Vale a leitura
A regra do jogo sempre em mudança
Se nada existe em caráter permanente a não ser a mudança precisamos sempre buscar conhecer, compreender e nos posicionar perante os paradigmas que vão caindo. É preciso também atenção aos patrulheiros e seus níveis de patrulhamento, que tentam impor seus posicionamentos e comportamentos como se fossem a única e obrigatória maneira de ser. Qual é a dosagem adequada e necessária para que as pessoas possam melhor se posicionar diante do turbilhão de coisas que vão acontecendo, ainda que algumas sejam ondas passageiras? Mas isso também precisa ser percebido e avaliado criticamente por quem está no jogo. É interessante a abordagem feita no artigo Será que a cobrança por “boas maneiras” está indo longe demais?, publicado no portal UOL.
Por exemplo, embora muitas pessoas defendam que os telefones devam ser desligados completamente, outras afirmam que deixar no modo silencioso é suficiente. O “mau” comportamento no teatro é frequentemente interpretado como egoísmo e falta de consideração com os outros. No entanto, é evidente que as pessoas têm expectativas diferentes – algumas preferem um evento “distinto”, enquanto outras almejam uma experiência mais “sociável”.
Violência na política brasileira
Quem olhar para a História Política do Brasil a partir do Império e chegar até a recente facada desferida num candidato à Presidência da República verá que atos de violência praticados de diferentes maneiras sempre estiveram presentes nestes 196 anos. É o que aborda a professora Angela Alonso em seu artigo Eliminação de inimigos políticos é constante no país desde Independência, publicado pela Folha de São Paulo.
Neste país, a violência tem sido meio recorrente de resolução de conflitos políticos. A eliminação física de desafetos nas disputas por poder é constante desde a instauração da nação independente. Em 1830, Líbero Badaró pereceu por disparo de pistola. Tiros, facadas e linchamentos, como o de abolicionistas, pontuam o falsamente pacato reinado de Pedro 2º. O próprio imperador escapou de bala republicana, em 15 de junho de 1889. Cinco meses depois, veio o golpe civil-militar, sem massacre, mas com chumbo no ministro da Marinha.
Chatice no WhatsApp
Se todo mundo tivesse um dosador de equilíbrio cujo nome genérico poderia ser “simancol”, por exemplo, talvez o convívio nos grupos de WhatsApp poderia durar um pouco mais. O duro é quando alguém cria um grupo e tenta impor compulsoriamente a participação de muitas pessoas. Para quem usa intensamente essa modalidade tecnológica para interagir no meio social torna-se importante cada vez mais fazer uma observação e análise dos resultados alcançados e, de preferência, sem muita chatice. É o que aborda Antônio Prata em seu artigo Mais um grupo de WhatsApp?!, publicado pela Folha de São Paulo.
De todos os males que o chato munido de um telefone móvel é capaz, o que tem feito mais vítimas ao redor do globo é o grupo de WhatsApp. O grupo de WhatsApp, meus amigos, é uma arma de chateação em massa. O chato que abre um grupo de WhatsApp cria um evento compulsório. É como se ele pusesse a mesa na casa dele e três, catorze, vinte e nove pessoas que não têm nada a ver com isso, que talvez nunca tenham se visto fora do escritório, pessoas que quiçá não se cruzam desde o “1° A Humanas!!!!” (esse é o nome do grupo) são obrigadas a largar tudo o que estão fazendo e aparecer pra jantar na casa do chato. Sei do que estou falando porque eu sou esse chato.