Vale a leitura

por Luis Borges 14 de setembro de 2015   Vale a leitura

Medicina vingativa

Muitas pessoas devem se lembrar de consultas médicas que fizeram lá pelos anos 60 ou 70 do século passado. Após a anamnese, muitos médicos apalpavam regiões do corpo que poderiam estar ligadas aos incômodos reclamados pelo paciente. Era para ajudar na elaboração do diagnóstico da situação e, é claro, possibilitar um prognóstico mais assertivo. Meio século depois é inegável o grande avanço tecnológico da medicina em função dos serviços de apoio ao diagnóstico disponíveis. Só que, agora, os médicos em geral só se pronunciam após a realização de inúmeros exames.

No artigo Médicos mal remunerados praticam “medicina vingativa”, a jornalista Cláudia Collucci aborda alguns ângulos da questão, inclusive o papel do paciente nessa engrenagem.

Tudo conspira a favor dessa medicina perversa, a começar pelo atual modelo de remuneração, que premia a doença e não a saúde da pessoa. Que paga mais o especialista do que o generalista, o médico que deveria estar na porta de entrada do sistema de saúde.

Cabeça ou coração

O desemprego está crescendo velozmente, e é óbvio, acaba deixando as pessoas e famílias diante de uma pergunta desafiadora. O que, e como fazer, para prosseguir na vida cheia de gastos e contas a pagar enquanto os recursos financeiros vão se tornando cada vez mais escassos? Neste artigo a autora parte do caso de um casal, que se vê obrigado a vender o patrimônio acumulado para socorrer as despesas diárias, para mostrar a dificuldade de avaliar as opções nessas situações. A autora destaca que não há verdade absoluta, e sim uma escolha levando-se em conta cabeça e coração.

Erros de quem abre uma franquia

Uma pessoa foi demitida do seu trabalho e exerceu o seu direito de sacar o FGTS acumulado em 25 anos de trabalho, acrescido da multa de 40%. Uma outra pessoa gostou da qualidade atrativa de um programa de demissão da empresa estatal onde trabalhou durante 32 anos, que lhe rendeu o equivalente a 16 remunerações, além da liberação do FGTS acrescido da multa. O que fazer com esse dinheiro para garantir um bom retorno no curto, médio ou longo prazos?

É claro que, no mínimo, será preciso estudar e, se a decisão for pelo empreendedorismo, fazer um plano de negócio. São muitas as possibilidades e os caminhos a percorrer. Se não houver uma boa gestão tudo já nascerá complicado.

Em seu artigo Principais erros de quem abre uma franquia de alimentos, Samy Dana faz um alerta para quem pensa que a comida necessariamente é o caminho mais curto para o sucesso. Entre os erros mais comuns, estão abrir o negócio sem uma pesquisa aprofundada sobre o franqueador e não calcular bem o retorno do investimento. Boa leitura e bom aprendizado com o erro dos outros.

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