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por Luis Borges 13 de março de 2016   Vale a leitura

Pessoas com deficiência

Você se sente preparado para ajudar pessoas que possuem algum tipo de deficiência física? Ao tentar ser solidário com alguém, você mais atrapalha do que ajuda? Como você percebe a reação da pessoa que poderia ser ajudada diante da sua oferta? Como auxiliar pessoas com deficiência é um interessante artigo de Luiz Caversan, publicado na Folha de São Paulo.

“É simples assim: diante de uma pessoa com deficiência, seja qual for a restrição que ela aparente, o melhor a fazer é perguntar diretamente a ela: como posso te ajudar? Ninguém melhor para dizer se está precisando de ajuda, seja para encontrar um caminho, colocar uma bolsa no bagageiro interno do avião, servir-se de alguma comida, ser transportado de um lugar a outro, do que a própria pessoa. Ela dirá se precisa de ajuda e como você poderá ajudá-la. Se não precisar, cada um segue a sua vida”.

Críticos e atuantes?

Segundo o Ministério da Educação o Brasil possui mais de 7 milhões de estudantes universitários. Mas como será que esses estudantes estão se posicionando para reivindicar um ensino com alto nível de qualidade, que contribua para ajudar a solucionar os problemas que nos desafiam cotidianamente? O site da Carta Capital publicou a crônica No interior de Minas, um exemplo dos desafios do movimento estudantil. O autor, Matheus Pichonelli, narra o tempo que passou com os estudantes do campus da universidade pública estadual de MG em Frutal. Ao longo do texto, o autor se impressiona com as discussões e mobilizações promovidas pelos estudantes, que apresentaram resultados para a comunidade universitária.

“Em minha fala, tentei dizer, com outras palavras, que de nada valeria o diploma universitário se ele não fosse utilizado como ferramenta de transformação da realidade. Mas que de nada valeria a vocação para mudar a realidade se, dentro do ambiente universitário, professores e alunos seguissem reproduzindo as assimetrias e violências do mundo afora.

Meu apelo chegava com atraso: na saída, fui apresentado a duas jovens que acabavam de fundar um coletivo feminista para debater temas como assédio e visibilidade. ”.

Microcefalia e miséria

O vírus da zika e a microcefalia prosseguem como assuntos fortes na mídia, embalando a discussão sobre saneamento básico e saúde num Brasil onde a concentração de renda nas mãos de poucos é gritante e persistente. O artigo Por trás dos bebês microcéfalos, reina a miséria absoluta, de Cláudia Collucci, aborda a nefasta relação entre pobreza, falta de infraestrutura e microcefalia.

“No bairro dos Coelhos, na região central do Recife, por exemplo, o esgoto corre a céu aberto. Moradores cavam buracos e quebram canos para ter acesso a água. Ali e em tantos outros lugares parecidos neste país, o aedes tem moradia fixa. Nessa história toda, há apenas uma certeza: atrás dos bebês com microcefalia, reina a miséria absoluta”.

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por Luis Borges 28 de fevereiro de 2016   Vale a leitura

Trabalho em equipe

Trabalhar em equipe é sempre um desafio. Isso quando a equipe realmente existe, pois muitas vezes o que vemos nas organizações são bandos ou grupos se digladiando. É interessante perceber os diversos tipos de pessoas e seus respectivos comportamentos na proposição de soluções para os problemas que precisam ser solucionados.

Uma interessante abordagem sobre o tema está no artigo A pior pessoa da equipe define o que é aceitável no trabalho. O autor explica que os componentes da equipe têm um papel importante na regulação do que é ou não aceito naquele time.

É o time quem deve eliminar o comportamento inadequado, seja por meio de feedback, cobrança, coaching ou mesmo desligando a pessoa. O importante é que aquele comportamento não se torne parte do dia a dia do grupo.

Como os médicos morrem?

A distanásia ainda é dominante em nossa cultura ao tentar afastar a morte através de tratamentos extraordinários que apenas prolongam a vida biológica de um doente sem perspectivas de cura. Mas como se comportam, em seus próprios casos, muitos dos médicos que são adeptos dessa abordagem? É o que mostra o artigo Como os médicos morrem?, de Ana Lucia Coradazzi, publicado no blog No final do corredor.

É claro que médicos não desejam morrer. Eles querem viver. Mas eles sabem o suficiente sobre a medicina moderna para conhecer seus limites, e compreendem de forma profunda o que as pessoas mais temem: morrer em grande sofrimento e sozinhas. Médicos costumam falar sobre isso com seus familiares. Deixam claro que, quando for sua hora, não querem ninguém quebrando suas costelas na tentativa improvável de ressuscitá-los.

Marqueteiro preso

As campanhas eleitorais brasileiras dos últimos 25 anos tiveram suas estratégias hegemonizadas pelos marqueteiros, em meio a abundantes recursos financeiros bancados pelo mundo privado. Agora a legislação proíbe o financiamento privado das campanhas e, de novo, tem marqueteiro preso para se explicar em investigações da Polícia Federal. Sobre esse assunto, sugiro que você conheça a posição de Leonardo Sakamoto, expressa no artigo Por uma eleição em que marqueteiros não sejam os protagonistas. Ele anseia por:

Uma campanha que não contasse com malabarismos de imagens, sons e edição, relatando mentiras sensacionais ou encobrindo fatos, de forma gloriosa e cintilante, para os eleitores. Campanhas com mais saliva dos candidatos e menos efeitos especiais.

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por Luis Borges 14 de fevereiro de 2016   Vale a leitura

Curta duração – A economia brasileira prossegue em recessão e faz coro com o desemprego em alta. As poucas oportunidades que surgem são avidamente disputadas por aqueles que atendem ao perfil procurado. Nessa competição um diferencial pode vir do conhecimento sempre atualizado e do domínio da sua aplicação. Como é difícil participar de cursos longos, a saída é fazer os mais rápidos, que variam de dois dias a quatro meses, segundo este artigo do Valor Econômico.

Link alternativo.

Convivendo com as restrições – Nossas expectativas em relação à vida geralmente são pelo seu curso feliz e duradouro dentro das condições normais de temperatura e pressão. Mesmo sonhando com o ideal e com um certo grau de previsibilidade, sabemos também que a vida é um risco que precisa ser gerenciado para reduzir ao máximo a sua probabilidade de ocorrência. Duro mesmo é quando vem algo em contrário e até então inesperado, inimaginável para acontecer com a gente ou com alguém mais próximo de nós. O que nos resta é não nos sentirmos vencidos para buscar a reinvenção diante dos limites físicos impostos pelo acontecido.

Um caso emblemático é o de Laís Souza, ex-ginasta que ficou tetraplégica após se acidentar há dois anos, enquanto esquiava se preparando para os Jogos Olímpicos de Inverno. Nessa entrevista concedida ao UOL, ela explica como lida com sua nova condição e afirma que aprendeu a conhecer um mundo novo.

“Meu sonho, não tem como negar, seria ter meus movimentos de volta, me mexer, voltar a andar e ter uma vida normal. Mas com certeza eu sou muito feliz, estou procurando ir atrás do que é possível para mim. O que me faz feliz no momento é aproveitar cada momento. Não adianta pensar muito adiante”.

O discurso e a sua prática – O educador e pedagogo Paulo Freire, sempre inspirador e instigante em suas proposições, nos ensinou que “é fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática”. Mas até que isso aconteça muita água ainda terá que passar debaixo da ponte e, mesmo assim, nada nos garante que tudo acontecerá conforme o esperado. Afinal de contas os traços de personalidade são marcantes. A psicóloga Simone Demolinari, mestre em análise do comportamento, abordou alguns aspectos sobre o tema em seu artigo Por que algumas pessoas não praticam o que elas pregam?.

“Mesmo podendo seguir um arbítrio, ainda que pouco livre e romper com os modelos impostos, às vezes é mais fácil sucumbirmos a eles. Quem não consegue chegar lá, finge que chegou. É dessa desonestidade emocional que nasce um paradoxo intrigante: a dupla moral – adultos com vergonha de admitir suas fraquezas, mas sem nenhum pudor de escondê-las atrás de uma mentira”.

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por Luis Borges 31 de janeiro de 2016   Vale a leitura

A morte segundo Frei Betto

Nesta entrevista concedida ao blog Morte sem Tabu, Frei Betto faz diversas reflexões sobre a morte. Lembra que morte é um rito de passagem que, quando encarado de forma natural, nos ajuda a valorizar a vida. Também aborda a visão que temos, hoje, da passagem e dos tabus que cercam o assunto.

Morrer se tornou uma falta de educação. Já não tem choro nem vela nem fita amarela. Da UTI segue-se para o rápido velório e, dali, para o enterro ou cremação. Não se guarda luto, nem se faz um culto pelo falecido. Isso porque tememos encarar a morte de frente. Nessa cultura da glamourização do corpo, para a qual a velhice é humilhação, tentamos nos convencer de que somos imortais… Até porque, à nossa volta, lidamos com incessantes mortes virtuais, do bonequinho do videogame às chacinas na periferia e aos filmes belicistas. Os outros morrem… eu não!!!

A Previdência Social e você

Citada como “extremamente necessária” há pelo menos quinze ans, a reforma da Previdência Social nunca sai do papel. De tempos em tempos ressurge como uma panacéia para quase todos os males que envolvem as contas públicas brasileiras, como está ocorrendo no atual momento. Enquanto nada muda, a síntese das regras que estão em vigor é apresentada neste artigo de Márcia Dessen. Ela esclarece dúvidas sobre a aposentadoria e a obtenção de benefícios como auxílio doença, auxílio reclusão, auxílio natalidade e, é claro, sobre os tempos e valores de contribuição ao sistema.

Brincadeiras no ambiente de trabalho

Como se comportar no ambiente de trabalho para que a jornada diária seja algo suportável ao longo de 6, 8 ou 10 horas consecutivas? O convívio obrigatório com pessoas de diferentes humores, capacidades técnicas, comprometimento e interesses pessoais não é nem simples nem fácil.

Há pessoas que brincam muito, falam mais ainda e acabam passando de certos limites toleráveis, como ouço com certa frequência de gestores de negócios. Também existem pessoas que evitam se envolver nessas situações e focam mais no compromisso de atingir suas metas. Elas não acham graça, não se dispersam e não valorizam esses comportamentos.

Este artigo de Lucy Kellawey mostra que os funcionários mais novos não vêm graça em brincadeiras e “pegadinhas” que, para as gerações anteriores, eram aceitas e até esperadas. E você, em que condições ambientais gosta de trabalhar ao fazer parte de uma equipe?

Se a única atividade do dia é trabalhar, como você prefere desempenhá-la?

Se a única atividade do dia é trabalhar, como você prefere desempenhá-la?

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por Luis Borges 10 de janeiro de 2016   Vale a leitura

Em família

Ouvi novamente no fim de 2015 pessoas explicando que gostam de passar o Natal em família e que, no Ano Novo, preferem fazer a festa longe dos parentes.

É claro que a família é uma unidade básica dentro da sociedade e, mesmo com os problemas e desafios que enfrentamos contemporaneamente, ela é uma grande referência para os seus membros nos diversos níveis de entrelaçamento.

Para este ano, sugiro uma reflexão a partir deste texto de Rosely Sayão. Quando nos encontramos em família temos oportunidade de festejar mas também de avaliar como nos inserimos nela. Será que estão prevalecendo o diálogo, a paciência? Ou a insatisfação, a intolerância, o ódio? Pense na sua família e mude o que couber.

Família é assim: acolhedora, preconceituosa, discriminadora, amorosa, briguenta, ciumenta, amável, doce, generosa, paciente e impaciente, exigente, possessiva e muito mais. Não há famílias que sejam mais ou menos deste ou daquele jeito: em todas as famílias, os afetos, as peculiaridades, as qualidades e os defeitos se alternam. É claro que alguns aparecem mais do que os outros, mas há sempre de quase tudo em todas as famílias.

Celular no trabalho

Não sei se você ainda se lembra, mas o aplicativo WhatsApp ficou fora do ar no Brasil no dia 17 de dezembro do ano passado. Foram apenas algumas horas, mas as reclamações foram muitas. E teve muito usuário dizendo que não conseguiria viver sem o aplicativo.

Dentro de algumas empresas há uma busca por controlar ou proibir o uso de celulares e do aplicativo. Elas alegam razões de segurança do negócio ou necessidade de melhoria da produtividade, como mostra esta reportagem da Exame.

Empresas que trabalham com dados de consumidores ou de outras companhias não podem, por exemplo correr o risco de que estas informações vazem. Desenvolvedoras de novos produtos também tomam este tipo de medida para proteger protótipos da concorrência e do mercado até seu lançamento oficial.

Você sobreviveria diante de restrições ou proibições desse tipo?

Sem tempo

O blog Vida Organizada publicou este texto no fim do ano passado, com uma bela “sacudida” – você quer passar 2016 correndo atrás, deixando tudo para depois, no rush? A reflexão da autora foi motivada pelo fim dos dias úteis de 2015, mas continua válida. Pense em como você quer que seu ano seja e coloque em prática.

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por Luis Borges 13 de dezembro de 2015   Vale a leitura

Viver sem carro

O desenvolvimento econômico brasileiro se deu fortemente focado na indústria automobilística e no rodoviarismo. O impacto em nossa cultura nos últimos 60 anos foi inevitável e é inegável. Quem não tem um carro sonha em ter um e quem já tem o cultiva como parte da família. As condições de crédito e o aumento do poder aquisitivo em períodos recentes só fizeram aumentar a frota de novos veículos a circular pelas nossas vias públicas. Ainda que o mercado tenha decaído do ano passado para cá e os combustíveis tenham aumentado de preço, o carro está sempre em evidência.

No artigo “Por que escolhi viver sem carro (e só ganhei com isso)” o jornalista e blogueiro Rafael Sette Câmara conta sua experiência de abandonar o veículo e privilegiar o transporte público. Como você se sentiria ficando um dia, uma semana, um mês ou um ano sem carro? Ou você nem chega a cogitar essa hipótese?

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Transporte público por ônibus em Belo Horizonte. / Foto: Sérgio Verteiro

Poupança x inflação

Poupar sempre um pouco do que se ganha é um dos fundamentos da educação financeira. O meio escolhido para guardar esse dinheiro ainda é, para muitos, a caderneta de poupança. As razões são culturais e conhecidas: liquidez, facilidade, modalidade garantida pelo governo. Neste texto o economista Samy Dana relembra que a poupança nem sempre é o melhor investimento, principalmente em épocas de inflação muito alta.

Escolher um novo destino para suas economias pode não ser tão prático como transferir dinheiro para uma conta poupança mensalmente. É algo que requer pesquisa e empenho para conhecer um novo instrumento financeiro. O resultado deste esforço, se reflete no seu bolso. Para buscarmos caminhos mais assertivos na vida, é preciso determinação e disposição para a mudança. No futuro, sua rentabilidade agradecerá.

1992 / 2015

O que aproxima e o que diferencia os processos de impeachment de Fernando Collor e de Dilma Rousseff? O jornalista Clóvis Rossi, que cobriu o assunto em 1992, apresenta suas recordações e suas análises neste depoimento publicado na Folha. 

 

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por Luis Borges 23 de novembro de 2015   Vale a leitura

Mentira tem perna curta

O antigo ditado popular diz que “mentira tem perna curta”. Ainda que muitos tentem encompridá-la, “uma hora a casa cai”, para usar outro dito. Enquanto isso não acontece prevalece a criatividade, que muitas vezes é abusiva e despreza nossa inteligência. As desculpas e justificativas chegam a ser hilariantes, muita acabam virando “causo” e folclore.

Este artigo publicado no Uol relembra histórias curiosas para dinheiro de origem suspeita. Uma delas é a de Eduardo Cunha, presidente da Câmara dos Deputados, que atribuiu valores em uma conta na Suíça à venda de carne enlatada. Veja um pouco da variedade de argumentos – dinheiro escondido na cueca que veio da venda de verduras, 50 mil reais recebidos para compra de panetones, “prefeita ostentação” que tinha namorado rico…

Sustentar uma história convincente ao longo do tempo é algo desafiante, mas não dá para enganar a todo mundo o tempo todo, ainda que a verdade demore a aparecer.

Lama de Mariana

Nas últimas semanas você certamente recebeu uma série de informações sobre a tragédia decorrente do rompimento de barragem de rejeitos da Samarco Mineração em Bento Rodrigues, distrito de Mariana, MG. Estou certo, também, de que diversos ângulos estão sendo observados por você – social, ambiental, financeiro, legal. Creio que você está fazendo uma análise crítica, para fundamentar seu posicionamento em relação aos atos e omissões que permeiam o caso.

Para complementar essas reflexões, sugiro a leitura deste artigo de Leonardo Sakamoto, que analisa as dificuldades de uma cobertura desse tipo do ponto de vista jornalístico.

Por fora bela viola, por dentro…

Foram seis anos de crise e intervenções da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Recentemente a Unimed Paulistana foi obrigada a entregar a carteira de clientes, deixando mais de 740 mil pessoas na mão. Diversos fatores para a derrocada estão aparecendo. Alguns são, no mínimo, questionáveis, como nessa notícia divulgada pela CBN – “Já em crise, Unimed Paulistana levou cerca de 150 pessoas para safári na África“.

Como se vê, podemos encontrar um pouco de tudo no mundo privado e no mundo público, o que varia é só a dosagem.

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por Luis Borges 9 de novembro de 2015   Vale a leitura

Racionamento de água

Falta de planejamento e gestão são causas importantes da crise hídrica brasileira. Apesar de todas as dificuldades dos governos estaduais para assumir que o problema existia já em 2014, ou mesmo antes, fato é que no início deste ano não deu mais para esconder. Muitos meses depois, já próximos do novo período chuvoso, há transparência sobre a real situação do seu estado?

Em Minas, aguarda-se para 20 de dezembro a entrega da obra que ampliará a capacidade do sistema Rio Manso. Com ela, promete-se que estará assegurado o abastecimento de água para as próximas décadas. Neste texto do Balaio do Kotscho, leia mais sobre o racionamento que já afeta 1/3 dos paulistanos.

rio minas gerais

Paisagem vista da janela do trem entre Belo Horizonte e João Monlevade. / Foto: Marina Borges

Fazendo em casa

Preparar sua alimentação em casa, usando receitas próprias ou de outras fontes traz, imagino eu, um misto de lazer, satisfação e prazer para quem gosta de cozinhar. Indo na mesma linha, acho que deve ser muito legal montar um móvel a partir de pedaços de madeira, usando procedimentos bem orientativos. O mesmo para instalar eletroeletrônicos ou desenhar e costurar a própria roupa. Possibilidades desse tipo são mostradas pelo artigo O efeito Ikea está por trás do sucesso do Masterchef, publicado no blog Caro dinheiro.

seja um móvel que você precisa montar, um brinquedo novo para seus filhos ou uma receita nova, lembre-se: quanto maior o seu envolvimento no processo, maior o carinho por aquele item. Criar algo do qual você possa se orgulhar e inspirar admiração nos outros são valores na nossa sociedade —ainda que estejamos falando de um prato de macarrão.

Conheça seus custos

Ainda que a inflação e os juros estivessem bem baixos ou que o emprego fosse pleno e o poder aquisitivo alto, ninguém deveria deixar de conhecer e gerenciar seus custos, tanto individuais quanto familiares. Essa indisciplina aliada à falta de educação financeira mascara muitas realidades e dificulta a mudança de muitas pessoas para uma situação melhor e pautada pelo consumo consciente. O gasto mensal para manter um automóvel ainda passa despercebido para muitos que possuem esse bem. Um exemplo didático dessa situação é mostrado neste artigo do blog O mundo em movimento – carro dá despesa de 1.185 reais por mês. Será que esse caso serve de alerta só para os outros?

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por Luis Borges 2 de novembro de 2015   Vale a leitura

Transição

A sucessão nas empresas familiares deveria ser motivo de ação para quem sonha com a perenidade desse tipo de organização humana. Também é muito desafiante o caso dos negócios que se desenvolvem a partir de um grande nome, onde tudo acontece em função da participação dele. Como fazer ou preparar seus sucessores se tudo gira em torno do criador / líder do negócio? Em muitos desses casos o negócio morre com seu criador. E aí os beneficiários passam a sofrer.

Um caso que ilustra bem essa situação é o dos herdeiros do arquiteto Oscar Niemeyer, morto há quase 3 anos. O artigo Netos e bisnetos de Niemeyer, ‘os sem mesada’, disputam herança minguadapublicado na Folha, mostra que até quando se tem uma preparação antes da passagem é difícil fazer a transição.

O tripé desenhado por Niemeyer em vida está cambaleante após a sua morte. A divisão de áreas e atribuições vem se mostrando no mínimo problemática pelo grau de dependência que os herdeiros tinham em relação ao patriarca, a quem todos chamavam de “Dindo”.

O dito “pai rico, filho pobre, neto pobre” continua valendo, sempre ilustrado por um caso que vem à tona. Você conhece outros casos semelhantes?

Publicidade

Esta pesquisa mostra um pouco sobre o mercado da publicidade, que fascina muita gente. Como acontece na maior parte dos segmentos profissionais, a pesquisa evidencia que trabalhar em publicidade não é fácil. Sobra ansiedade para quem quer subir rápido na carreira e há muitas lacunas a serem preenchidas.

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por Luis Borges 25 de outubro de 2015   Vale a leitura

O que não fazer

Quando tudo é urgente, nada é urgente. Quando tudo é prioritário, nada é prioritário. O desafio é planejar para fazer escolhas em função das prioridades num certo horizonte de tempo. O duro é que, no manejo para colocar tudo em movimento, nem sempre as coisas funcionam como planejado. As causas dessa diferença podem estar em variáveis que nós controlamos, e portanto a falha é nossa, como também em variáveis sobre as quais não temos autoridade, mas que poderíamos ter dimensionado melhor.

De repente fica claro que não dá mais tempo para fazer tudo e o jeito é salvar o que é mais vital. Esse é o contexto abordado no artigo Uma lista de coisas para não fazer publicado no blog Vida Organizada.

estamos no meio de outubro e tenho certeza que muitos de vocês podem ter coisas importantes a fazer, que se propuseram a fazer ainda este ano, e não fizeram ainda. Por quê? Porque (provavelmente) mantiveram atividades e ocupações que te tiraram do caminho, te distraíram. Aproveite essa época do ano para fazer uma análise disso tudo e focar no que ainda quer completar nos próximos dois meses e meio.

E não é “porque o ano está acabando” que devemos fazer isso. Não! Mas é que ter uma deadline nos ajuda a atribuir senso de urgência a determinadas coisas que queremos alcançar. É ou não é?

Faça essa análise assim que puder. Tire o que puder. Foque no que realmente é importante. Tenha uma lista de coisas para não fazer.

Você está precisando de uma lista do que não fazer ou será possível cumprir tudo o que foi planejado para ser executado até o final do ano?

Dinheiro compra felicidade?

No site Significados a palavra felicidade é definida como “estado de quem é feliz, uma sensação de bem estar e contentamento, que pode ocorrer por diversos motivos”.

Também já encontrei uma equação mostrando que “felicidade = realidade – expectativas”. Traduzindo, se as expectativas estão além da realidade em que se inserem, a sensação será de infelicidade. Mas, na realidade, essa equação é linear e não consegue explicar diversas outras possibilidades em torno do tema.

Então o que significa a felicidade para cada um de nós e como obtê-la? Será que podemos comprá-la? Segundo o britânico Angus Deaton, ganhador do premio Nobel de economia em 2015, dinheiro pode, sim, comprar felicidade. Leia neste artigo publicado no site da BBC Brasil.

Ele poderia perguntar, por exemplo: “Aqui temos uma escada com o degrau zero sendo a pior vida possível que possa imaginar, e o degrau dez, a melhor. Onde você se colocaria?”

Os estudos de Angus Deaton identificaram uma forte relação entre renda e satisfação com a vida.

[…] “É uma escala logarítmica, então você precisa de cada vez mais dinheiro para subir outro degrau, mas a escada nunca para de subir”, diz Deaton. “E isso é verdade não só para indivíduos, mas entre países.”

Então dinheiro pode comprar felicidade, ao menos no sentido de satisfação na vida.

Será que é isso mesmo?

O Enem ainda é anual

Fonte: Inep

Fonte: Inep

Nada é tão bom que não possa ser melhorado. Essa afirmação pode ser aplicada ao Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. Os resultados dos alunos das provas servem para diversas finalidades, como selecionar para vagas em instituições públicas de Ensino Superior, para bolsas do Prouni e financiamento do Fies, além de vagas em instituições privadas. As avaliações do Enem têm propiciado, a cada ano, um incremento na melhoria contínua dos seus processos.

Como exame que envolve muita gente – só em 2015 são mais de 8 milhões de inscritos – há quem questione sua frequência anual de realização e a exigência do mesmo conteúdo programático para todas as áreas, sejam elas das ciências exatas, biológicas ou humanas. Esses questionamentos são abordados neste artigo do blog Abecedário. O que você pensa sobre o assunto? Compartilhe nos comentários.

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