Vale a leitura
Sombras brasileiras
Para compreender o atual momento brasileiro precisamos de ter consciência e compreensão sobre algumas características que marcaram esses 516 anos do país. O Frei Leonardo Boff fala da colonização, do genocídio indígena, da escravidão e da corrupção em seu artigo Quatro sombras que afligem a realidade brasileira atual.
“Uma sociedade montada sobre a injustiça social nunca criará uma coesão interna que lhe permitirá um salto rumo a formas mais civilizadas de convivência. Aqui imperou sempre um capitalismo selvagem que nunca se logrou civilizá-lo. Mas, depois de muitas dificuldades e derrotas, conseguiu-se um avanço: a irrupção de todo tipo de movimentos sociais que se articularam entre si. Nasceu uma força social poderosa que desembocou numa força político-partidária. O Partido dos Trabalhadores e outros afins nasceram desse esforço titânico, sempre vigiados, satanizados, perseguidos”.
Como seria na Suécia?
A operação Lava Jato já completou 2 anos de ação conjunta da Polícia Federal e Ministério Público, tendo como foco a apuração de denúncias de corrupção na Petrobras. Entre elogios, críticas e questionamentos das diversas partes envolvidas, um dos nomes sempre em destaque é o do juiz federal Sérgio Moro. Também o direito ao foro privilegiado para determinados cargos políticos forçosamente leva à necessidade de posicionamento do Supremo Tribunal Federal, guardião da Constituição Brasileira. Se aqui funciona assim podemos também tentar conhecer um pouco mais como seriam tratados casos semelhantes em países da Europa ou da América do Norte, por exemplo. Nesse sentido é bastante interessante a entrevista feita pela jornalista Claudia Wallin com Göran Lambertz, um dos 16 juízes da Suprema Corte sueca. Ela foi publicada pelo Diário do Centro do Mundo sob o título de Moro e Gilmar são impensáveis na Suécia, diz juiz da suprema corte sueca.
“É extremamente importante que juízes de todas as instâncias, em respeito à democracia e à ordem jurídica e constitucional, atuem com total imparcialidade. Caso contrário, não haverá razão para a sociedade confiar nem em seus juízes, e nem em seus julgamentos”.
Chefes Desagradáveis
Lidar com chefes dos mais variados estilos é sempre um desafio para o subordinado que precisa atendê-los, mas também conhecê-los melhor para sofrer menos. Este artigo de Lucy Kellaway, editora e colunista do Financial Times, explica Por que preferimos que chefes desagradáveis sejam horríveis sempre.
“De longe, o chefe mais difícil que já tive era um homem inspirador, moralmente íntegro. Eu o respeitava e aprendi muito com ele. O problema era que eu nunca podia prever qual seria sua reação diante das coisas”.