O recolhimento do lixo domiciliar no bairro de Santa Tereza é feito durante a noite das segundas, quartas e sextas-feiras. O serviço é feito por uma empreiteira terceirizada pela Superintendência de Limpeza Urbana da Prefeitura.
Como ainda existe um pouco de falta de educação sanitária e também de autodisciplina por parte de alguns moradores e comerciantes do bairro é comum se verificar a presença de lixo nas calçadas que são ali colocados fora dos dias e horas pré-estabelecidos. A incidência acaba sendo maior aos sábados e domingos, devido ao espaço de três dias que separam a coleta da sexta e a da segunda-feira.
Foi nesse contexto que surgiu no bairro um grupo de três pessoas oferecendo aos moradores e comerciantes um dispositivo feito com estrutura metálica para receber o lixo enquanto o caminhão não passa. A abordagem feita aos moradores enfatizava o apoio da Prefeitura Municipal à iniciativa e insistia na instalação do dispositivo na calçada numa altura de um metro acima do piso. Alguns moradores perguntaram se o serviço seria bancado pela Prefeitura e só aí ficaram sabendo que tratava-se de negócio privado, sem vínculo com o poder executivo municipal. O preço ofertado foi de R$130,00 por unidade, nele já estando incluída a instalação na calçada. Também existia a possibilidade de negociar um desconto para pagamento à vista. Outro questionamento que os vendedores ouviram foi sobre a pouca largura das calçadas e os transtornos causados aos pedestres em função do estado de conservação e dos obstáculos nelas existentes, como buracos, grades e entradas de garagens. O que ninguém contestou foi o transtorno causado pelo lixo colocado na calçada, deixado de qualquer maneira e a qualquer hora.
Enquanto o problema continua sem solução e dependendo das pessoas, a paisagem foi modificada em muitas vias do bairro, como mostrado nas fotos deste post. E já tive conhecimento de que já existem alguns poucos moradores verbalizando na fila da padaria que se arrependeram da aquisição feita há menos de um mês.