Vale a leitura
Ódio, crianças e jovens
Uma coisa é alguém estar insatisfeito com uma determinada situação. Outra é partir para atitudes carregadas de intolerância e ódio. O confronto pouco civilizado acentua o conflito, que se prolonga à medida que o tempo passa e soluções não aparecem.
A psicóloga e educadora Rosely Sayão aborda a forma como as posturas dos adultos podem impactar crianças e jovens no artigo Situação de ódio que tomou conta de nós tem afetado as crianças.
“A situação de ódio que tomou conta de quase todos nós neste cenário político nacional tem afetado muito os mais novos. Diversos professores e pais, sensibilizados com o que veem acontecer com seus alunos e filhos, têm me solicitado ajuda. Crianças sendo agredidas por seus pares sem sequer entender o motivo da agressão, e jovens sendo hostilizados e excluídos de seu grupo, simplesmente porque arriscam ter uma opinião diferente da maioria são fatos que têm ocorrido com bastante frequência”.
Queimando reservas
Fazer uma poupança para funcionar como um colchão financeiro em momentos de sufoco deveria ser um objetivo para todos aqueles que se preocupam com o que vem pela frente. Se a necessidade de usar parte da poupança torna-se real, como fazer para repor aquela parte da reserva que foi gasta? Eduardo Amuri fala de um comportamento que atinge muita gente: saber o que deve ser feito mas “empacar” logo antes de começar. É o que ele chama de “apatia financeira”. As consequência desse comportamento na vida financeira – e o caminho pra se desvencilhar dele – estão neste texto.
Entre uma das causas para a apatia financeira, Amuri destaca a seguinte:
“Aversão à tensão que surge quando nos percebemos privados das nossas vontades.
Importante frisar – e isso parece uma diferença sutil, mas não é – que o que incomoda por aqui não é o medo de ficar sem um mimo do qual gostamos, mas sim o medo de se perceber incapaz de lidar com o desconforto que surge mediante a privação do mimo.
Ficar sem uma viagem de férias não é, realmente, o que incomoda. O que incomoda é se perceber tão falível, tão pequenininho, ao ponto de não saber lidar com o desconforto que surge quando percebemos que a viagem não acontecerá.”
Aprender a empreender
Aprender com erros, fracassos e também sucessos de outros empreendedores deve fazer parte do caminho de quem pensa em ter seu próprio negócio. Nesse sentido é interessante ler o artigo Sete lições que aprendi empreendendo fora dos grandes centros, de Rômulo Justa. Ao entender que, não importa onde estivermos, sempre seremos a periferia em relação a um centro, bem como as relações entre esses dois espaços, Rômulo aprimorou sua forma de fazer negócios. Abaixo um trecho da reflexão de número #, sobre a confiança.
“Gastei muito tempo e dinheiro supondo que um mega material de venda, eventos corporativos e toda aquela cantilena marqueteira renderia resultados. Super decepcionado e frustrado com os resultados, várias vezes me questionei se, afinal, eu não seria a pessoa certa no lugar errado. O episódio do contrato assinado num guardanapo no jantar abriu meus olhos para o papel indispensável da confiança e dos inúmeros “selos” que ela traz dentro de um ecossistema menos dinâmico e profissional. Tão ou mais importante do que cumprir protocolos em congressos e galas ou entulhar a caixa de alguém com brindes, era tomar um café e falar sobre a vida, os filhos, o clima e gerar uma ponte emocional que permitisse ao capo me escanear subjetivamente e sentir que, se eu podia guardar um segredo, poderia fazer a entrega certa no tempo e no valor acordado”.