Vale a leitura
Saúde mental e sexualidade – Uma tese de doutorado defendida na UFMG se debruça sobre um dos tabus relacionados a pessoas portadoras de transtornos mentais. A pesquisadora Marina Celly Martins Ribeiro de Souza partiu da constatação de que infecções sexualmente transmissíveis são muito diagnosticadas entre essas pessoas, o que alerta que elas têm vida sexual ativa. A partir disso, pesquisou como os profissionais de saúde lidam com esse tema e cuidam desse grupo. Leia mais aqui.
Palestras vazias – Você já passou por isso, pelo menos uma vez: assistiu a uma palestra e saiu de lá com a sensação de perda de tempo. Há várias razões para isso mas, neste artigo publicado na Folha, Adriana Gomes analisa o comportamento dos palestrantes e o uso excessivo de vocabulário “da moda” como “sustentável”, “transformador”, “liderança”. Como diz ela, palavras bonitas, mas muitas vezes sem sentido.
Uma fala entremeada com essa avalanche de vocabulário “modístico” e desconectada da realidade gera muito mais descrédito do que o efeito esperado por quem está proferindo: o entusiasmo e a motivação da plateia.
Calvário – Se contar, todo mundo acredita, infelizmente. Para entrar com o pedido de seguro desemprego uma pessoa foi duas vezes ao local indicado, não conseguiu. Vai ter que ir ao local pela terceira vez. Leia o relato na coluna de Eduardo Costa.
Não é chantagem, é oportunidade – Neste mês de greves e protestos diários de diversas categorias profissionais em busca de melhores salários e condições de trabalho, Leonardo Sakamoto analisa como elas aproveitam a oportunidade. Para ele, escolher esse momento não é oportunismo. Relembrando a greve dos garis do Rio durante o Carnaval, o autor reflete:
Qual outro período sua existência poderia ser melhor notada do que naquele em que mais se precisa deles? Deixar o protesto para quando o impacto for menor seria demonstrar uma falta de capacidade crônica de ler a conjuntura, para dizer o mínimo.