe o aprofundamento da recessão econômica, desafiando cada vez mais a sobrevivência de todos dentro de premissas restritivas. Nesses momentos é comum o surgimento de “salvadores da pátria” falando muito sobre o que fazer e pouco sobre o como fazer.

Também são comuns os relatos de boas práticas que estão sendo usadas por diversas organizações humanas na busca de melhorias em seus processos para obter resultados mais expressivos. É o que mostra este artigo da Folha de São Paulo, que aborda como empresas estão revendo processos para economizar. O interessante é que, em muitos casos, a ineficiência constatada existia há bastante tempo, mas só agora, no momento de cortar, foi levada em conta e sanada. Na sua vida pessoal há alguma ineficiência do tipo?

Foco nos resultados

Já estamos no mês de agosto e faltam menos de 5 meses para o encerramento do ano. Como está a linha da meta de quem trabalha como foco em resultados?

É claro que as dificuldades são muitas e a obsessão pelo resultado pode estar roubando muita energia e atá mesmo impedindo algum necessário grau de abstração, que é sempre benéfico na criação de soluções. Uma parada para analisar criticamente o caminho trilhado na busca do resultado e melhorar o que precisa ser ajustado faz parte da proposta deste artigo. Um trecho para refletir:

A pressão por entregar números, muitas vezes faz com que alguns gestores massacrem as pessoas, justamente aquelas que serão corresponsáveis por esses mesmos números. É um comportamento que não faz sentido e infelizmente recorrente.

Habilidades

Se o desemprego aumenta, crescem também a busca e a disputa por recolocação no mercado de trabalho. São muitas as dicas, orientações e “receitas” para enfrentar o problema. Sabendo que cada caso é um caso, é bom fazer uma leitura crítica de artigos dessa natureza.

De vez em quando precisamos medir o nosso grau de competitividade no mercado, principalmente quando estamos acostumados a levar a vida numa zona de conforto. E se amanhã o desemprego bater à nossa porta? E se quisermos ousar crescer na vida profissional? Nesse sentido é interessante analisar a abordagem do artigo 6 habilidades que os melhores profissionais do mercado têm. São elas: comprometimento e engajamento, foco em resultado, adaptabilidade, visão estratégica, relacionamento interpessoal, gestão 360º. Isso serve de alguma maneira para você ou se aplica apenas a outros competidores do mercado?

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Curtas e curtinhas

por Luis Borges 28 de julho de 2015   Curtas e curtinhas

Imposto sindical

Mais de 10 mil entidades sindicais podem receber, atualmente, dinheiro vindo do imposto sindical, recolhido anualmente. Quanto cada entidade recebe é uma informação que continua guardada numa tremenda caixa preta. O Ministério do Trabalho solicitou à Caixa a divulgação dos valores exatos recebidos pelas entidades. Por isso, a expectativa é grande – será que dessa vez a coisa vai? A Caixa sempre alegou o direito ao sigilo bancário para manter as informações protegidas, apesar de tudo o que determina a Lei de Acesso à Informação. A conferir.

Cotas para pessoas com deficiência

No último dia 24 de julho a Lei que estabelece cotas para a contratação de pessoas com deficiência completou 24 anos em vigor. De forma resumida, ela determina que as empresas que possuem acima de 100 empregados devem reservar de 2% a 5% dos postos para pessoas com deficiência. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), 92% das pessoas foram contratadas nessa modalidade simplesmente para atender a obrigatoriedade da Lei. Ou seja, nas empresas não obrigadas a cumprir a lei, a contratação é tímida. Ainda segundo a RAIS, em 2013 foram criadas 27,5 mil vagas para pessoas com deficiência, o que elevou o número total de postos ocupados no país para 357,8 mil. Desse total, o número de homens equivale a 64,84% e o de mulheres a 35,16%. Vamos conferir como esses números se comportarão numa conjuntura de aumento do desemprego.

Dívida pública federal

Nesses tempos em que o Governo Federal nos passa a sensação de que está brincando de estabelecer metas, é bom ficar atento também ao objetivo para a dívida pública federal em 2015. Foi estabelecido que essa dívida deveria ficar entre R$2,45 trilhões e R$2,6 trilhões. Na passagem de maio para junho ela já chegou a R$2,583 trilhões. Como ainda existe muita água para passar debaixo da ponte, não será surpresa se essa meta também estourar. E tome juros reais para garantir os papagaios emitidos para rolagem da dívida, na forma de Letras do Tesouro Nacional, que podem ser adquiridas pelo Tesouro Direto. Fica uma reflexão – se o Ministério da Fazenda está assim, dá para imaginar como estão muitas pessoas físicas e jurídicas.

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É como eu me chego

por Convidado 27 de julho de 2015   Convidado

por Benício Rocha*

Observando as flores que eu dera à minha esposa há uma semana, já pálidas e murchando, não pude evitar a corrida dos meus olhos ao espelho, amigo de outrora, inimigo implacável de agora.

Ali estava meu rosto, que muda a cada dia. E vi que meus olhos diminuíram em tamanho e brilho, a boca como que retraiu, as sobrancelhas encontram-se no meio do caminho e não há dermatologista que dê jeito nisso. Minhas pálpebras, plácidas como orelhas de basset hound, despencam sobre meus olhos. E não quero incluir o cirurgião plástico no meu grupo de prestadores de serviços!

Fujo o olhar do espelho e viajo rápido pelo quarto. Estaciono no cesto de revistas. Sobre todas, uma edição especial da “Fatos e Fotos” remete minha  mente para a agitação de 68, do inumerável número de sonhos perdidos pelos anos subseqüentes. 1968, eu, cheio de mim. 1968, eu, perdido em mim.

Que privilégio viver em qualquer época, que privilégio viver quando o mundo está em mudanças como nunca, tudo e todos se pensando, repensando.

Já quase cansado sonho comigo, um garoto que amava os Beatles, Rolling Stones, Ivan Lins, Ivan Lessa, Mário de Andrade, Mário Quintana, Chico Buarque, Francisco Alves, Milton Nascimento, Cauby, Nelson, Noé, Garrincha, Tostão, Pelé, Jorge Ben, Jorge Amado, Cecília Meireles, Rachel de Queiroz, Clarice, Guimarães Rosa, Gil, Machado de Assis e amava, e amava, e amava…

Exausto, respiro fundo e viajo mais fundo ainda pra dentro de mim. Encontro minha mente a todo vapor, agitada, pensante, menos sonhadora, mais realista, mas também delirante, totalmente Kandinsky.

Estou, naturalmente, mais próximo da minha própria plenitude. Porém, pressionado e incompreendido pelos olhares e comportamentos limitadores dos que me rodeiam.

A sociedade e eu. Vinho maduro bebido por uma sociedade que desconhece a palavra degustar…

É como eu me vejo,

É como eu me sou,

É como eu me chego,

É como eu me vou…

*Benício Rocha é caratinguense ausente e saudoso, mineiro da gema, amante da boa prosa, sócio da MGerais Seguros, aprendiz de servo do Senhor.

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A crise e as pequenas empresas

Os analistas econômicos mais pessimistas trabalham com a projeção de que o país encolherá 2,2% neste ano, enquanto o desemprego na economia formal chega a 6,9% segundo o IBGE. A arrecadação federal ficou 2,87% menor, já descontada a inflação, de janeiro a junho desse ano. Entretanto a arrecadação de impostos  pagos pelas micro e pequenas empresas cresceu 6,73% no mesmo período, proporcionando aos cofres públicos o ingresso de R$34,2 bilhões. Nesta reportagem publicada no Blog do Fernando Rodrigues, o autor mostra, com base em um relatório da Secretaria da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, que micro e pequenas empresas geram 15% da arrecadação federal, além de serem responsáveis por milhares de empregos e por 27% do PIB.

“Neste momento de dificuldade, quem segura as pontas do emprego e da renda é a micro e pequena empresa. Os que falam que o regime do Simples [forma simplificada de coleta de impostos] é uma renúncia fiscal não percebem que é justamente o oposto. O governo está arrecadando apenas porque existe o Simples. Se não existisse o Simples, não arrecadaria. E ninguém perde o que não tem”, diz o ministro titular da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos.

Onde estão os egressos do ensino superior?

O Brasil possui atualmente algo em torno de 7 milhões de pessoas matriculadas no ensino superior, em cursos de graduação de instituições públicas e privadas, que vão de universidades a faculdades isoladas. Se o acesso foi tão ampliado, principalmente com o crescimento maciço da oferta de cursos pelas instituições privadas e pelo expressivo incremento das possibilidades de financiamento, uma pergunta está sempre no ar. Onde estão os formados pelo ensino superior no país? Praticamente quase ninguém consegue responder à pergunta de maneira consistente, pois ela não está no foco das instituições. É o que mostra este artigo de Sabine Righetti.

A literatura científica sobre avaliação de ensino superior sabe que uma das melhores formas de avaliar a qualidade de uma escola é, de fato, verificar onde está quem se formou ali. São algumas análises: o egresso está empregado? Trabalha na área? Tem posição de liderança? Dependendo das respostas, é possível verificar se a universidade está apenas formando gente, se está formando e empregando e, melhor, se está definindo quem serão os líderes do futuro.

Humildade

A palavra humildade tem aparecido de algumas maneiras nesses tempos de crise. A Presidente da República, por exemplo, disse que é preciso humildade para enfrentar os momentos difíceis, embora nunca queira discutir as causas que nos trouxeram até a situação atual. Já as pessoas que são proprietárias da verdade, e se destacam pela arrogância de seus posicionamentos, acabam sendo citadas como exemplos de falta de humildade. Já Ricardo Kotscho afirma que Um pouco de humildade só pode fazer bem.

Humildade vem da palavra húmus, que significa solo sob nós, pés no chão, mas a melhor forma de defini-la é mostrar o seu contrário: ganância, arrogância, ostentação, prepotência, megalomania, que é o que mais vemos por aí.

Para que querem tantos bens materiais e tanto poder, se a nossa vida é curta? No fim, teremos todos o mesmo destino, embora alguns ainda tenham dúvidas por se imaginarem imortais.

Confira e reflita. Isso se aplica a você ou só aos outros?

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