Você ainda é competitivo?
Viver no mundo capitalista, que sempre precisa se reinventar para continuar capitalista, é um desafio permanente para todos nós e para quem sonha ou sonhou com outros regimes. A economia de mercado exige posicionamento e reposicionamento estratégico permanentemente, ainda que muitas vezes o capitalismo pareça sem riscos diante de tantas bondades do estado geralmente socorrista para determinados segmentos, notadamente o empresarial.
Se a concorrência é grande e exige cada vez mais a capacitação das pessoas, é preciso observar, medir e analisar o grau de competitividade dos atores que estão na cena. Apesar de muito se falar que o sol nasce para todos, a realidade tem mostrado que ele é mais profícuo e luminoso para uns do que para outros. Diante das desigualdades e dificuldades, como permanecer competitivo nesse mercado desigual, cheio de cartas marcadas, de regras nem sempre claras, eivado de jeitinhos, corruptos e corruptores?
Se as coisas fáceis já foram feitas e para nós ficaram só as difíceis, e ainda somos obrigados a sobreviver dentro das regras do sistema, com sua ética própria e segundo a moral vigente, é hora de reflexão e ação. Com o que temos de preparo e diante da velocidade das mudanças será que ainda somos competitivos para continuar jogando nesse jogo? Será que os nossos fundamentos ao serem aplicados continuam a nos levar aos resultados que esperamos?
Tenho visto muita gente paradinha no tempo, com os mesmos conhecimentos adquiridos há 20 ou 25 anos, e ainda clamando por valorização profissional, quando não mudaram nem a forma de abordar um cliente e nem sentem a necessidade de buscar conhecimento novo para ajudar na solução dos problemas que as desafiam no dia-a-dia.
Quando a história muda, tudo volta a zero e é o conhecimento aplicado que faz a diferença. Você se sente confortável para dizer que é competitivo? Ou será preferível prosseguir no muro das lamentações e no compartilhamento desse lamento nas redes sociais, que acolhem e dão eco ao que você diz?