Vale a leitura
A vida sem crachá – Trabalhar 23 anos no mesmo grupo empresarial e crescer verticalmente na carreira acaba sendo uma trajetória de muitos aprendizados. Talvez um dos maiores deles seja uma demissão no momento em que, apesar das dificuldades e metas não atingidas, aparentemente tudo continuava tranquilo no sentido da continuidade. Como se reinventar num ponto de inflexão como esse, gerenciando o sofrimento e a necessária continuidade da vida no mundo do trabalho, sem o crachá de empregado? Leia o relato da jornalista e mestre em comunicação Cláudia Giudice após sua experiência numa grande editora e seus novos caminhos após o desligamento da empresa.
Produtividade não é maná dos céus – A melhoria da produtividade no país continua sendo um desafio para o aumento da nossa competitividade. Teoricamente o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deveria cumprir papel crucial para incentivar e facilitar o acesso de empresas de pequeno e médio porte, prioritariamente, aos seus recursos financeiros disponibilizados a juros civilizados. Na realidade, o que se verifica é que 41% do capital emprestado pelo BNDES foi direcionado às dez maiores empresas brasileiras, segundo o mais recente relatório do banco. Assim fica difícil falar em melhoria da produtividade, e como sabemos, ela não cairá do céu como maná. É o que mostra este artigo de Monica Baumgarten de Bolle, economista e doutora pela London School of Economics.
Ócio criativo – Aliança entre trabalho, estudo e lazer a um só tempo é a essência do conceito do ócio criativo, formulado pelo sociólogo italiano Domenico de Masi, professor da Universidade La Sapienza, em Roma. Ele é um estudioso da atividade produtiva na era pós-industrial e é muito instigante em seus pensamentos. Alguns até o consideram utópico, mas ele sempre desperta muita atenção na difusão de suas formulações. Ele esteve recentemente no Brasil e concedeu excelente entrevista à jornalista Fernanda Mena, da Folha de São Paulo. Para o sociólogo “o neoliberalismo da era Thatcher inverteu as coisas: a luta de classes dos pobres contra os ricos se tornou a luta dos ricos contra os pobres. Isso ocorre no Brasil também”.