Vale a leitura
Envelhecer
Nas 24 horas de um dia ou nos 7 dias de uma semana são muitos os temas e as necessidades que povoam as nossas pautas com ocupações e pré-ocupações. Em função de várias causas muitas coisas acabam não sendo feitas, mas continuam aparecendo em nosso carrossel na expectativa de que poderão acontecer num outro tempo mais favorável. Mas quando será possível isso acontecer? Mirian Goldenberg mostra a sua visão sobre essas possibilidades no artigo Não é necessário esperar a velhice para ser você mesmo publicado pela Folha de São Paulo.
“Muitos acreditam que só mais velhos irão conquistar a liberdade e a sabedoria para aproveitar melhor o tempo e, assim, parar de tentar responder desesperadamente às expectativas e demandas dos outros.
Aprendi com meus pesquisados a me fazer duas perguntas fundamentais:
O que eu quero ser e fazer quando envelhecer? Por que não posso ser mais livre para “ser eu mesma” desde agora?”
Evasão
O acesso ao ensino superior nas escolas privadas foi muito incentivado nos últimos anos, principalmente no âmbito dos programas federais Prouni e Fies. O volume dos recursos financeiros aplicados acabou também reforçando o caixa dos investidores desse segmento da educação, mas a persistente recessão econômica já implicou no encolhimento dos programas governamentais. Agora os grupos investidores buscam tomar medidas para atenuar a evasão escolar e a queda nos resultados de seus negócios.
Alguns exemplos do que está sendo feito nesse sentido são mostrados no artigo Faculdades investem no lado emocional para reter alunos, publicado na Folha.
“Na Kroton, gigante do setor, o índice chega a 35%. Para enfrentar o problema, a universidade iniciou neste ano três ações para desenvolver habilidades sociais e emocionais. Entre elas, está o incentivo ao desenvolvimento de “projetos de vida” pelos alunos. Uma plataforma informa, por exemplo, qual o ganho salarial que ele pode ter a cada ano a mais de graduação.
A evasão tem sempre dois pilares declarados: dificuldade de pagar e de acompanhar o curso. Mas, num diálogo mais profundo com o aluno, vemos que há falta de resiliência”, diz Mario Ghio, vice-presidente acadêmico da Kroton. Para estimular os novos alunos, a instituição também incentiva veteranos a “adotá-los”. A atividade pode contar como crédito complementar”.
Demissão próxima?
Não está nada fácil se garantir no trabalho em meio à crise que solapa os negócios públicos e privados. De uma maneira ou de outra tem sobrado para quase todo mundo. Mas como perceber os sinais de que a coisa vai sobrar para nós, que sempre achamos que o ruim só acontece com os outros? Uma interessante abordagem é feita por Cláudia Gasparini no artigo Estes são os sinais de que sua demissão está próxima, publicado pela Exame.com.
“Para evitar que o medo alimente a ameaça, é importante distinguir situações imaginárias de evidências concretas — tudo com a óbvia ressalva de que é impossível prever o futuro, afirma Isis Borge, gerente da consultoria Robert Half. Para começar, diz ela, faça uma avaliação do seu ambiente. Como vai a saúde financeira da empresa onde você trabalha? Qual tem sido a frequência das demissões? Elas são pontuais ou atingem departamentos inteiros? Os cortes são motivados pelo baixo desempenho desses funcionários ou servem para enxugar os custos fixos do negócio? As respostas podem indicar se os desligamentos são pontuais ou se refletem uma onda que pode chegar até você.”