Vale a leitura

por Luis Borges 19 de fevereiro de 2018   Vale a leitura

A solidão à espreita

De repente você percebe que está só, simplesmente só, e sem entender as causas que te levaram à solidão. Pode ser solidão na vida a dois, na militância político-partidária, no poder na empresa, na hierarquia de uma organização religiosa, na turma de amigos ou no convívio em um grupo familiar. Mas como se posicionar para romper com a solidão do momento e ir em frente diante das circunstâncias da vida, sem se vitimizar apenas? Mais informações e conhecimentos sobre o tema podem ajudar a melhor compreender o fenômeno e o processo que o gera. Nesse sentido vale a pena ler o artigo É impossível ser feliz sozinho? Conheça 7 fatos fundamentais sobre a solidão. 

“A era da internet expôs uma pressão social. A imposição de padrões até de felicidade se espalha na web e piora a sensação de solidão, diz Carlos Correia, voluntário do CVV (Centro de Valorização da Vida), procurado diariamente por pessoas desamparadas psicologicamente. “Nas datas comemorativas somos bombardeados por todos os lados de um padrão de felicidade ao qual muitas vezes não nos encaixamos”, conta em entrevista ao UOL. Isso leva ao isolamento e mina a autoestima.”

Morte e bitcoins

Com a inflação e a Selic em baixa, muitas pessoas têm a sensação de que suas aplicações financeiras, tradicionais e mais seguras, não estão rendendo quase nada após descontada a inflação do período. A fúria para ganhar mais pode impulsionar o aplicador a arriscar mais nas voláteis aplicações da bolsa de valores ou nas moedas virtuais, como o bitcoin. Essas aplicações, porém, não são para amadores e nem para os que têm apego ao seu rico dinheiro. No caso das moedas virtuais ainda existem vários dificultadores, como no caso da morte do aplicador que não compartilhou as suas senhas com ninguém. O tema é abordado por Camila Appel no artigo O que acontecerá com seus Bitcoins quando você morrer?.

“O Bitcoin é tido como uma moeda segura, porque cada portador recebe uma senha secreta (chamada de chave de acesso), para acessar suas moedas em uma carteira digital.

Não há uma forma de solicitar essa senha em caso de morte, já que não há uma autoridade central que possa rastreá-la. Essa segurança torna a moeda impossível de ser transmitida a um herdeiro, caso o dono da moeda não tenha passado a senha e a forma de usá-la, adiante”.

Bens e separação

Quando um casal resolve se unir deve pensar em todas as variáveis legais em que o ato implica. Uma delas é a partilha dos bens adquiridos antes e durante a união. Nesse sentido é importante conhecer o que diz a legislação brasileira para ajudar a amenizar gastos de energia desnecessários nos conflitos causados pelo desconhecimento das regras do jogo, mesmo diante de tantas comoções na plenitude do sofrimento. Leia abordagem feita por Carolina Prado e Letícia Rós no artigo Regime de bens: pensar no divórcio antes de casar é um mal necessário, publicado pelo portal UOL.

“Na comunhão parcial de bens, os bens adquiridos durante o casamento pertencem a ambos e serão divididos meio a meio em caso de separação. Também são partilhados os bens adquiridos por fato eventual (por exemplo, prêmio de loteria). A exceção feita é para os instrumentos de profissão (indispensáveis ao exercício do ofício – um instrumento musical de um músico por exemplo) livros e bens de uso pessoal, como roupas. Os bens que cada um tinha antes de se casar não entram na partilha, assim como herança ou doação recebida apenas por um dos cônjuges, antes ou depois do casamento. Dívidas também não são divididas”

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