Vale a leitura
Planejamento de compras
Planejar é pensar antes e é o que todos deveriam fazer para evitar impulsos e desperdícios no ato de comprar. Pesquisa da Nielsen mostrou que 39% dos entrevistados assumiram ter feito compras sem planejar. Desse total, 22% só se lembraram que precisavam do bem quando chegaram à loja e 17% não precisavam de comprar, mas se convenceram que precisavam e acabaram “passando o cartão”. Neste texto, Samy Dana explica a importância de planejar as aquisições.
A vogal do desespero
Quem tem limites físicos de qualquer natureza geralmente é vítima da pouco amigável acessibilidade dos espaços públicos e privados. Tudo é feito para quem está na plenitude das condições “normais” previsíveis para um ser humano. Podemos imaginar como tudo se complica quando é necessário enfrentar a burocracia brasileira, que joga as pessoas de um lugar para outro, independente da sua condição física. Leia o caso narrado pelo jornalista Jairo Marques, cadeirante desde a infância, no artigo A vogal do desespero. Tudo começou quando a Receita Federal suspendeu seu CPF devido a uma divergência em seu nome, pois lá constava como “de Costa” quando o correto seria “da Costa”. Jairo narra as dificuldades para resolver um erro de 20 anos.
Para ir a qualquer lugar fora da rotina, o pessoal prejudicado das partes como eu precisa de um plano de ação detalhado para evitar bater a cara, a cadeira, as muletas ou a bengala na porta.
Tudo precisa ser examinado com antecedência: se há rampas nas ruas (oi?), se as calçadas são assassinas de primeiro ou de segundo graus, se há onde parar a charanga, se o elevador funciona ou é daqueles da Pensilvânia, se o transporte público é amigável.
Promessas dolorosas e estelionato eleitoral
Tornou-se inevitável a comparação entre as promessas eleitorais feitas nas últimas eleições no Brasil e na Grécia. Lá o partido vencedor está cumprindo o que prometeu em sua campanha eleitoral enquanto, por aqui tudo, ficou na retórica e soou como estelionato eleitoral. É o que mostra Leonardo Sakamoto no artigo Grécia e Brasil: promessas dolorosas e estelionato eleitoral.
O Syriza (Synaspismós Rizospastikís Aristerás, ou Coligação da Esquerda Radical) não mentiu ou omitiu. Disse em sua campanha que iria contra os acordos leoninos que haviam sido assinados pelo governo anterior. E foi eleito com essa plataforma. Ou seja, não pode ser acusado de estelionato eleitoral.
Só falta alguém dizer que a democracia grega é diferente da nossa.