Vale a leitura
Saber sair – É preciso se preparar para a aposentadoria com muita sabedoria e realismo. Nesse sentido é interessante conferir a abordagem do jornalista Fernando Rodrigues sobre como o desespero pode tomar conta das pessoas que ocupam cargos de confiança no Governo Federal. Como elas se comportarão caso seus partidos não vençam as próximas eleições? O Prozac será suficiente para quem não se preparou para um momento como esse?
Debate eleitoral – Neste artigo publicado no Observatório da Imprensa, Carlos Castilho analisa a campanha eleitoral no Facebook.
A geração mais velha segue a política pela mídia convencional, que prioriza a cobertura da baixaria na internet, fazendo com que o seu público ignore o que está sendo discutido nas redes sociais.
Os mais jovens, por seu lado, rejeitam o horário eleitoral gratuito e passam ao largo das manchetes de jornais ou revistas. Sua participação nas discussões virtuais está marcada pela frustração e pela insistência no desejo de serem ouvidos. Trata-se de um comportamento muito parecido com o que predominou nas manifestações de junho do ano passado, que se transformaram numa espécie de paradigma de interpretação da conduta política da geração com menos 30 anos.
Cuidar dos outros – A mestranda Jordana Cristina de Jesus e sua orientadora, professora Simone Wajnman, do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG, escreveram interessante artigo sobre as “mulheres-sanduíche”. Elas são assim chamadas na literatura especializada por assumirem com maior frequência o cuidado dos filhos, cuja independência é mais postergada hoje, e pelo cuidado com os pais idosos, cuja expectativa de vida aumentou nas últimas décadas. As autoras partiram de dados censitários e trabalharam com mulheres da faixa etária de 40 a 50 anos. Leia aqui a íntegra do artigo.
Água na seca – Neste período de estiagem e falta d’água, o caso mais emblemático de problemas de planejamento e gestão tem sido o do Sistema Cantareira. Neste artigo, os repórteres Marcelo Leite e Eduardo Geraque, da Folha de São Paulo, mostram que o desperdício de água na grande São Paulo é quatro vezes maior que o volume poupado pelos consumidores que almejam ganhar o bônus oferecido pela Sabesp, empresa estadual de saneamento básico.
Muitos especialistas dizem que a verdadeira solução não está nas obras de engenharia para buscar água cada vez mais longe. O tripé para impedir que a água acabe em áreas populosas se compõe de recuperação ambiental, conservação de mananciais e redução do desperdício.
Após a leitura reflita sobre a situação das águas em Minas e sobre as suas atitudes para ajudar no combate ao seu desperdício.