Vale a leitura

por Luis Borges 2 de março de 2015   Vale a leitura

Marcha pela água – Se uma coisa é a mudança do clima, outra é o planejamento que deveria ser feito para evitar a escassez de água para consumo humano. Enquanto os governos de estados como São Paulo e Minas Gerais, ou mesmo o Ministério das Cidades, fazem infindáveis discussões sobre rodízio ou racionamento de água, as populações começam a se organizar para exigir o seu direito ao abastecimento doméstico. É o caso do Movimento Marcha pela Água, de São Paulo. Guilherme Boulos, coordenador do movimento, concedeu entrevista ao jornalista Mauro Donato, do Diário do Centro do Mundo, após manifestação que reuniu 20 mil pessoas na quinta, 26/02. Boulos ressalta que:

“o racionamento, que eles dizem que pode ocorrer ou não, na prática ele já existe mas contra os mais pobres. Mas nós não vamos admitir que só a periferia sofra e carregue nas costas o preço da irresponsabilidade desse governo”.

Leia a íntegra aqui.

Aborto sempre na pautaUm médico de São Bernardo do Campo (SP) atendeu uma jovem de 19 anos que chegou ao hospital com hemorragia pós-aborto e logo em seguida chamou a polícia. Em outro caso semelhante, ocorrido na semana passada em Araxá(MG), o médico atendeu uma jovem de 16 anos com 20 semanas de gravidez e, suspeitando de aborto, também chamou a polícia. Criminalizar o aborto ou legalizá-lo em função das variáveis envolvidas continua sendo um desafio para a sociedade brasileira, que continua longe de um consenso sobre o tema. Entre tantos posicionamentos, há até aqueles que são contra para os outros mas favoráveis em caso de necessidade específica dentro da família. Neste artigo a jornalista Cláudia Collucci, especialista em saúde, mostra que, em família, médicos e juízes optam pelo aborto. Uma das pesquisas citadas na reportagem é da Unicamp em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros e mostra que “20% de 1.148 juízes entrevistados já tiveram parceiras que engravidaram sem querer. Nessa situação, 79,2% abortaram”. É um artigo que, certamente, vale a leitura.

Falta de feedback – A realidade de muitas organizações brasileiras mostra pessoas que não gostam de trabalhar com metas e nem de ter seu desempenho avaliado em função dos resultados alcançados. Some-se a isso a incapacidade que chefes e gerentes têm de conversar com as pessoas no trabalho sobre o que está bom, o que está ruim e o que precisa ser melhorado. Surpresas tornam-se inevitáveis tanto ao demitir alguém que sempre fez seu trabalho do mesmo jeito- e ruim – quanto ao tentar reter alguém que pediu demissão para ir trabalhar num concorrente, que descobriu e reconheceu seu talento. A importância do feedback é o que trata o livro de Eugênio Mussak, Com gente é diferente – inspirações para quem precisa fazer Gestão de Pessoas, conforme mostra este artigo da jornalista Luísa Melo, especialista em gestão, publicado em Exame.com.

Sempre o cansaço – Existem pessoas que sempre reclamam do cansaço, mesmo após uma boa noite de sono, um período de férias ou de feriado prolongado. Na medida em que isso torna-se crônico no dia-a-dia é importante buscar as causas de tal fenômeno, mesmo existindo o receio de que os profissionais da saúde poderão lhe virar do avesso e até mesmo não encontrar quase nada. Leia aqui a abordagem de Chris Bueno, mostrando que “cansaço constante pode ser sinal de problema de saúde”.

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