Vale a leitura

por Luis Borges 12 de janeiro de 2015   Vale a leitura

É o choque de civilizações? – O atentado contra a revista Charlie Hebdo, em Paris, que matou 12 pessoas entre elas seu diretor e quatro cartunistas, num país laico, está mexendo com o mundo. A reação foi imediata para condenar o ato dos terroristas islâmicos. A união das pessoas para defender a liberdade em todas as suas dimensões dá a tônica das diversas manifestações. As complexas causas que levam a humanidade a esse antagonismo continuam a desafiar quem busca compreendê-las. Leia neste artigo do jornalista Clóvis Rossi algumas ponderações que podem contribuir para uma melhor compreensão do tema que, é claro, exigirá bastante de quem resolver ir a fundo no seu conhecimento.

Pátria educadora? – A presidente Dilma Rousseff lançou no discurso de posse de seu segundo mandato o lema “Brasil, pátria educadora”. O seu caráter genérico suscitou imediatas perguntas sobre como ele acontecerá na prática. Se a pátria somos nós, como será que os nossos representantes farão a gestão de todo esse processo? Universalizar o acesso à educação é um objetivo definido por Lei, mas é preciso avaliar não apenas o número de pessoas matriculadas, mas também os índices de evasão e a quantidade de pessoas que concluem os cursos. A transparência dos números e a decodificação do efetivo significado do que é educação de qualidade também continuam a desafiar. Leia no artigo da socióloga e educadora Maria Alice Setúbal como ela está se posicionando diante do novo lema.

Medo de perder alguma coisa – Os períodos de férias trazem, como pressuposto, que as pessoas inicialmente deixarão de se submeter aos rígidos horários e às tarefas que cumprem cotidianamente. Muitos planos poderão ser feitos, indo do nada fazer até viajar para o exterior. Mas entre uma coisa e outra inserem-se as redes sociais e a ansiedade para nelas ver ou mostrar as coisas que estão acontecendo, inclusive com os anônimos que nela compartilham seus feitos. E aí haja paciência para fazer a gestão da ansiedade diante de Fomo, Fobo e Foda. Entenda os três termos e o fenômeno lendo o artigo do professor Ronaldo Lemos, publicado pela Folha de São Paulo. Quem sabe ele te ajudará a perder menos em suas férias.

Por que o desemprego continua tão baixo? – Os diversos indicadores que medem a situação do Brasil estão sendo intensamente divulgados nesse inicio de ano. A maioria dos números se mostra ruim. Vão da inflação anual próxima do teto da meta, do crescimento o PIB próximo de zero e das taxas de juros cada vez mais estratosféricas nas diversas modalidades. Entretanto, um indicador continua surpreendendo os analistas. É o da taxa de desemprego, que continuou declinante nos últimos meses. Quais são as causas fundamentais que explicam essa aparente contradição? É a pergunta que responde o professor Naercio Menezes Filho, da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo, nesse artigo. Boa leitura.

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