Vale a leitura

por Luis Borges 13 de março de 2016   Vale a leitura

Pessoas com deficiência

Você se sente preparado para ajudar pessoas que possuem algum tipo de deficiência física? Ao tentar ser solidário com alguém, você mais atrapalha do que ajuda? Como você percebe a reação da pessoa que poderia ser ajudada diante da sua oferta? Como auxiliar pessoas com deficiência é um interessante artigo de Luiz Caversan, publicado na Folha de São Paulo.

“É simples assim: diante de uma pessoa com deficiência, seja qual for a restrição que ela aparente, o melhor a fazer é perguntar diretamente a ela: como posso te ajudar? Ninguém melhor para dizer se está precisando de ajuda, seja para encontrar um caminho, colocar uma bolsa no bagageiro interno do avião, servir-se de alguma comida, ser transportado de um lugar a outro, do que a própria pessoa. Ela dirá se precisa de ajuda e como você poderá ajudá-la. Se não precisar, cada um segue a sua vida”.

Críticos e atuantes?

Segundo o Ministério da Educação o Brasil possui mais de 7 milhões de estudantes universitários. Mas como será que esses estudantes estão se posicionando para reivindicar um ensino com alto nível de qualidade, que contribua para ajudar a solucionar os problemas que nos desafiam cotidianamente? O site da Carta Capital publicou a crônica No interior de Minas, um exemplo dos desafios do movimento estudantil. O autor, Matheus Pichonelli, narra o tempo que passou com os estudantes do campus da universidade pública estadual de MG em Frutal. Ao longo do texto, o autor se impressiona com as discussões e mobilizações promovidas pelos estudantes, que apresentaram resultados para a comunidade universitária.

“Em minha fala, tentei dizer, com outras palavras, que de nada valeria o diploma universitário se ele não fosse utilizado como ferramenta de transformação da realidade. Mas que de nada valeria a vocação para mudar a realidade se, dentro do ambiente universitário, professores e alunos seguissem reproduzindo as assimetrias e violências do mundo afora.

Meu apelo chegava com atraso: na saída, fui apresentado a duas jovens que acabavam de fundar um coletivo feminista para debater temas como assédio e visibilidade. ”.

Microcefalia e miséria

O vírus da zika e a microcefalia prosseguem como assuntos fortes na mídia, embalando a discussão sobre saneamento básico e saúde num Brasil onde a concentração de renda nas mãos de poucos é gritante e persistente. O artigo Por trás dos bebês microcéfalos, reina a miséria absoluta, de Cláudia Collucci, aborda a nefasta relação entre pobreza, falta de infraestrutura e microcefalia.

“No bairro dos Coelhos, na região central do Recife, por exemplo, o esgoto corre a céu aberto. Moradores cavam buracos e quebram canos para ter acesso a água. Ali e em tantos outros lugares parecidos neste país, o aedes tem moradia fixa. Nessa história toda, há apenas uma certeza: atrás dos bebês com microcefalia, reina a miséria absoluta”.

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