Vale a leitura

por Luis Borges 28 de dezembro de 2014   Vale a leitura

Viaje – Recordes de congestionamento nas estradas e redes sociais inundadas de fotos de praia. Nessa época do ano todo mundo quer viajar. Se você vai trabalhar ou não poderá sair da sua cidade por algum outro motivo, minha indicação é seguir a sugestão de Raquel Rolnik. Escolha um bom livro e viaje.

existem outras maneiras de viajar e descansar sem precisar passar por tanto transtorno, nem gastar dinheiro. Em casa, confortavelmente acomodado em uma boa rede ou no sofá, no parque ou na praça, sob a sombra de uma árvore, podemos percorrer ruas, becos e segredos das cidades… sem stress de aeroporto, nem estradas lotadas.

Mulheres sem filhos – Por que e para que ter filhos nesses tempos de tantas incertezas, mudanças de valores e busca pelo sucesso pessoal e profissional num mercado muito competitivo e quase selvagem? Segundo matéria do UOL, está caindo o número de filhos por mulher e aumentando o de casais sem filhos no Brasil. Avaliando os números, penso que mais casais estão refletindo sobre essas questões e adiando ou deixando de ter filhos. Conforme a  SIS / Síntese de Indicadores Sociais 2014, do IBGE, o número de filhos por mulher caiu 26% nos últimos 14 anos, passando de 2,39 filhos por mulher para 1,77, entre 2000 e 2013. Também em 2013, 38,4% das mulheres de 15 a 49 anos não tinham filho. Leia mais aqui.

Homônimos – Você conhece quantas pessoas que possuem o mesmo nome que o seu? Imagine os danos morais causados por um ficha suja a um homônimo ficha limpa. São constrangedores os momentos em que alguém recebe uma cobrança indevida ou é intimado a depor numa investigação policial porque tem homônimo encontrado no Facebook por exemplo. Dá para imaginar, também, o susto que leva uma pessoa que vai embarcar num aeroporto internacional e descobre, ao passar pela Polícia Federal, que tem quatro homônimos e terá que passar por um novo guichê para checar sua identidade. Neste artigo publicado em seu blog, o jornalista Leonardo Sakamoto narra a própria experiência, a de seus homônimos e a de conhecidos que são homônimos de “famosos”.

Coisas que você não quer saber – Caminhando por ruas e praças da cidade nos deparamos com pessoas invisíveis ou que se parece com zumbis. Muitas vezes temos medo delas, fingimos que não vimos e escapamos correndo. Exemplos do “não quero saber” são comuns no cotidiano mas, nessa época de Natal, somos tocados por chamamentos para a solidariedade e para a caridade. Neste artigo o jornalista Jairo Marques é contundente ao chamar a atenção de todos para o constrangimento perante essa realidade e a baixa sensibilidade de muitas pessoas que não se implicam no problema. É instigante, confira!

Fazer uma vez no ano é melhor do que não fazer nunca e é oportunidade para reconhecer que, de tanto não querer saber, um dia pode-se também entrar para o clube dos relegados.

A destruição da privacidade – Como você avalia o grau de sua privacidade diante da excessiva exposição a que se submete nas redes sociais? Você sabe se tem sido vigilante o suficiente para não ficar tão exposto e vulnerável a ataques especulativos a partir dos conteúdos que saem de seu dispositivo tecnológico? Leia neste artigo de Julian Assange os argumentos dele para afirmar que o negócio do Google e do Facebook é destruir, em escala industrial, a privacidade. Após a leitura verifique se isso se aplica a você. E, em caso, positivo pense em como ajustar sua conduta em prol da sua segurança e privacidade.

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