Vale a leitura
Fator previdenciário – O ajuste fiscal que o Governo Federal anunciou no final do ano passado mexe e piora algumas disposições do regime geral da Previdência Social. O mês de abril já está chegando e o Congresso Nacional ainda não votou a matéria que é considerada inaceitável pelas centrais sindicais e por associações de aposentados. Enquanto isso, o Fator Previdenciário saiu do foco em função das prioridades do momento. Isso não impede que ele seja melhor conhecido do ponto de vista técnico para que as pessoas compreendam o seu mecanismo de funcionamento. É o que mostra o professor Samy Dana da Fundação Getúlio Vargas no artigo esclarecedor “Qual a melhor forma e momento de se aposentar?” publicado pelo jornal Folha de São Paulo. Ressalvo que, ao final do texto, o valor do teto máximo das aposentadorias pagas pelo INSS se refere ao ano de 2014. Em 2015, ele foi estipulado e R$4.663,75.
Choque de realidade – Na medida em que as pessoas participam mais ativamente da vida do país, aumentam as cobranças por serviços públicos de qualidade, organização, acesso à informação e transparência. Como será que essas pessoas praticam individualmente e na família o que cobram daqueles que exercem funções públicas? A situação financeira de uma família em dificuldades assusta muitos de seus membros quando a amarga realidade vem à tona num momento de crise. Muitos apenas exclamam o clássico “eu não sabia” como fez o então Presidente da República diante da divulgação da existência do mensalão. Se vier uma morte súbita do gestor ou da gestora da família, como será a continuidade dos negócios, o inventário de bens se tudo mais se parece com uma caixa preta? Esses e outros aspectos correlatos são abordados pela colunista Márcia Dessen no artigo “Choque de realidade”.
Rodrigo surpreendeu a mulher, Roberta, quando disse que precisa conversar sobre um assunto que manteve em segredo durante meses. Não se tratava de confessar que teve um caso fora do casamento nem que estava apaixonado por outra mulher.
Comunicou a existência de dívidas, assumidas em bancos para bancar o alto padrão de vida que sempre tiveram.
Ele contraiu dívidas contando com a entrada de comissões e bônus generosos, tradicionalmente distribuídos pela empresa em que trabalha. A crise afetou o resultado dos negócios, e a entrada do dinheiro não veio e talvez não venha.
Como se proteger de golpes na internet – A todo instante as pessoas ligadas pela internet podem se ver diante de mensagens de fraudadores, que usam as mais diferentes formas para atingir seu intento. Geralmente fazem solicitações que devem ser atendidas rapidamente, sempre acompanhadas de alguma ameaça que gera pânico momentâneo. É o suficiente para que as pessoas impulsivas e que resolvem tudo aceleradamente, mas sem análise crítica, caiam imediatamente no golpe. Esse artigo publicado pela BBC Brasil dá orientações para não cair nas armadilhas mais corriqueiras da internet. É uma questão de segurança que, portanto merece a nossa atenção e prioridade.
Chefes sem talento – Você já deve ter trabalhado com um chefe que nunca soube liderar e gerenciar pessoas. É o clássico caso de quem nem sempre tem o perfil adequado. Muitas vezes chega à função pelo “puxa-saquismo” e não pelo mérito técnico e simplesmente comanda, escala e determina o que o seu bando ou grupo deve fazer. Formar uma equipe nunca será possível, devido à sua falta de liderança e inteligência emocional para trabalhar com uma visão sistêmica em busca de um melhor resultado. Neste artigo – A vida é muito curta para ter chefes sem talento – está a visão da jornalista Mariliz Pereira Jorge.
Mas eu era certamente mais capaz do que o tal chefe. A maioria das pessoas com quem eu trabalhava nessa empresa, com quem dividia o café ruim e a insatisfação eram mais capazes do que ele.
Me diz, como essas pessoas viram chefes? Como alguém no topo dessa hierarquia não consegue ver que eles são incapazes de gerir uma equipe, que têm competência mediana e zero inteligência emocional, que infernizam seus subordinados por incapacidade de organização, que não conseguem tomar uma decisão sem voltar atrás por insegurança, que não inspiram e não estimulam quem está sob seu chicotinho?