Vale a leitura

por Luis Borges 29 de junho de 2015   Vale a leitura

Pode pular a fogueira que a Câmara garante

As festas juninas no Nordeste brasileiro são marcantes na cultura regional e têm seu auge em 24 de junho, dia de São João. Os deputados federais da região estão sempre presentes durante a semana para participar dos festejos junto com suas bases eleitorais. Para eles tudo é facilitado nessa semana em que são dispensados de comparecer ao trabalho na Câmara dos Deputados, onde o ponto de todos é abonado pelo presidente da casa. O relato é de Ricardo Kotscho, em artigo publicado em seu blog.

“Ninguém vai ser descontado no contracheque e assim as excelências podem pular a fogueira despreocupadas que a Câmara garante. Não é bonito isso? Vida que segue.”

Brasileiro gosta de perder dinheiro

Poupar algum dinheiro mensalmente não está nada fácil para o brasileiro nesses tempos de inflação alta, perda de poder aquisitivo, retração da economia e desemprego em alta. Mas ainda assim existem aqueles que conseguem o feito e fazem uma aplicação financeira segura, investindo na caderneta de poupança. Só que os ganhos da poupança estão perdendo mês a mês para a inflação e as perspectivas são de continuidade até o próximo ano. A grande dificuldade do brasileiro está no temor de migrar para aplicações mais rentáveis, ainda que conservadoras. E a perda de dinheiro prosseguirá se não houver coragem e conhecimento para mudar de atitude. Neste artigo, a colunista da Folha Márcia Dessen mostra alguns caminhos alternativos de aplicações financeiras que podem render além da inflação. E fica o alerta:

“Se você se identificou com pelo menos uma das formas de desperdiçar dinheiro, repense. Mude seus hábitos, pare de enriquecer os outros e dedique mais cuidado e atenção às suas finanças.”

Oito meses para abrir negócio e nove para fechar

Aprender com os erros e fracassos dos outros é uma grande oportunidade para quem quer acertar ao lançar seu próprio negócio no mercado. Nem sempre as histórias de fracassos são contadas pelas pessoas, que até se sentem envergonhadas do fato, e também pelas diversas mídias. É muito mais fácil enaltecer os casos de sucesso, principalmente aqueles em que tudo funcionou maravilhosamente e dão a sensação de que será para sempre. Nesta entrevista a professora da USP Kavita Hamza, que tem graduação, mestrado e doutorado em Administração de Empresas, mostra como fracassou junto com seus sócios. Segundo ela foram oito meses para planejar e abrir o negócio e outros nove meses até o fechamento, com um prejuízo de R$ 45 mil.

Pronto atendimento à saúde na Armênia

Enquanto continuamos às voltas com muitas dificuldades para ser atendidos pelo atual sistema de saúde no Brasil, é bom conhecer modelos de outros países. Correremos o risco de encontrar boas e melhores práticas que, se houver um mínimo de boa vontade, poderão ser aproveitadas por aqui. Um caso interessante foi narrado pelo jornalista Eduardo Costa no artigo Vergonha de ser brasileira. Trata-se do caso de uma brasileira que sofreu um acidente no interior da Armênia e que ficou surpresa com a rapidez no atendimento, com a solidariedade das pessoas e com a continuidade do tratamento. A lembrança e a comparação com a realidade brasileira foram inevitáveis. Nas palavras dela:

“É muito triste relatar tudo isso, principalmente tendo a certeza de que, se tivesse acontecido no Brasil, eu ainda estaria esperando para ser atendida. Qual será a razão?”

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