Viver é perigoso, dizia Guimarães Rosa, mas de onde vem o perigo? Inegavelmente pode vir de todos os lados ou partes, até mesmo ficar no quase, na base da sorte. Enfim, tudo pode acontecer, inclusive nada, é só pensar no caso do time do América Futebol Clube, no atual Campeonato Brasileiro da série A.

Pensemos no caso de Vaninha, uma amiga de longa data, desde a infância universitária, que mora num edifício do bairro Anchieta, na Zona Sul de Belo Horizonte. O seu apartamento fica no quarto andar e faz vizinhança com o da atual síndica. Ao todo são doze apartamentos, sendo dois por andar – no primeiro estão os que possuem áreas privativas e no sexto ficam as coberturas.

Diante do grande calor reinante no fim do inverno e no avançar da primavera, os moradores do edifício decidiram, em assembleia geral com a presença de oito dos doze proprietários, que quem quiser pode instalar equipamentos de ar condicionado em seus respectivos imóveis conforme determinadas condições técnicas especificadas.

Vaninha foi uma das moradoras que não compareceu à reunião por não estar se sentindo bem, o corpo com alguns sintomas esquisitos, uma vontade de não fazer nada e uma febre se iniciando. A síndica também não é nada simpática, o que já seria motivo para aumentar o desânimo.

No dia seguinte, Vaninha estava se sentindo tão péssima com o mal estar que narrou a situação para seu filho mais velho, já que o marido estava viajando a trabalho. Ele ficou muito preocupado e tomou as providências para que sua mãe fizesse um teste rápido visando verificar se era a Covid-19 numa de suas variáveis.

Para a surpresa deles o resultado deu positivo.

Já eram altas horas quando o marido voltou de sua viagem. No dia seguinte, usando máscara, ele foi até a porta do apartamento da síndica para se informar sobre as decisões relativas à instalação de sistema de ar condicionado conforme as condições gerais para a realização de intervenções no edifício.

Conversa vai, conversa vem, a síndica quis saber por que ele estava usando máscara. Foi aí que ela ficou sabendo sobre o que aconteceu com sua esposa e lembrou que no final de semana anterior ela e o marido se encontraram com Vaninha no saguão do edifício e subiram juntos no elevador. Então, a síndica informou que ela e o marido estiveram de molho por causa da Covid-19 que os alcançou pela terceira vez. Lembrou também que nunca se vacinaram para se proteger devido ao medo de surgir algo pior em função dos efeitos colaterais advindos da vacina. Só aí entendeu porque Vaninha não pôde comparecer à assembleia do edifício e pediu ao marido que levasse a ela os seus sinceros pedidos de desculpas pelos transtornos causados. Porém, continuou sem usar máscaras e a andar pelo edifício cumprindo a função de síndica.

Vaninha cumpriu cuidadosamente as prescrições médicas e registrou a observação de seu infectologista, de que graças às vacinas tomadas a atual cepa da Covid-19 não veio com todo o ímpeto.

Enquanto isso, o perigo continuou morando ao lado e nos demais ambientes comuns do edifício com os desrespeitos de sempre perante a vida dos outros. Realmente “viver é perigoso”.

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O voo do ascensorista

por Convidado 31 de outubro de 2023   Convidado

por Sérgio Marchetti*

Há alguns meses, tive o privilégio de adquirir um livro numa manhã de autógrafos bastante concorrida. Mas, obviamente, que a euforia e a fila se deveram ao merecido prestígio do autor, o jornalista Eduardo Costa.

Ao chegar ao lado do escritor, depois de ter sido ultrapassado por algumas pessoas que não respeitaram a antiga, tradicional e democrática fila, tive o prazer de ver a figura carismática de nosso jornalista distribuindo autógrafos com a mesma simpatia com que nos recebe na Rádio.

Com o livro autografado na mão, a próxima etapa seria a leitura. E aí entra a parte que mais gosto. E não foi menos prazerosa do que supunha. Desde o início, já me prendeu a atenção porque a narrativa (no sentido literário), foi escrita pelas tintas da alma, numa transparência que me remeteu à Inácia de Carvalho, local onde morava nosso escritor. E, foi com felicidade que identifiquei coisas comuns entre a minha vida e a daquele que era “… apenas um rapaz latino-americano. Sem dinheiro no banco, sem parentes importantes. E vindo do interior…”

Logo nas primeiras páginas, falou das lembranças mais remotas, a mudança para capital e as dificuldades advindas de uma certa pureza que o interior tinge em nossas faces. Verdade! E, ainda que saiamos de lá, o interior nunca sai de nós. Carregamos na alma um carimbo patrimonial de “nascidos no interior”. E o fato só me enche de orgulho.

Mas, continuando a saga do menino que, assim como meu pai, trabalhou no Banco Real, percebe-se que seu destino era a reportagem, pois o perfil ousado se sobrepunha à timidez e falava mais alto, buscando oportunidades e vendo bem mais à frente do que a maioria das pessoas. Obstinado, venceu o câncer e não foi por acaso, caros leitores, que Eduardo Costa foi à Cuba, Londres, Frankfurt, China, viajou na comitiva do Papa João Paulo II e, na Índia, em frente ao Taj Mahal, tirou a foto junto com a comitiva do Presidente Lula em 2003. Depois, veio a Record e, recentemente, a Bandeirantes.

As aventuras e os “micos” foram registrados com muita graça, e nos servem para lembrar os nossos apertos em nossas peripécias pela vida, principalmente quando saímos do Brasil. Mas fazer o lavabo de bidê foi o máximo!

O livro é uma lição de vida. Constato que a trajetória de um repórter é muito emocionante, excitante, mas excessivamente perigosa, se estiver fazendo cobertura numa guerra ou se disser verdades sobre certas autoridades e figuras que estão num patamar acima das leis e da Constituição Brasileira.

O fato é que o menino ascensorista continua abrindo portas, levando pessoas a novos lugares. Com seu jeito mineiro, e com a honestidade aprendida com o pai, vai subindo andar por andar, vendo de onde veio e para aonde vai, sabendo que o mais importante não é a altura que galgou, mas sim a construção de um caminho que o fez chegar aonde chegou.

E o ascensorista criou asas e voou.

 

*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br

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O tempo prossegue indelével, sem poder ser apagado ou desaparecer, e o calendário gregoriano marca esse 24 de outubro, no segundo mês da primavera, no hemisfério sul do planeta Terra.

Nessa marcação do tempo com os dias repletos de calor e podendo ou não chover, ventar forte e até surgir um friozinho onde estou em Belo Horizonte, me vejo caminhando dia a dia, ano a ano. A marca dos 69 anos está sendo atingida hoje e o próximo ponto está na direção dos 70, uma outra década que vai se delineando.

Olhando para trás, vejo como se deram os vários ciclos da vida que me trouxeram até o dia de hoje. Dou muito valor a tudo o que foi feito conforme a capacidade que eu tinha a cada ciclo e buscando no insubstituível conhecimento o necessário suporte para as diferentes fases.

Tenho a consciência de tudo o que foi vivido, com acertos e erros que muito me ajudaram a prosseguir, sem desistir jamais. E claro que persisto no realismo esperançoso e, por isso mesmo, consciente das limitações trazidas pelas condições funcionais, conforme nos mostra a teoria das restrições. Nada será como já foi, inclusive em termos de autonomia e independência.

O que poderá ser mais adequado nesse novo ciclo precisará ser construído em função das condições de contorno que delimitam as possibilidades, mas sem abrir mão do respeito e da dignidade. Isto pode até parecer simples, mas é desafiante nessa complexa arte de viver, inclusive nos avanços das diversas etapas na fase idosa em busca de um envelhecimento ativo e de momentos felizes.

Nessa altura da pensata, muitos leitores podem estar se perguntando sobre onde eu quero chegar, mas o que almejo é continuar caminhando em condições dignas e com saúde mental compatível até a finitude nesse plano. Sei que muitos não gostam de conversar sobre a finitude, mas ela nos traz uma certeza definitiva de que estamos tratando do marco final dessa existência.

Enquanto caminho para o final dessa manhã e o dia vai crescendo, reitero minha gratidão pela vida inteira ancorada na família amiga e nos amigos surgidos na caminhada. É dia de celebrar!

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Curtas e Curtinhas

por Luis Borges 18 de outubro de 2023   Curtas e curtinhas

Fundo eleitoral de 2024 pode chegar a R$ 6 bilhões

Enquanto o Fundo Partidário ajuda a manter os partidos políticos em funcionamento anualmente com o dinheiro público, o Fundo Eleitoral aparece a cada 2 anos para financiar as eleições dos candidatos aos Poderes Legislativo e Executivo da União, Estados e Municípios. Desde a proibição de doações das empresas para as campanhas eleitorais o jeito foi buscar o financiamento com o dinheiro público.

Agora o Congresso Nacional – Senado e Câmara dos Deputados – está discutindo o orçamento de 2024, ano eleitoral. Nesse momento, projeta-se nas negociações parlamentares um Fundo Eleitoral chegando a R$ 6 bilhões.

Os recursos devem vir das Emendas Parlamentares, como prevê a lei, mas o importante é que venha, para a alegria de todos os interessados.

Como se sabe, cabe aos presidentes dos partidos em suas instâncias a alocação desses recursos públicos para as diversas candidaturas, conforme determinados critérios nem sempre bem divulgados. De qualquer maneira, sabe-se que aos amigos dos reis…

A lenta digitalização de micro e pequenas empresas

Um estudo feito pela unidade de São Paulo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae-SP, mostra que mais da metade das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) do país ainda não digitalizaram seus processos de trabalho e nem sabem como realizar a passagem para a transformação digital.

O levantamento aponta que 96% das MPEs ouvidas acreditam que a transformação digital é importante para seu porte no segmento a que pertencem, enquanto 53% afirmaram que ainda não iniciaram o processo.

Vale lembrar que aproximadamente 30% do Produto Interno Bruto – PIB do Brasil resulta das atividades das MPEs em mais de 8 milhões de empreendimentos que geram 52% dos empregos do país.

Como sempre, é preciso implementar uma gestão estruturada dos negócios, com o dinamismo que a melhoria contínua exige na competitiva busca para melhor atender as necessidades e expectativas dos clientes.

Usina hidrelétrica de Santo Antônio voltou a funcionar no Rio Madeira

Após 14 dias de paralização devido à seca na região amazônica, a usina de Santo Antônio no Rio Madeira, em Rondônia, voltou a gerar energia hidrelétrica na segunda-feira, 16 de outubro. A decisão foi tomada pela Santo Antônio Energia e o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.

Enquanto o aquecimento global aumenta e as mudanças climáticas se acentuam, só nos resta encarar cada dia com a sua agonia, enquanto a humanidade no mundo capitalista não faz o que precisa ser feito. Simples assim.

A Reforma Tributária, os supermercados e a cesta básica

A Reforma Tributária está em discussão no Senado e muitos são os argumentos defendidos pelos mais diversos seguimentos da economia na tentativa de justificar um tratamento diferenciado, mais leve, na tributação de seus negócios.

A Associação Brasileira de Supermercados – Abras, por exemplo, apresentou estudos ao relator da Reforma defendendo a isenção total de impostos sobre a cesta básica, conforme os parâmetros aprovados na Câmara dos Deputados. A entidade argumenta que 89% da renda gerada pela isenção da cesta ficam com cidadãos das classes média ou baixa.

Vamos acompanhar as discussões e verificar a correlação de forças que determinará a proposta que prevalecerá no texto final a ser aprovado.

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Foto: Sofia Magela de Ávila

A onda de calor com a qual estamos convivendo neste início de primavera chama a nossa atenção para o aquecimento global e as mudanças climáticas no planeta Terra. No Brasil temos da seca na Amazônia às chuvas no sul, desmatamento nos diversos biomas, queima de combustíveis fósseis e emissões de gases que aceleram o efeito estufa, formação de ciclones extratropicais… Por enquanto, são muitos os discursos bradando por mudanças, mas poucas as medidas efetivamente colocadas em prática.

Enquanto isso, e indo global para o local, contrastando com a transformação urbana desordenada e desrespeitosa com a natureza, eis que surge uma oportunidade para chupar jabuticabas num quintal de uma casa preservada, que resiste à especulação imobiliária, na região central de Araxá-MG.

No sábado 30 de setembro e no domingo 1º de outubro, lá se encontraram fraternalmente em torno do pé de jabuticaba membros da terceira e quarta geração da família de Inhô Bento e Vó Maria. Eles chegaram ali na década de 40 do século passado e seus descendentes já estão na quinta geração, mas unidos na complexa arte de viver.

Foto: Sofia Magela de Ávila

O terreno tem 1000 m² e, além do pé de jabuticaba, tem outras plantas que geram frutas como araçá, cajamanga, pitanga, goiaba vermelha, manga, abacate, ameixa, jambo, mexerica, limão, maçã, pêra, carambola, acerola, cana caiana, uva e abiu.

Os vizinhos também ganharam jabuticabas e ainda sobraram muitas no pé, para deleite dos pássaros que frequentam o quintal.

Vale lembrar que, conforme está no Mundo Educação, “a jabuticaba é o fruto da jabuticabeira, árvore originária do Brasil, nativa da Mata Atlântica. A jabuticabeira floresce de setembro a dezembro a partir do sexto ano de plantio. Existem jabuticabeiras por todo o país, porém é mais encontrada nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.

A fruta é pequena, de casca roxa e polpa branca que contém boa quantidade de ferro, vitamina C, carboidratos. Contém também vitaminas do complexo B, como a B2 e B3. É consumida ao natural e utilizada na preparação de vinhos, licores, geléias, sucos, vinagres.”

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por Sérgio Marchetti*

Desde criança eu gostava de ouvir histórias. O momento melhor das minhas aulas no grupo escolar era no final, quando a professora (que não era tia) arrematava com uma história.

Confesso que viajava pelos castelos dos príncipes, pela torre de Rapunzel, entre as árvores da floresta dos sete anões, no encontro com um gato de botas, além de ouvir um minúsculo ser do tamanho de um polegar.

Daquela época até hoje, os livros ocuparam papel importante na minha vida e na minha estante. Mas, lamentavelmente, assim como milhares de outras coisas que marcaram a vida de milhões de pessoas, tiveram sua pena de morte decretada. E nesse movimento, incontáveis ambientes, culturas, etc  foram vítimas das mudanças e dos aprimoramentos do mundo contemporâneo.

O que me conforta, é saber que minha geração ainda poderá contar com a leitura de livros que, mesmo sendo técnicos, foram escritos por um ser pensante que traz em seu âmago alguma forma de emoção.

Saibam, caríssimos leitores deste Blog, que a Inteligência Artificial escreve textos sensacionais em tempo recorde. E que a previsão de muitos estudiosos da tecnologia se cumpriu, apesar de tantos críticos terem dito que jamais ocorreria. E, nessa esteira rolante, não sei dizer, sinceramente, se seremos substituídos por ferramentas tecnológicas com bilhões de palavras e formações de frases. Tenho plena convicção de que a concorrência é desleal. Agora, os chatbots são os protagonistas da peça. São softwares que se comunicam e interagem com usuários por meio de mensagens automatizadas. Isso, a todo momento e sem necessidade de qualquer ajuda humana.

Utilizando a linguagem policial, a tecnologia está adentrando em nossas casas e fazendo evadir tudo que, até hoje, era uma rotina e um estilo de vida. Neste contexto, o que prevalece é a mudança e Heráclito (500 a.C. – 450 a.C.) confirma sua tese:  “Tudo muda o tempo todo, e o fluxo perpétuo (movimento constante) é a principal característica da natureza”.  Só não imaginava que as transformações seriam muito mais avassaladoras do que poderia prever.

Enfim, estamos diante de um novo mundo, totalmente diferente do que já se viu em toda a história deste planeta. “E nada do que foi será/ de novo do jeito que já foi um dia…”

 

*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br

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Curtas e Curtinhas

por Luis Borges 27 de setembro de 2023   Curtas e curtinhas

Supermercados querem vender medicamentos

A Associação Brasileira dos Supermercados – Abras vai pedir o apoio do presidente Lula ao projeto de lei que permite aos supermercados a venda de medicamentos isentos de prescrição médica. Segundo a entidade, antiácidos e analgésicos poderão ter redução de preços em torno de 30%. Obviamente que a Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias – Abrafarma é contra a medida e a considera nociva à saúde do povo.

Quem vencerá essa disputa na Câmara dos Deputados?

Emendas Pix

Os Parlamentares Federais – Deputados e Senadores – têm o direito de destinar emendas impositivas com verbas para Estados e Municípios através de convênios com os ministérios do Poder Executivo, com a devida prestação de contas do dinheiro gasto. Já nas Emendas Pix os parlamentares enviam as verbas diretamente para os municípios e geralmente priorizando os pequenos.

Levantamento feito pelo jornal O Globo, na edição de 25 de setembro, mostra que nos últimos três anos foram enviados R$6 bilhões a municípios na modalidade Pix e que não houve prestação de contas em 94% dos casos. Assim, por exemplo, fica mais fácil pagar shows musicais pelo país afora.

A onda de calor e a energia elétrica

Enquanto a maioria das pessoas está reclamando da onda de calor do final do inverno e do início da primavera, o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS informa que o consumo de energia elétrica terá um aumento de aproximadamente 6% no mês de setembro na comparação com o mesmo período do ano passado. Entretanto, o ONS afirma que os reservatórios das usinas estão cheios e não há risco de desabastecimento.

Também está em crescimento a geração de energia eólica e fotovoltaica. Pelo visto, este será o quinto ano consecutivo sem a edição do Horário de Verão a partir da terceira semana de outubro.

Reposição salarial de 40% ou greve

Faixas espalhadas pelo campus da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG na Pampulha, em Belo Horizonte, mostram a sinalização e o desejo dos professores em obter parte da perda salarial acumulada a partir de 2015. Atualmente, ela se aproxima dos 60% enquanto o Ministério da Gestão sinaliza 1% de reajuste para o ano que vem.

Vamos ver se a categoria vai se mobilizar para obter esta conquista, pois isso não acontece desde 2016.

Cooperativas financeiras crescem na concessão de créditos

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Sebrae fez uma pesquisa sobre a concessão de créditos buscados pelas empresas desse porte no mês de junho. Foram ouvidos 6.237 empresários por telefone, dos quais 22% foram atendidos pelo Banco do Brasil, 17% pela Sicredi, 15% pela Caixa, 12% pelo Sicoob e 10% pelo Bradesco.

Como podemos ver, as duas cooperativas financeiras juntas, Sicred e Sicoob, responderam por 29% dos empréstimos concedidos, ou seja, praticamente três em cada 10 operações.

É o associativismo e o cooperativismo realçando o seu valor crescente na forma de organização de pessoas em seus negócios.

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