Vale a leitura

por Luis Borges 4 de outubro de 2015   Vale a leitura

Qual a sua vocação?

Descobrir uma vocação, no sentido de se aprender a fazer algo que se gosta, não é uma tarefa simples. É algo ainda mais desafiante quando se tem 17 ou 18 anos e a obrigação de definir a área profissional a seguir. Muitas vezes as informações e o conhecimento sobre a profissão escolhida não são suficientes para uma tomada de decisão segura. Assim sendo, também é comum verificar que muitas pessoas desistem do primeiro curso escolhido ainda no início ou mesmo na metade do caminho. Lusa Silvestre apresenta, neste artigo, uma visão interessante sobre a mudança de rumos e o encontro da vocação.

Não acho que mudar é um ato de coragem, pelo contrário. Corajoso é aquele que permanece andando no trilho mesmo vendo o trem vindo na sua direção. Mudar é um ato de sobrevivência – e basta estar infeliz para isso. Ficar a vida toda naquilo que não se gosta é muito ruim pra saúde. Dá úlceras, coceiras, tarjas pretas. Aos 18 ou aos 80, quem fica parado a onda leva e o hospital acolhe.

Mordomias do Poder Judiciário

A discussão de saídas para a crise que o país vive coloca em questão a redução dos gastos do poder público. Aos poucos muitos fatos e dados estão vindo à tona para mostrar aberrações, mordomias e desperdícios que vão muito além do aceitável. Um caso que ilustra muito bem essa situação é o do lento Poder Judiciário, que só em salários gasta anualmente R$ 61 bilhões, dos quais quase R$4 bilhões só em penduricalhos. Leia este artigo sobre o assunto, publicado no blog Balaio do Kotscho.

Uma casa para cuidados paliativos

Imagino que o envelhecimento ativo e feliz seja o sonho de muita gente, principalmente acompanhado de boa saúde, independência motora e autonomia financeira dentre outras coisas. Mas e se, de repente, vier um acidente vascular cerebral, uma doença de Alzheimer ou um câncer de qualquer natureza? Apesar da pergunta ser assustadora, ela tem lá sua probabilidade de tornar-se uma ocorrência. Numa situação dessas, em que as chances de cura são baixas, como receber os cuidados adequados para a situação e em que local? E indo além – é preciso receber todos os tipos de tratamentos disponíveis para a enfermidade? Neste artigo do blog Morte sem tabu é mostrado um dia numa hospedaria para cuidados paliativos. É uma excelente leitura para ajudar a rever conceitos.

“Cuidados paliativos não é abreviar a vida, não é tirar tratamentos e possibilidades. Trata-se de oferecer um tratamento que seja proporcional ao paciente. Adequado ao seu momento de vida e à sua doença. É difícil, porque a sociedade acabou sendo levada a acreditar que mais é melhor. Mas às vezes, menos é mais. Tem que ter delicadeza na hora de oferecer instrumentos. Senão, pode-se levar à distanasia, que é o prolongamento da vida a qualquer custo, o sofrimento por excesso de tratamentos”.

Dalva também considera importante tirar o foco de que ali só se hospedam pacientes que estão morrendo. “Apesar de recebermos pacientes com diagnóstico de dias ou de semanas de vida, acabamos oferecendo uma sobrevida muito maior, de anos. Os cuidados paliativos podem ser iniciados no diagnóstico da doença e não na sua terminalidade. Oferecemos a possibilidade de reinserção da pessoa na vida social e familiar. Existe uma morte social que a doença traz que pode ser pior do que a morte física, e a gente recupera isso”.

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Pago impostos, logo existo

por Luis Borges 30 de setembro de 2015   Pensata

A crise política e econômica prossegue, recrudesce e a solução criativa visando encontrar uma saída que atenda a todas as partes interessadas ainda não está visível. No caminho, aparecem diversas sugestões para resolver a situação. Quero chamar a atenção aqui para as propostas que só enxergam o aumento de impostos e sempre percebem no crescimento da carga tributária o caminho mais curto para a solução de tudo.

Nas notas fiscais, lá estão eles...

Nas notas fiscais, lá estão eles…

Porém, ninguém pensa nas condições necessárias para viabilizar o processo que levará aos resultados que serão objeto de taxação pelo Estado. Se a geração das riquezas se reduz e os gastos só aumentam, a equação nunca fechará. Os três poderes da República são constitucionalmente harmônicos e independentes, mas só sabem gastar sem se preocupar com a capacidade da sociedade para gerar os recursos de maneira sustentável. Todos só querem a tal da verba.

E assim vão surgindo mais e mais propostas de impostos como a ressurreição da contribuição sobre movimentações financeiras, a cobrança de royalties sobre a energia eólica e a taxação dos jogos de azar, entre os quais estão o bingo, o jogo do bicho e os carteados dos cassinos. Vale lembrar que os jogos de azar da Caixa tiveram seus preços aumentados no último mês de maio, em alguns casos reajustes de 100%. Outros impostos já foram aumentados e são uma realidade em nome do ajuste fiscal das contas públicas.

A hora é de questionar a qualidade dos gastos, a ruindade da gestão, os altos salários cheios de penduricalhos, principalmente nos poderes judiciário e legislativo, e a ostentação presente nos edifícios públicos, nas viagens aéreas, nas diárias de hotéis, nos gastos com cartão corporativo.

Fica a sensação de que só existimos para pagar impostos, de preferência na data marcada, com ou sem condições para tal.

É bom lembrar que, em muitos casos, os impostos são singelamente chamados de contribuições como a CSLL – Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido, COFINS – Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social e CIDE – Contribuição sobre a Intervenção no Domínio Econômico. Esta última já está toda revitalizada, de forma que o pagador de impostos passará a contar com ela também.

A certeza de que pago impostos, logo existo também me faz pensar e me perguntar sobre o limite para suportar algo que já passou dos limites há muito tempo.

Qual é a sua visão sobre esse assunto? Compartilhe nos comentários.

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Narcisismo solitário

por Convidado 28 de setembro de 2015   Convidado

por Benício Rocha*

Fantasia e tolice sempre povoaram nossas mentes.

Mas agora, com as informações correndo à velocidade da luz, superficialmente, a gente imagina que o mundo melhorou. Fantasia!

A grande tolice é a deformação daí advinda.

O que você vê quando se olha no espelho? / Foto: Marina Borges

O que você vê quando se olha no espelho? / Foto: Marina Borges

Outro dia a modelo quase morreu. Agora, um pobre rapaz, inseguro, injetou hidrogel em si mesmo, imaginando que toda diferença da vida advém de algum volume além do natural. Não lhe ocorreu que “volume morto”, assim como hidrogel, está na moda como coisas problemáticas…

Uma vida ceifada por um desejo imposto por quê? Por quem? Será que fruto de bullying?

Que tristeza para os pais, que talvez se sintam culpados por terem – ou não terem – conversado com ele da forma acertada.

Por não terem demonstrado a ele que o amor é muito maior que detalhes físicos. Que pessoas, normalmente, amam pessoas.

E ouvimos mesmo nossos pais, sempre? Ou as influências “de fora” falam mais alto?

De quem é a culpa? Existe um só culpado?

De qualquer forma, o fato fatal é que o pobre foi envolvido por esse mundo exibido, que busca a imaginação muito mais do que a realidade, que se deixa ser transformada e transtornada pelo gozo do faz-se de conta.

Narcisismo adolescente. Narcisismo solitário.

Ai de quem prioriza o externo em detrimento do interno.

Expomos nossas vidas na web. Fotos nossas, que não mostraríamos nem pra nós mesmos, correm o mundo, destroem nossas vidas.

Acordamos anônimos. Tomamos café famosamente destruídos.

E não paramos de ver moldes do que deveríamos ser diariamente. E, no dia seguinte, outros moldes nos são estampados. O jeito é lançarmos mãos de coisas que nos modifiquem rapidamente.

Pessoas bonitas correm para as academias para virarem “monstros”, suplementos, emagrecimentos, fortalecimentos, frigidez, fim da ereção, problemas nos rins, insuficiência respiratória, morte.

E seguimos loucos, dominados pela loucura renovada a cada dia.

Bons tempos aqueles em que de nada sabíamos, nossos medos eram de assombração…

*Benício Rocha é caratinguense ausente e saudoso, mineiro da gema, amante da boa prosa, sócio da MGerais Seguros, aprendiz de servo do Senhor.

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Morte sem dor

Uma afirmativa muito repetida entre nós diz que a morte faz parte da vida. A morte acaba fazendo parte das preocupações das pessoas, ainda que em diferentes graus, até o dia em que se viabilizará. Muitos gostariam de chegar a esse momento de maneira fulminante, com uma parada cardíaca. Outros chegam lá após um determinado período de padecimento, muitas vezes acompanhado de muita dor em alguma parte do corpo. Ter um analgésico disponível e potente para combater essa dor não é algo factível para qualquer um, principalmente para quem vive fora dos países mais desenvolvidos. Como fazer para aliviar uma dor intensa usando, por exemplo, a morfina? É o que aborda o filósofo Hélio Schwartsman no artigo Apartheid da dor.‏

Segundo o Órgão Internacional de Controle de Entorpecentes, ligado à ONU, 5,5 bilhões de terráqueos, cerca de 75% da população mundial, vivem em países com pouco ou nenhum acesso a medicamentos para controle de dores moderadas e severas; 92% de toda a morfina produzida no mundo é consumida por apenas 17% da população global, que habita nações concentradas na América do Norte, Oceania e Europa Ocidental.

Buscando um negócio próprio

Trabalhar num negócio próprio, fazendo aquilo que se gosta com muito amor e sustentabilidade para a própria vida, continua sendo o sonho dourado de muita gente. Como todos sabemos, trilhar esse caminho é algo extremamente desafiante em função das várias variáveis envolvidas simultaneamente, mas é possível. Aprender com o sucesso e o fracasso daqueles que tiveram a ousadia de encarar esse tipo de situação é algo obrigatório para quem acredita que não existe substituto para o conhecimento. Aqui está uma grande oportunidade de aprender com o desenvolvimento pessoal de Alinne Ferreira, contado numa entrevista publicada no site Mudança de Planos.

Na minha experiência com processo de desenvolvimento pessoal, percebo que um dos fatores que mais angustia as pessoas é viver uma vida que não é a delas. Outro fator importantíssimo que causa muita frustração é não entregar e não praticar os seus talentos, independente de ser empreendedor ou profissional no mercado tradicional.

[…]

Me preparei durante 4 anos para largar de vez o mundo corporativo. Confesso que foi bem desafiador, pois tive que vencer várias barreiras internas e externas. Mas, acredito que tudo é um processo de amadurecimento e aquisição de coragem.

Uma fábula de improdutividade

A busca pelo maior bem estar possível e com o menor esforço possível mobiliza muita gente. Uma grande parte desse grupo tem a crença de que o melhor lugar para que isso aconteça é o serviço público. É claro que muitos ainda fazem uma estratificação para descobrir onde estão os melhores salários e penduricalhos, independentemente da escolaridade exigida. Nesse sentido as melhores oportunidades ficam por conta do Poder Judiciário e do Legislativo, além de algumas áreas do Poder Executivo ligadas ao Ministério da Fazenda. E assim é possível verificar como estão cheias as salas de aula dos cursinhos preparatórios para os candidatos às vagas dos concursos públicos.

Muitos aprovados e empossados sonham com as possibilidades de uma zona de conforto sem se preocupar muito com as necessidades e expectativas dos cidadãos que demandarão seus serviços. A gestão dos serviços públicos e os níveis de resultados alcançados em meio às diversas greves e reivindicações por melhores carreiras são abordadas por Marcos Mendes, doutor em economia que se identifica como “servidor público bem remunerado”, no artigo Uma fábula de improdutividade.

O erro está nas regras. Mudá-las requer superar as dificuldades das decisões coletivas. Não mudá-las implica continuar com talentos profissionais e dinheiro público mal alocados, empregos improdutivos, potenciais inexplorados, gasto público excessivo, oportunidades perdidas, incentivos errados. Uma fábula de improdutividade.

É claro que isso só se aplica aos outros, não é mesmo?

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Sol de Primavera

por Luis Borges 23 de setembro de 2015   Música na conjuntura

Estamos caminhando para o final de setembro, mês que começou trazendo chuva e preparando a chegada da Primavera, que se deu hoje, 23, às 5h20.

Vamos ver mais flores por aí com a chegada da nova estação. / Foto: Marina Borges

Vamos ver mais flores por aí com a chegada da nova estação. / Foto: Marina Borges

Em sua aurora veio também a renovação da esperança, com muito realismo, em meio às flores de marcante presença na estação que se inicia. O momento que atravessamos no país é marcado por muita insatisfação, mas também pela intolerância e o ódio de alguns. O sol da Primavera pode trazer em sua luz a formulação que nos leve a uma saída digna para a inequação em que nos encontramos.

Se ainda não se vê o fim do túnel, pelo menos já se delineia o que não se quer encontrar lá. E para melhor prosseguir espero que a política seja pelo menos a arte do possível e que surjam mais lideranças verdadeiras para o florescer de um novo tempo, mais respeitoso com a pátria e com os cidadãos.

Que a primavera brasileira seja marcada pela transparência na plenitude da prática democrática e por iniciativas que contribuam efetivamente para a solução de nossos problemas crônicos e com a aprendizagem advinda das lições que os erros nos ensinaram.

A música Sol de Primavera, de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, pode ser um bom alento para acalantar nossas buscas nessa conjuntura em que a estratégia é de sobrevivência, a nos exigir muita criatividade e alta resiliência.

Sol de Primavera
Fonte: Letras.mus.br

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez

Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cor
Só nos resta aprender

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Curtas e curtinhas

por Luis Borges 22 de setembro de 2015   Curtas e curtinhas

Defesa do consumidor

Acesse o texto completo do Código aqui.

Acesse o texto completo do Código aqui.

O dia 11 de setembro marcou os 25 anos de publicação do Código de Defesa do Consumidor. Se muitos foram os avanços desse período, muitos também continuam sendo os desafios. Um deles é o adequado enquadramento do comércio eletrônico. Outro é ampliar a observância do código pelos campeões de reclamações dos consumidores, que se revezam entre cartões de crédito, bancos, planos de saúde e operadoras de telefonia.

Outro aspecto interessante do momento é que algumas empresas têm recorrido à Justiça para cobrar danos morais de consumidores que, segundo elas, fazem reclamações ao mesmo tempo em que denigrem a imagem da empresa ao publicar desabafos na internet. A caminhada é longa e desafiante. Haja paciência e persistência.

Há vagas

Segundo levantamento feito pela empresa Page Personnel, especializada em recrutamento de profissionais técnicos e de suporte à gestão, há profissionais sendo muito demandados para 8 tipos de cargos neste período de baixa da economia:

  1. Executivo de vendas – marketing de performance e mídia digital
  2. Analista de marketing digital
  3. Analista de planejamento financeiro sênior
  4. Coordenador de TI generalista
  5. Técnico de manutenção
  6. Especialista de compras
  7. Secretária júnior
  8. Coordenador/ supervisor de vendas – B2C

De acordo com o levantamento, profissionais que têm atuação voltada a corte de custos, ganho de eficiência ou com atuação generalista são aqueles que têm recolocação mais rápida no mercado.

Mas essa rapidez é meramente relativa, pois mesmo nessas áreas as vagas são poucas e de reposição bastante lenta. Em geral, a reabertura de postos não acompanha os cortes. O “trem” tá feio e quanto pior, pior mesmo.

Prevenção do suicídio

Dia 10 de setembro marcou o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, em meio à campanha “Setembro Amarelo”, lançada pela Associação Internacional de Prevenção do Suicídio em conjunto com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A estimativa mais recente da OMS aponta que, no mundo, uma pessoa se mata a cada 40 segundos, taxa que subiu 60% nos últimos 45 anos. Mesmo assim o assunto ainda é pouco discutido e falado, falta vencer muitas barreiras e preconceitos. Vale relembrar um artigo indicado pelo Observação e Análise no início deste ano: Mitos sobre o suicídio e como preveni-lo.

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Vale a leitura

por Luis Borges 21 de setembro de 2015   Vale a leitura

Equipando a casa

O joão-de-barro constrói sua casinha e, para isso, se vira à procura do material que será usado. Não é situação muito diferente daquelas pessoas que, mesmo não tendo um terreno adequado, se viram para encontrar um espaço e nele construir uma moradia, muito mais na raça do que na técnica.

Mesmo diante das precariedades inerentes aos locais onde essas construções se erguem, chamam a atenção de muitos observadores os equipamentos e dispositivos que ali são instalados. Entre eles, encontra-se itens caros e de última geração. Ruy Castro faz suas observações no artigo Minha TV, minha vida.

46% da população brasileira moram em casas construídas por eles próprios. Não porque sejam pedreiros diletantes, dados a empilhar tijolos e aplicar-lhes massa nos fins de semana, como quem constrói um forno de pizza ou sauna no quintal. Mas porque, da pobreza ao relaxamento oficial, tudo no Brasil favorece a que se levante um barraco no primeiro terreno baldio que se encontre, e não necessariamente na favela.

Casa de joão-de-barro./ Foto: Marina Borges

Casa de joão-de-barro./ Foto: Marina Borges

O caso da construtora Tenda

Esta entrevista com Rodrigo Osmo, diretor-presidente da Tenda Construtora, mostra o caminho percorrido para recolocar a empresa nos eixos, superando problemas e reencontrando a lucratividade. Adquirida pela construtora e incorporadora Gafisa, a Tenda se mostrou uma mina de perder dinheiro. Na frase sincera de Rodrigo:

A história da Tenda é menos uma história de excelência na execução desde o início e muito mais uma história de ser uma empresa grande demais para quebrar.

Vale a leitura para entender como foram encontradas soluções para os problemas. A Tenda foi transformada radicalmente, com uso de novos métodos construtivos e tipos de imóveis.

Corrupção na Ditadura

A corrupção no Brasil ganhou grande visibilidade com as investigações e resultados em função das investigações dos casos mais recentes. A discussão sobre o assunto cresceu bastante e trouxe também mais cobrança de punição para os envolvidos, inclusive com a devolução dos valores surrupiados.

No entanto, existem pessoas pensando que no tempo da Ditadura Militar (1964-1985) não havia corrupção. O advogado José Paulo Cavalcanti, integrante da Comissão Nacional da Verdade, mostra neste artigo que as maracutaias sempre existiram, inclusive naquele período.

No fundo, a corrupção é um desvio da natureza humana praticado indistintamente por civis e militares. Só que, durante a ditadura militar, não se sabia dos submundos do poder porque havia censura. Hoje, felizmente, a liberdade nos permite saber. Essa é a diferença.

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