Vale a leitura
Ensino médio afugenta alunos
Recentemente foi divulgado o resultado do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) para o Ensino Médio. Entre as muitas discussões decorrentes dessa divulgação, destaco este artigo de Sabine Righetti: “Eu, que amo estudar, quase larguei o ensino médio”. De forma muito sincera, a autora explica sua desconexão com essa fase do ensino, um problema que ainda atinge muitos alunos.
“Deixei de ver sentido nas horas que passava nas aulas. Todos os dias, chegava em casa e fazia um balanço do que havia aprendido. Na maioria das vezes eu concluía que tinha aprendido coisas “inúteis” porque não via conexão daquilo com a minha vida”.
Ainda o por dentro e o por fora
A legislação brasileira preconiza o uso de apenas um caixa na contabilidade oficial. No entanto, as piores práticas que vem sendo reveladas pelas investigações da operação Lava Jato mostram que existe um outro mundo, que navega do “caixa 2” ao “caixa 8” em função da complexidade e necessidade de seus usuários. Tem até Ministro de Estado defendendo uma lei de anistia de “caixa 2” para políticos, esquecendo-se que existe legislação eleitoral e tributária que criminaliza esse tipo de situação. Nesse sentido, vale a leitura do artigo “Do caixa 2 para o caixa 1”, de Luis Francisco Carvalho Filho. Para ele, a contabilidade paralela está se tornando uma modalidade arcaica de delinquência e cada vez mais difícil de praticar.
“A festa acabou.
Tratados internacionais, políticas de “compliance” em corporações empresariais, exigências de comunicação de movimentação atípica para órgãos reguladores como o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), sistemas de informática interligados e penas rigorosas para a lavagem de dinheiro reduzem drasticamente a viabilidade da circulação de ativos não contabilizados”.
Era meu melhor amigo
Quase todo mundo tem um caso para contar sobre um amigo, um parente ou um colega de trabalho mais chegado que lá um belo dia solicitou um empréstimo, um aval ou a aquisição de um bem na certeza de que tudo seria honrado conforme o combinado. Com crise ou sem crise, duro mesmo é descobrir que o que deveria ser feito não foi e a velha amizade “subiu no telhado”, ainda que algumas vezes acompanhada de desculpas imensamente criativas. Emprestar o nome é a quarta maior causa de “nome sujo” no Brasil, segundo esta matéria do portal Exame. Vale a leitura do artigo, que traz muitos dados interessantes e orientações para evitar problemas.