Vale a leitura
Água – O sistema Cantareira, que abastece parte de São Paulo, passa por uma enorme crise. Uma nova preocupação dos especialistas, segundo este texto, é que o verão seja, novamente, seco. Por isso, volta à tona a importância de adotar hábitos racionais de consumo.
Se cada um dos 8,8 milhões de habitantes da região metropolitana de São Paulo, que são abastecidos pelo sistema Cantareira, reduzir em 20 minutos sua utilização diária de água, juntos adiaremos em um dia o esgotamento desse sistema. O cálculo, realizado pelo Instituto Akatu, foi feito para o cenário da vazão média do Cantareira em abril, de 23,9 mil litros por segundo.
Filhos – Uma tese de doutorado defendida na UFMG analisa o comportamento de casais de alta escolaridade em relação à quantidade de filhos. A pesquisadora chegou a condições interessantes. Além do adiamento da decisão de ter filhos, esses casais também levam em conta a igualdade de gêneros.
Eleições – Entre os brasileiros, 30% não escolheram seu candidato nas eleições de outubro, segundo a pesquisa mais recente do Datafolha. Neste artigo, há uma análise. Segundo o especialista, o eleitor não quer nem PT nem PSDB.
Pequeno Príncipe – Tostão comenta histórias relacionadas a Messi.
Piketty – A Veja Online fez uma entrevista com o economista francês Thomas Piketty. Autor do livro “O Capital no Século XXI”, ele está sendo muito comentado no mundo todo. Entre outras ideias, defende uma adequação na forma de cobrar impostos, para que os mais ricos sejam taxados em alíquotas maiores e mais justas.
É preciso refletir sobre a desigualdade. O que observamos nos países ricos é que a riqueza do topo da pirâmide, ou seja, da parcela de 1% da população, avança três vezes mais rápido que o crescimento do produto interno bruto (PIB). E isso, eventualmente, vai acontecer com os emergentes também. Até onde isso irá? Eu não sei. Não posso ter certeza das taxas de crescimento econômico dos anos que virão. Se os países ricos conseguirem crescer mais de 4% ao ano, por exemplo, a desigualdade tende a se equilibrar. Mas não há evidências de que isso deva ocorrer. Então é melhor termos outro plano caso essa taxa de crescimento não ocorra.
Humores – Alexandre Schwartsman diz que o mau humor dos consumidores e dos empresários não é causa da baixa na economia. Na verdade, o humor é decorrente dos problemas econômicos. O texto completo está aqui.
Atribuir o crescimento medíocre ao humor empresarial é uma piada de mau gosto, de quem tenta afastar de si a responsabilidade pela visão medieval que tem dominado nossa política econômica nos últimos anos.