Vale a leitura
Vias elevadas – A gestão das cidades é um desafio permanente, muitas vezes recheado de soluções marcadas pela arrogância tecnicista e de baixa visão sistêmica. Leia neste artigo, publicado na Folha, a abordagem da jornalista Paula Cesarino Costa sobre os casos do elevado da Perimetral, no Rio de Janeiro, e do Minhocão, em São Paulo. Neste último, os veículos passam a cinco metros das janelas dos apartamentos. Em Belo Horizonte, era ainda pior. O viaduto que desabou na avenida Pedro I passava a apenas quatro metros das janelas dos apartamentos dos conjuntos residenciais.
Mentira. Não esta faltando água em São Paulo – As crescentes reclamações sobre a falta de água para o abastecimento residencial têm levado as empresas do setor a negar o racionamento, sob a alegação de que a vazão dos reservatórios esta sendo regularizada. Na prática, a visível falta d’água não é reconhecida. Em outros aspectos da vida cotidiana as posturas também não são diferentes. Leia aqui as observações do professor e jornalista Leonardo Sakamoto.
Aceitação de diagnóstico é desafio para tratamento da fenilcetonúria – Essa é uma doença crônica, que afeta 1 em cada 12 mil bebês nascidos no país e é caracterizada pela ausência de uma enzima no fígado. Seu diagnóstico é feito através do teste do pezinho na triagem neonatal e o tratamento deve ser iniciado com até 21 dias de vida. A dieta alimentar restrita em proteínas e a não aceitação do diagnóstico, são os maiores desafios enfrentados pelas famílias. É o que mostra a tese defendida por Rosângela Soares na Faculdade de Medicina da UFMG. Leia aqui.
Laboratórios deixam de exigir jejum para exame de sangue – Muita gente tem dificuldade para fazer jejum, de até 12 horas em média, antes da realização de exames de sangue laboratoriais. A vida delas já pode ficar mais fácil diante do avanço tecnológico dos equipamentos, dos reagentes químicos e dos métodos de análises que prescindem da restrição alimentar na maioria dos parâmetros. O desafio agora é mudar a cultura dos médicos, principalmente, e acompanhar o incremento dos investimento dos laboratórios em suas capacitações. Aqui, a íntegra do artigo da jornalista Mariana Versolato, editora-assistente de “Ciência + Saúde”, da Folha de São Paulo.