A queda é livre

por Luis Borges 17 de novembro de 2020   Pensata

A vida é um risco que precisa de gestão permanentemente. “Viver é perigoso”, disse João Guimarães Rosa. Nessa toada muitas são as citações e afirmações que podem ser feitas em variados espectros da nossa cultura. Meu ponto aqui está ligado a possíveis perigos, armadilhas que podem estar no caminho das pessoas e causar quedas em casa, nas calçadas das vias públicas, no local de trabalho ou de lazer…  Aliás, sabemos da física que é livre a queda dos corpos.

Assim, não raro, ficamos sabendo de alguma ocorrência envolvendo pessoas próximas ou mesmo distantes que tiveram alguma queda com variadas consequências. Às vezes nós mesmos é que estamos na cena, apesar de muitos acreditarem que as coisas só acontecem com os outros. Recentemente chamou minha atenção a informação no portal de uma universidade dando conta da morte de um professor quase octogenário, aposentado e emérito, que teve uma queda dentro de casa e bateu a cabeça no chão. A causa da queda não foi divulgada. Também fiquei incomodado com o caso de um morador septuagenário do bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, que pisou em falso no buraco da calçada nas proximidades de uma padaria, acabou caindo e teve que se submeter a uma cirurgia no tornozelo da perna direita.

O fato é que segundo dados da Organização Mundial da Saúde as quedas são a segunda causa de mortes devido a lesões acidentais. Estima-se que cerca de 646 mil pessoas em todo o mundo morrem anualmente em consequência de quedas. Os idosos acima de 65 anos respondem pelo maior número de casos fatais. Outro dado importante é que em torno de 12%  dos idosos quebram algum osso ao cair e esse episódio pode criar neles o receio de que o evento possa vir a se repetir. Podemos também pensar na quantidade de pessoas que ficam sequeladas em diferentes graus devido à algum tipo de queda.

É óbvio que devemos conhecer as causas que levam as pessoas a ter uma queda e agir para aumentar a consciência de todos no sentido de evitar esse efeito tão indesejado. É preciso observar condições perigosas dentro de casa. Às vezes pode ser um piso muito encerado, cheio de tapetes esparramados, o excesso de móveis ou uma banheira com altura que exige um passo mais alto para ser acessada.

Por outro lado, é importante que as pessoas verifiquem seu estado de saúde, principalmente as mais idosas, para conferir seus níveis de pressão arterial, condições visuais, auditivas e motoras pois qualquer deficiência importante pode ser um facilitador para as quedas. Imagine alguém sentindo uma tonteira ao começar a descer uma escada de 4 degraus sem corrimão, por exemplo. São demais os perigos dessa vida. Estou citando casos simples que chamam a nossa atenção. Se olharmos as condições de muitas vias públicas veremos os riscos permanentes que corremos nos municípios pouco cuidadosos com a segurança de seus cidadãos, que também poderiam ser mais atentos e participativos. Mas se vier o pior a quem caberá cuidar do acidentado? É… aí o trem fica feio!

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Vale a leitura

por Luis Borges 12 de novembro de 2020   Vale a leitura

A resiliência frente às adversidades da vida.

Nenhum dia é como o outro, ainda que se tenha diversas atividades repetitivas de um determinado processo que devem ser padronizadas. Ainda assim, o que não faltam são as pressões que vem de todos os lados e devem ser observadas, analisadas para não nos abater facilmente. Basta lembrar as cobranças indevidas de um chefe “mala” que só enxerga as coisas de um jeito, o medo da perda do trabalho numa conjuntura que exige estratégia de sobrevivência ou a não gestão dos conflitos num condomínio residencial ou comercial… como ter energia para encarar tudo isso sem perder o foco no que é essencial?

Nesse sentido conheça criticamente a abordagem sobre o tema feita por Cristiano Nabuco no artigo “O que é resiliência?” publicado no blog Viva Bem .

“O termo resiliência quer dizer – em seu significado original, na Física— o nível de resistência que um material pode sofrer frente às pressões sofridas e sua capacidade de retornar ao estado original sem a ocorrência de dano ou ruptura. A Psicologia pegou emprestada a palavra, criando o termo resiliência psicológica para indicar como as pessoas respondem às frustrações diárias, em todos os níveis, e sua capacidade de recuperação emocional. Falando de uma maneira bem simples, quando mais resiliente você for, mais fortemente estará preparado para lidar com as adversidades da vida.”

Avalie seu desempenho nas teleconferências

As teleconferências tornaram-se rapidamente uma realidade  no mundo corporativo e reforçaram bastante as possibilidades para o trabalho remoto. Quando nada, um modelo híbrido, que tem grandes probabilidades de ser bem utilizado de uma maneira que permita uma adequação entre o trabalho presencial e o remoto. Que avaliação você faz de sua experiência ao participar de teleconferências? Você sente que existem melhorias a serem feitas no sistema e na sua participação?

Leia a abordagem de Reinaldo Polito no artigo “Dominar reuniões a distância é uma boa chance para evoluir na carreira” publicado pelo portal UOL. 

“Se observarmos bem, a grande mudança está na maneira de se comunicar. De maneira geral, a comunicação a distância é mais difícil e exige mais habilidade. Falar com naturalidade; olhar de forma eficiente para o visor da câmera; manter o semblante arejado, simpático e comunicativo; gesticular de maneira moderada, sem falta, nem exagero; imprimir um ritmo agradável e envolvente; estruturar bem o pensamento, são alguns dos aspectos que irão determinar o sucesso do profissional nessas reuniões. É um novo momento. Os que aprenderem rápido e se adaptarem com mais facilidade terão a chance de buscar novos patamares profissionais. Aqueles que permanecerem resistentes, adotando a tática do avestruz, se escondendo para que a sua incompetência não seja percebida, talvez estejam com os dias contados. Essa não é hora de reclamar dos obstáculos e das dificuldades, mas sim a oportunidade de aprender e evoluir. Bora arregaçar as mangas.”

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Finados e a finitude da vida

por Luis Borges 9 de novembro de 2020   Pensata

Em 2 de novembro tivemos o Dia de Finados, sempre lembrado por quem valoriza esse tipo de lembrança histórica que começou a acontecer entre os cristãos a partir do século II depois de Cristo.

Conversei com algumas pessoas sobre o dia dos que se finaram e o que isso significa para elas, bem como o que elas pesam sobre outros temas que têm conexão com a morte. Alguns temas se aproximaram de um consenso e outros ficaram mais no campo da indagação, do será. Ficou bem claro que a maioria dessas pessoas busca ter alguns momentos de maior introspecção para se lembrar de quem partiu, cada qual em seus diferentes níveis de proximidade, afetividade e convívio. Alguns também falaram que ficaram pensando por instantes sobre como será o dia de sua partida para outro plano espiritual. Duas pessoas disseram ter esperança de merecer que isso aconteça enquanto estiverem dormindo ou de maneira instantânea, numa espécie de morte súbita.

Surgiram também discussões sobre a ida aos cemitérios para marcar uma presença diante de jazigos onde foram sepultados os corpos de pessoas marcantes de alguma maneira. A presença do visitante, mesmo na pandemia, ficou abalada diante da judicialização da decisão de abrir ou manter cemitérios fechados no dia de finados em alguns municípios.

Houve também pessoas dizendo que não frequentam cemitérios e até evitam passar na porta, e quando passam não olham para o seu interior. Teve um que falou sobre o seu desconforto quando é obrigado a comparecer a velórios e, quando não tem jeito mesmo, fica lá o mínimo possível, o suficiente para cumprimentar pessoas ligadas ao morto e que cobrariam posteriormente a sua ausência num momento como aquele.

Aproveitei para questionar se velórios devem continuar existindo, principalmente a partir do padrão praticado na pandemia da Covid-19, em que tiveram a duração reduzida para duas horas e com a presença máxima de 20 pessoas. O argumento que mais ouvi a favor da realização do velório, independente do tempo de duração, é que ele faz parte do ritual religioso e social de marcar a passagem para outro plano espiritual. Também acaba sendo parte dos primeiros momentos de luto para quem teve perdas devido à ruptura de um vínculo.

Um pequeno espaço foi dedicado às preocupações com os custos da morte e sua cadeia produtiva no mercado, que disponibiliza uma boa variedade de bens e serviços tais como o espaço para o velório, urna mortuária, jazigo e cremação. Basta conferir a mais recente pesquisa de preços feita pelo site Mercado Mineiro.

Por último ficaram as falas sobre a importância de discutir a vida e a sua finitude, que tem na morte o seu marco. Caminhemos para lá com a lentidão que for possível, porém sabendo que chegaremos lá.

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Leve e solto, mas sem exageros

por Convidado 3 de novembro de 2020   Convidado

*por Sérgio Marchetti

Em tempos tão desalumiados, gerados por uma doença pandêmica, a possibilidade de parar e refletir talvez possa ser entendida como uma oportunidade para quase todos nós. Não obstante os inúmeros contratempos em um processo dolorido de perdas, temores e prejuízos, ainda assim, prodigiosos leitores, em que pese todas as adversidades testemunhadas, posso lhes afiançar que tivemos algum tempo para fazer uma higiene espiritual e rever nossas atitudes perante o mundo e a sociedade.

Para resguardar meu senso de utilidade, tenho tirado proveito de algum ócio para meditar e buscar o tão propagado (e até desgastado) autoconhecimento, que para literaturas bem atuais, esconde um tesouro com imensas riquezas.

Mas, depois do prazer em me conhecer, investi literalmente na limpeza, no descarte e no desapego e confesso que, posteriormente, senti um bem-estar muito grande. Adoro livros, coleções de clássicos. E, entre o pesar e a insustentável leveza do ser, vi meus livros sendo encaixotados e, creiam, ouvi gritos de personagens de romances me pedindo para ficar. Alguns disseram que jamais seriam entendidos por outra pessoa como foram por mim. Mas me fiz de frio e disse que a mudança era necessária. Capitu me chamou de traidor. Madame Bovary chamou-me de ingrato pelo amor secreto dedicado a mim. Dante Alighieri prometeu que, por minha insensibilidade, me mandaria para o inferno. George Orwell rogou a praga para Stálin me assombrar, e Dostoiévski me garantiu que crime e castigo andam juntos.

Era como se eu os tivesse sepultando. E o que era difícil se tornou ainda mais penoso porque eu estava tomando uma atitude que contrariava meu apego e, por isso, me incomodou. Mas fui determinado porque, em minha meditação, descobri que nada aqui nesta parte do cosmos é nosso. Somos seres passageiros (e como é rápido) e não temos o direito de guardar algo que pode ser utilizado por outras pessoas. Ainda que sejam livros e num país que se lê pouco.

Após sufocar os gritos dos autores e personagens nas caixas, virei minha metralhadora para o guarda-roupa. Esta parte merece uma explicação: quando se trata de roupa tem uma frase que diz – “e se a moda voltar? ”. Confesso que a ouvi. Porém, a decisão já estava tomada e não teria essa história da moda voltar. No embalo, depois das roupas antigas, parti para as novas. Pesaroso, encarei meu blazer e me perguntei: doa ou não? Mas senti orgulho de mim; lancei mão de outras roupas atualíssimas e embrechei na sacola junto com as demais.

No embalo, foram fitas de videocassetes que talvez um dia eu fosse assistir. CDs que poderia ouvir numa ocasião especial, móveis que estavam guardados no quartinho de despejo e objetos que não sabia que possuía.

Enfim, estava mais leve. As práticas de Feng Shui comprovam isso. Coisas velhas e não usadas acumulam energia negativa.

Meus condescendentes leitores, diante do que relatei, recomendo e os convido a aproveitarem seu tempo da melhor maneira possível. Para ajudá-los, lanço aqui neste espaço precioso de Observação e Análise, 5S (Cinco Esses), que são os sensos traduzidos do programa de Kaoru Ishikawa. São eles:

Senso de utilização: mantenha somente os recursos necessários nos locais específicos.

Senso de organização: os recursos e materiais devem estar à mão, devidamente identificados e arrumados.

Senso de limpeza: tudo limpo e funcionando.

Senso de padronização: processos claros e uniformes.

Senso de disciplina: manter, cumprir e comprometer-se a fazer certo.

Então, utilizem o bons sensos.

* Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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E quando a tecnologia não funciona?

por Luis Borges 29 de outubro de 2020   Pensata

O químico industrial Domiciano Barros Filho, 70 anos, aposentado, é cliente de uma operadora de planos de saúde regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar. Diante dos aumentos de preços anuais em percentuais muito além dos reajustes do valor de sua aposentadoria decidiu mudar de plano para adequar seu orçamento. Dessa forma foi preciso sair de um com ampla cobertura para outro co-participativo, obviamente com o preço menor. No último dia do mês ele fez a operação de cancelamento para que no primeiro dia do mês seguinte entrasse em vigor a nova modalidade. Entretanto, o primeiro boleto bancário a ser pago não chegou em tempo hábil. O jeito foi entrar em contato com a operadora, o que normalmente gera fadiga. Tentou resolver o problema pelo telefone 0800, mas a demora foi tanta que desistiu. Em seguida entrou no site e logo veio a mensagem dizendo que devido à greve dos correios a 2ª via do boleto deveria ser solicitada no próprio site.

Na sequência surgiram algumas surpresas. O sistema informava que Domiciano tinha dois tipos de planos de saúde ativos, embora tenha surgido na tela por ocasião do cancelamento do contrato anterior que “a operação foi realizada com sucesso”. Tudo isso nove dias após a solicitação. Novamente tentou contato telefônico com a operadora e esperou 40 minutos para que se iniciasse o seu atendimento. Após 30 minutos de conversas e diante das evidências objetivas a operadora admitiu que houve uma falha no sistema, pediu desculpas pelo incômodo causado e informou o cancelamento retroativo ao último dia do mês anterior, que seria feito nas 48 horas seguintes.

Outra surpresa veio com a tentativa de emitir a 2ª via do boleto pelo site. A operação não se concluía devido a uma alegada divergência no CPF ou data de nascimento cadastrados. De novo foi necessário um contato pelo telefone, quando foi reconhecido que havia um problema no sistema desde o dia anterior e que estava sendo providenciada a solução. A saída emergencial foi indicar um telefone específico através do qual seria registrado o pedido de emissão de um novo boleto, que finalmente chegou via e-mail. O tempo perdido ficou por conta do desperdiço e a tecnologia tão decantada pela operadora do plano mostrou que estava no modo vagalume apagado.

Outro fato que também causou surpresa ocorreu quando Domiciano se preparava para fazer o derradeiro exame laboratorial antes do cancelamento do plano anterior. O laboratório solicitou que se fizesse o check-in pelo site, mas nada funcionou apesar da tentativa ter sido feita às 9 horas do dia anterior ao exame. O sistema informava que o serviço só poderia ser feito de 7 horas às 17 horas. O check-in estava sendo tentado no intervalo de horas previsto, e após 3 tentativas sem sucesso veio uma voz dizendo “desculpa, sou um robô”. Então Domiciano, “jogou a toalha” e resolveu fazer o check-in no balcão do laboratório, com ou sem fila, meia hora antes do início do exame num domingo.

A sensação que ficou é que a tecnologia é bem vinda, mas desde que funcione o tempo todo. Você já passou por alguma situação semelhante a essa, num banco, operadora de telefonia, cartão de crédito ou em um plano de saúde, por exemplo?

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Estou pensando assim…

por Luis Borges 26 de outubro de 2020   Pensata

Nesse mês de outubro, no dia 24, completei 66 anos de nascimento. Nasci em Araxá, cidade eterna e capital secreta do mundo. Como tem acontecido nos últimos anos são muitas coisas que surgem na minha cabeça e que movimentam o meu outubro.

Tenho um amigo de longa data, que é 99 dias mais idoso que eu, que todo dia fica me lembrando a chegada cada vez mais próxima do dia 24. A reciprocidade acontece no período anterior a 17 de julho, dia do aniversário de nascimento dele.

Algumas pessoas me perguntaram como seriam as comemorações nesse ano e quais as perspectivas que tenho desenhado para os horizontes da minha vida. As comemorações clássicas, típicas de datas anteriores, deixaram de acontecer devido à pandemia que não acabou e ao protocolo sanitário determinando o distanciamento social. Quanto ao horizonte para o ano que vem acabei por filosofar um pouco com as pessoas que me encontraram pelo telefone. Ao ser perguntado como me sinto nesse momento de mais um ciclo da vida, que começou após os 60 anos, reafirmei a física dizendo que a energia do universo é constante e se manifesta de maneiras diferentes. Assim minha reflexão passa pelas condições funcionais que tenho em meu organismo, elas não são as mesmas de quando eu estava na lira dos 20 anos. Abordei também a minha crença de que a fase em que me encontro exige mais consciência sobre a finitude da vida e que a qualquer momento o nosso espírito deixará o nosso corpo e seguirá seu rumo em direção a outro plano espiritual.

Outra pauta foi sobre com quem contar para prosseguir na caminhada. Reafirmei que sempre contei, conto e contarei com a minha família, que é a base de tudo e de todo meu amor. Também conto com os laços familiares que são cultivados e com amigos que fiz ao longo da trajetória cuja amizade permanece em função do constante polimento.

Também houve abordagens sobre condições dignas de vida, inclusive na fase idosa. A expectativa é de continuar tendo o necessário para viver de maneira simples e com qualidade. Na questão política reafirmei que não me sinto representado por nada do que está aí, mas espero que o país saia da polarização e que voltemos à prevalência de uma sociedade respeitosa e sem ódio.

Por último, o tema que registrei  foi sobre o que fazer enquanto o tempo avança. Acredito que devemos lutar para não cair na condição de poliqueixoso permanente, pois isso pode ser um bom preceptor para a depressão e a melancolia. É importante ter projetos simples, mas constantes, de preferência que nos impeçam de ser “apo-sentados” nos aposentos .  O que posso fazer perante as condições que tenho?

Fiquei feliz com o meu aniversário!

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Vale a leitura

por Luis Borges 17 de outubro de 2020   Vale a leitura

E se você precisar do SUS? 

O Sistema Único de Saúde – SUS – existe há 30 anos e faz parte da garantia constitucional de que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Apesar disso, são crescentes as tentativas de reduzir de diversas maneiras os recursos financeiros destinados ao sistema. É óbvio que a sua gestão deve passar permanentemente pela melhoria contínua de seus processos e pela inovação bem gerenciada.

Leia a abordagem de Roberto Trindade sobre o tema no artigo “Vida longa ao SUS” publicado no blog Viva Bem.

“Apesar de fazer parte de nossas vidas há 30 anos, uma parcela importante dos brasileiros não tem ideia da real abrangência do SUS. É comum ouvir, principalmente nos usuários da saúde suplementar (planos de saúde), a afirmação de que “nunca utilizaram o SUS para nada, nem para tomar vacina”. Ledo engano…”

E se a conexão cair? 

Às vezes, quando menos se espera, podemos nos sentir perdidos, parados no meio do mundo em busca de algo que nos falta para reconectar a um sentido mais amplo da vida. Mas se isso demorar para acontecer, o que e como fazer para sair dessa “areia movediça” ?

Conheça o que diz Sandra Caselato no artigo “O oposto do vício é a conexão”, publicado no ECOA.

“Considero a conexão uma das mais importantes necessidades humanas universais. Desde que nascemos precisamos do contato físico e emocional com outros para sobreviver. Bebês humanos são os mais frágeis dentre todas as espécies, pois precisam de atenção e cuidado por vários anos. Sem este contato e cuidado inicial não sobrevivemos. Conforme crescemos nossa necessidade de conexão não deixa de existir, porém, aprendemos numa sociedade capitalista, materialista e individualista a valorizar mais as coisas do que as relações, as pessoas e a vida. Assim vamos nos sentindo isolados, deprimidos, desconectados…”

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