O planejamento estratégico de qualquer negócio trabalha com o desenho dos cenários para fazer projeções sobre que futuro poderia vir a ser no curto, médio e longo prazo. É claro que é muito difícil acertar tudo no centro do alvo, mas é possível ter uma boa aproximação, principalmente para quem tem disciplina no uso do método para perceber as mudanças permanentes que ocorrem em função do dinamismo dos acontecimentos.

O que me inspirou a dizer isso foi uma entrevista de Marco Antônio Lage, filiado ao PSB e prefeito do município de Itabira, MG, concedida ao repórter Eduardo Costa no programa “Chamada Geral”, da rádio Itatiaia de Belo Horizonte, que foi ao ar em 2 de abril.

Segundo o prefeito, a população de seu município é de 120 mil habitantes. A arrecadação de tributos é a 8ª do estado – entre 853 municípios – e a 90º do país, entre 5.570 municípios. Ele enfatizou que no próximo ano a exploração do minério de ferro no município, feita pela Vale, completará 80 anos e é pioneira no país. Por outro lado, ele lembrou que segundo as informações obrigatórias passadas pela Vale para a Bolsa de Valores de Nova York, a exaustão das jazidas em Itabira está prevista para o ano de 2028. Se assim for, faltam apenas pouco mais de 7 anos para o início do fim ou, quem sabe, até venha uma certa sobrevida.

O prefeito falou também que seus antecessores e a Vale não fizeram nenhum planejamento estratégico para o município levando em consideração a sua sustentabilidade após a exaustão da mina. Afirmou que 25 municípios fazem parte da microrregião de Itabira e somam em torno de 450 mil habitantes. O orçamento de Itabira para 2021 prevê arrecadação de R$ 638 milhões. Dos quais, estima o prefeito, 85% estão relacionados à cadeia produtiva da mineração. É importante lembrar que o atual marco regulatório da mineração, aprovado em 2017, estabeleceu que a Contribuição Financeira sobre a Exploração Minerária (CFEM) deve ser calculada sobre o faturamento bruto das empresas mineradoras e que para o minério de ferro a alíquota é de 3,5 %. Até então o calculo era feito com base no  faturamento líquido. A arrecadação da CFEM no país passou de R$ 1,8 bilhão em 2017 para R$ 6 bilhões em 2020. O município minerador fica com 60% do valor gerado e 15% vão para os municípios diretamente impactados pela atividade. Cabe aos municípios e à Agência Nacional de Mineração (ANM), a fiscalização do cumprimento da Lei.

Como estará o município de Itabira em 2029, sem a receita da CFEM e as demais receitas correlatas à mineração? Prevalecerão as estratégias de sobrevivência ou serão construídas – com muita transpiração e um pouco de inspiração – as estratégias de manutenção, crescimento e desenvolvimento?

Infelizmente quem não tem estratégia esta condenado à morte. Nunca é demais lembrar dos versos do poeta itabirano Carlos Drummond Andrade dizendo que:

Itabira é apenas um retrato na parede / mas como dói!”

Importante também lembrar da situação de outros municípios mineradores de Minas Gerais, como Araxá, Nova Lima, Brumadinho, Ouro Preto , Itabirito, Mariana, Congonhas. Há planejamento estratégico para quando as minas se exaurirem?

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Sempre que somos surpreendidos por algo inesperado tendemos à paralisia, ao medo. O que nos resta é reagir em busca de soluções adequadas, consistentes para o problema. É o caso da peleja com o ensino a distância na tentativa de suprir a suspensão das atividades presenciais do ensino nos ambientes de uma escola.

Tenho conversado com alguns poucos professores de cursos de graduação e pós-graduação sobre dificuldades e restrições que estão enfrentando na modalidade online do ensino a distância. As referências são tanto para as aulas síncronas, que acontecem ao vivo com a possibilidade de interação entre professor e aluno, quanto para as aulas assíncronas, já gravadas e que podem ser assistidas a qualquer momento.

Como o país tem muita dificuldade para trabalhar com o planejamento estratégico em curto, médio e longo prazo tenho lembrado a todos que o Ministério da Educação propôs o Ensino a Distância – EAD em 1996, com parâmetros definidos pela Lei Federal  nº 9.394/96 . Efetivamente tudo começou a ganhar ritmo em 1999, notadamente no ensino superior, em cursos de maior carga teórica.

Meu ponto aqui se refere às aulas síncronas para evidenciar algumas afirmações quase que unânimes e outras bem específicas que também despertam nossa atenção. Todavia deixo claro que minha amostra é pequena e, por isso mesmo, não posso generalizar conclusões, mas apenas registrá-las. Todos notam a falta que faz a interação face a face permitida pela aula presencial. Agora é mais difícil reorientar uma aula, já que muitos alunos não ligam suas câmeras. Todos também se lembram da concorrência permanente dos dispositivos tecnológicos, sempre ao alcance dos participantes, o que só aumenta a dispersão. Portanto faltam foco e autodisciplina.

A preparação das aulas ao longo desse tempo todo da pandemia também é objeto de muita reclamação. Todos dizem que estão trabalhando muito e não são remunerados devidamente para esse trabalho adicional. É diferente o esforço para dar uma aula presencial com duração de 2 horas e outra com o mesmo tempo no digital. Outros reclamam que estão investindo do próprio bolso para ter tecnologia e espaço físico adequados a um nível de qualidade aceitável. Lembram que, não raro, a conexão cai e é aquela agonia até que tudo se restabeleça. Um professor falou de alunos que deixam o dispositivo tecnológico ligado na aula, mas com a câmera desligada, e vão fazer outras coisas. O padrão de sua escola exige que o professor seja o último a sair do ar, mas às vezes ele se vê obrigado a encerrar as atividades mesmo sem a retomada dos distraídos dubladores de presença. Outro professor disse que, em sua escola, é preciso chamar um aluno pelo nome aleatoriamente a cada 10 minutos fazendo perguntas para assim confirmar sua presença e movimentar a aula.

Para finalizar, registro a fala de um professor que descobriu que precisava ser ator diante das câmeras e ensaiar mais suas apresentações, pois de vez em quando perde o “fio da meada” em seu palco vazio, sem plateia.

Aguardemos as aulas presenciais quando for o momento.

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Vale a leitura

por Luis Borges 11 de abril de 2021   Vale a leitura

Mercado precisa de analistas de dados 

Faz tempo que o “achismo” entrou em declínio e não se sustenta mais, ainda que muitos insistam em praticá-lo. A gestão dos negócios passa obrigatoriamente pela observação sistemática dos fatos e dados, que geram informações que podem se transformar em conhecimento para ajudar na tomada de decisões de quem precisa decidir. Para fazer esse trabalho altamente qualificado e inteligente estrategicamente o mercado esta em busca dos analistas de dados. No momento, a procura é bem maior que a oferta. Leia a abordagem de Alessandra Montini no artigo “Tem um profissional que as empresas querem muito, mas não acham. É você?” publicado no canal Tilt do portal UOL.

 “Estamos lidando com uma situação inédita do mercado: nunca houve tantos dados e informações disponíveis, dos quais precisamos interpretar, entender, destrinchar, dominar e ter controle. Tudo isso faz parte do dia a dia de qualquer empresa que busca se destacar. No entanto, em meio ao volume de dados que as companhias têm nas mãos, os executivos estão saindo à caça de profissionais que saibam entender as potencialidades dos dados disponíveis. O que eles não esperavam é que, mesmo com a constante procura, não há talentos para ocupar os cargos que estão em aberto.”

Vegetariano e/ou Vegano 

Uma pesquisa feita pelo Ibope em 2018 mostrou que cerca de 30 milhões de brasileiros se consideravam vegetarianos. Quais são as características de quem é um vegetariano, no sentido amplo ou estrito? E de um vegano? Leia a abordagem de Giacomo Vicenzo em seu artigo “Qual é a diferença entre vegetarianismo e veganismo?”publicado no canal ecoa do portal UOL.

“O vegetarianismo prevê uma dieta sem carne, seja ela bovina, de frango, peixe ou outro animal. Ovo, leite e derivados podem ser consumidos. Existe também o vegetarianismo estrito, isto é, nada de origem animal vai para o prato.

Já no veganismo não se come nada de origem animal, como no vegetarianismo estrito, e também não se compra nenhum produto que tenha origem animal ou que tenha sido testado em animais – a ideia é não financiar o sofrimento animal de qualquer tipo.”

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Sentiu chegar o seu momento

por Luis Borges 7 de abril de 2021   Pensata

Sabe aquelas ocasiões em que você liga para um antigo colega de trabalho com quem as relações eram marcadas pela empatia e um bom grau de afinidade nas ideias? Recentemente lembrei-me de um que era meu colega no magistério de uma instituição federal de ensino superior. Resolvi cumprimentá-lo pela passagem de seu aniversário de nascimento. Ele ficou um pouco surpreso, mas agradecido pela lembrança. Afinal de contas nosso último contato aconteceu há pouco mais de 3 anos. Logo a conversa já se encaminhou para várias dimensões da pandemia da Covid-19 e como ela tem sido enfrentada no plano individual e coletivo, nem sempre a partir do conhecimento científico.

De repente falei sobre a dificuldade para se conseguir uma vaga numa Unidade de Terapia Intensiva de um hospital público ou privado, tanto pelo SUS quanto por um plano de saúde suplementar ou mesmo com pagamento particular. Foi aí que meu colega pediu um tempo para contar o perrengue que passou em meados de 2018, portanto um pouco depois de nossa última conversa.

Segundo sua narrativa ele ficou surpreendido por um diagnóstico que indicou uma certa urgência para a realização de uma cirurgia de grande porte em seu aparelho digestivo e que deveria passar alguns dias na UTI para sua maior segurança. Feitos todos os preparativos para a cirurgia, ele se internou num hospital de alta complexidade conveniado de seu plano de saúde em vigor desde o tempo em que estava na ativa. À medida em que foi chegando a hora de ir para o bloco cirúrgico ele disse que também sentiu chegar seu momento, que poderia ser o da partida para outro plano espiritual. Às vezes tentava contrapor a isso com a esperança matemática de que o problema poderia ser resolvido e a vida teria sua continuidade. Logo ele, que era professor de estatística e probabilidade, ou seja, uma parte da matemática. Acabou por pensar na finitude da vida, no quanto deixou de levar isso em consideração, inclusive varrendo para debaixo do tapete qualquer conversa sobre a morte. Nos preparativos para o início da cirurgia listou mentalmente coisas que ainda gostaria de fazer, mas nem terminou, pois o anestesista entrou em ação. Despertou horas mais tarde e percebeu que a vida continuava. Agradeceu pela nova oportunidade de prosseguir vivo diante da gravidade de seu caso.

Como para saber falar é preciso saber ouvir, continuei ouvindo o colega sem me preocupar com o tempo. Então, foi a vez do colega narrar o período passado na UTI. Ele disse que ficou pensando muito em si mesmo, em como valorizar mais o tempo de vida que poderia ter pela frente. Em outros momentos pensava bastante na esposa, nos 3 filhos, nas 2 netas e nos boletos a pagar. De vez em quando se assustava com a grande movimentação no ambiente, principalmente nos curtos horários de visitas. A UTI estava com as 10 vagas daquele bloco ocupadas.

Enfim tudo se passou, inclusive o luto pelas perdas significativas que teve no aparelho digestivo. Ele segue firme, vivendo com as condições funcionais que passou a ter. Na sequência da conversa sugeri ao colega que imaginasse como teria sido o seu perrengue se isso tivesse acontecido no atual momento da pandemia.

Por último ficamos de tentar tornar nossas conversas mais frequentes. Será que conseguiremos?

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As mentiras de cada um

por Convidado 1 de abril de 2021   Convidado

*por Sérgio Marchetti

Você costuma mentir? Não?  Será que não está mentindo agora?

Particularmente, odeio mentira. Porém, saibam, leitores mais verdadeiros, que a mentira faz parte da vida de todos nós. Que atire a primeira pedra aquele que nunca mentiu. Sim. Desde crianças, a mentira nos acompanha como uma sombra. E com quem a prendemos a mentir? Com os adultos. E desculpas não faltam para explicar.  – Eu não minto. Apenas omito.  – Somente desta vez foi que menti. Este é mais mentiroso ainda. Somente nessa frase já mentiu duas vezes. E concurso de Miss? – Qual o livro que mais gostou? Quando não respondem que é o Pequeno Príncipe, pode vir uma mentira descarada: Crime e Castigo, de Dostoiévski.

Este tema (mentira) me veio à cabeça porque no palco da maldita Covid-19 foram criadas mentiras brandas, pecados veniais, como por exemplo — eu uso máscara em qualquer lugar. – Almocei lá porque o restaurante estava vazio. – Eu não saio de casa para nada. – Lá não tem ninguém com Covid. Mentirosos!

Para ficar claro, elenquei algumas categorias de mentiras:

*Comercial – esta blusa é a sua cara. – Aproveite a promoção. Amanhã será mais caro.

*Carinhosa — seu filho é lindo (muitas vezes é feio).

*Alcoólica — agora só bebo socialmente.

*Trabalho — eu faltei porque minha mãe morreu. Sobre esta última, um funcionário certa vez me justificou a falta ao trabalho em decorrência da perda da mãe. Fiquei muito penalizado, pois em poucos meses ele havia perdido as duas avós. Mas o que me chocou, especificamente naquele dia, foi ele ter perdido a mãe pela segunda vez.

As causas dessa fuga da realidade estão na busca de afeto, no sentimento de pena, no medo das consequências por terem feito algo errado. Alguns mentem com o intuito de parecerem melhores do que são. Outros, para serem aceitos em determinados grupos e empregos. E, em casos mais graves, o embusteiro convicto que forja situações para enganar alguém numa venda de um veículo, transação financeira ou algo que venha lhe gerar vantagem.

Falando em falta de veracidade, obviamente que não dá para esquecer das fake news que tanto distorcem fatos quanto destróem a imagem e a reputação de pessoas. Lamentavelmente, teremos que conviver com essa nova modalidade de notícias.

Mas, saibam, meus sinceros leitores, que quando esse comportamento passa a ser compulsivo, ele pode ser considerado como doença. A mitomania ou mentira compulsiva é uma tendência patológica que acomete muitas pessoas. Também os alerto que, em qualquer contexto, mais cedo ou mais tarde, a verdade prevalecerá.  “A mentira tem pernas curtas”.

“Você pode enganar muitas pessoas por pouco tempo, pode enganar algumas pessoas por muito tempo, mas não pode enganar todo mundo o tempo todo. ” (Abraham Lincoln)

*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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Como vai você na pandemia?

por Luis Borges 29 de março de 2021   Pensata

Chegamos ao 2º outono da pandemia da Covid-19 no Brasil – e quiçá um terceiro pode estar se avizinhando. Os números e seus recordes mostram as perdas para todos em variadas dimensões e intensidades, indo dos que perderam a vida (mais de 312 mil), aos enlutados na dor pela perda dos que partiram, aos sobreviventes sequelados até o sistema de saúde colapsado. Fica também visível como a Gestão Estratégica e Operacional faz falta e é extremamente necessária – principalmente para um país que sente há anos os efeitos do pífio desempenho da economia. Pena que o horizonte segue perdido no modo realista.

Partindo da premissa de que tudo começa com a gente e que precisamos estar bem para que possamos cooperar com as outras pessoas, a começar pelas que estão próximas, podemos até fazer uma analogia com a orientação dada no início de uma viagem de avião para que, em caso de despressurização da cabine, coloque primeiro a sua máscara para só depois ajudar outras pessoas. Meu ponto aqui é refletir e dar consequência ao aprendizado que pode advir dos “telecontatos” que eu, você e nós provavelmente estejamos protagonizando nesses momentos de tantas incertezas e desafios à continuidade da vida.

A pergunta padrão que tenho ouvido no início das conversas é “Como vai você na pandemia?”. Na maioria das ocasiões respondo que estou indo bem dentro do possível, observando e praticando com muita disciplina todas as determinações dos padrões sanitários vigentes. Realço que é preciso muita resiliência e que tento ser semelhante ao bambu que “enverga, mas não quebra”. Só não sei até quando. Algumas vezes respondo com a lembrança da música Sinal Fechado (1970), de Paulinho da Viola, dizendo ou cantarolando:

“Olá, como vai? Eu vou indo e você, tudo bem? Tudo bem, eu vou indo correndo pegar meu lugar no futuro, e você? Tudo bem, eu vou indo em busca de um sono tranquilo, quem sabe quanto tempo, pois é. Quanto tempo?”.

Mas indo como, diante de tantas ameaças? É possível ter um sono tranquilo hoje, às vezes me pergunta alguém. Na verdade tenho buscado viver um dia de cada vez essencialmente em casa, mantendo uma observação e análise críticas em relação às informações e conhecimentos que surgem em diferentes meios. O que vem pela frente é um aspecto sempre levantado. Tenho dito que minha expectativa maior é pelo aumento rápido da velocidade da vacinação, para que as pessoas tenham um comportamento adequado ao momento e que os dirigentes do país em todos os níveis cumpram as suas obrigações lastreadas na verdade.

Quanto pior, pior mesmo!

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Vale a leitura

por Luis Borges 26 de março de 2021   Vale a leitura

A carestia, a fome e o desperdício de alimentos 

As perdas na cadeia produtiva de alimentos podem e devem ser medidas. Desde a plantação da lavoura, colheita e transporte para os centros distribuidores até chegar às nossas residências e também aos restaurantes. Os desperdícios em nossas residências são muito maiores do que podemos imaginar, às vezes sequer são percebidos ou mesmo quantificados. Enquanto isso, crescem a carestia e a fome, que contrastam com o enorme desperdício. Leia a interessante abordagem em torno do tema feita por Mara Gama em seu artigo “Só revolução no consumo pode frear desperdício de comida no mundo” publicado no blog Ecoa do portal UOL.

 “… um dos dados mais importantes do documento “Índice de Desperdício de Alimentos 2021” é que o desperdício doméstico é o maior. O peso é o de 23 milhões de caminhões de 40 toneladas. Quase 570 milhões de toneladas do total jogado fora provém dessa fonte, ou 61%. O restante fica para as perdas em serviços de alimentação (26%) e varejo (13%). Dá para dizer que da produção total do planeta, 11% é desperdiçado após a compra do alimento.”

Construindo a aposentadoria que vai chegar um dia

A última reforma da Previdência Social jogou mais pra frente a hora de se aposentar e piorou muitas das regras anteriormente vigentes. Por isso mesmo – e apesar de todos os pesares da caminhada – é preciso pensar em algo além do dinheiro que virá do INSS. Mas como fazer isso diante das preocupações que você tem com o ciclo idoso da vida, que se aproxima a cada dia que passa, inexorável?

Leia a abordagem de Marcia Dessen no artigo “De quanto dinheiro você precisa para viver, do jeito que quiser viver, até o fim da vida?” publicado no portal Folha de São Paulo.

“Se forem prudentes, vão se dar conta de que é preciso planejar o futuro, estimar a quantidade de recursos necessária, nem muito, que sacrifique o presente, nem pouco, que comprometa a qualidade de vida no futuro, mas o suficiente, para viver a vida que desejam.

Planejar a vida, depois as finanças, permitirá conhecer em tempo, ainda na fase dos 30, 40 anos, que capital deve ser acumulado para garantir um futuro confortável.”

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