Pessoas e números

por Convidado 3 de outubro de 2021   Convidado

*por Sérgio Marchetti

Eu sempre achei, desde tenra idade, que o mundo é feito de muitas partes, todas elas interligadas. E que, em tudo que criou, Deus estabeleceu relação. Nada é por acaso, nem existe plena independência. Para exemplificar minha visão, vou escolher os números – justamente por serem parte de uma ciência exata – e demonstrar como estabelecer uma relação com as pessoas – apesar de serem puramente inexatas.

Observem, leitores atentos, que tem gente que entra em nossas vidas, ou nós entramos nas delas, por uma via transversal. Seja como colegas de trabalho ou mesmo na família. E aí ingressa a linguagem numérica. Vocês já sentiram, meus leitores racionais, que algumas dessas criaturas têm valor relativo pois, embora sejam poucos, acabam por representar muito e ter atitudes que fazem a diferença na vida de várias pessoas? Eu os chamo de agregadores. Seres assim são compreensivos, prestativos e se sentem bem ajudando ao próximo. Esses são os que somam. Outros, porém, ficam no valor absoluto. São denominados de “zero à esquerda” por não acrescentarem nada às relações ou grupos. São os números neutros. Há também aqueles que só fazem a operação de dividir. Organizam grupinhos, criam adversários, fazem reuniões às escondidas e adoram conspirar. São desagregadores, imprestáveis e bem piores do que os neutros. Para esses, sempre haverá a identificação de inimigos e a necessidade de exclusão. Normalmente são interesseiros, oportunistas, invejosos, egoístas e nada confiáveis. Escrúpulo é uma palavra que não pertence ao seu dicionário. Costumam trair quem mais os ajudou.

Viram como existe uma forte relação entre pessoas e operações matemáticas? Com o racional conseguimos estabelecer uma classificação para o emocional. Mas não acabou. Vamos aos que subtraem. Meu Deus! Infelizmente esse é o maior grupo. Eles mentem descaradamente, se passam por pessoas ingênuas, inocentes, injustiçadas e ousam jurar em nome de Deus. Podem ser encontrados em qualquer parte do mundo, como na política, quando subtraem o dinheiro público (não disse que são todos), em grande proporção na mídia, que subtrai o que não lhe convém informar, nos assaltantes que, em São Paulo, praticam um assalto a cada cinco minutos, nos que exploram o próximo, e em todas as formas de fazer com que a outra parte seja descriminada ou prejudicada. Contudo, a desgraça não anda só. Muitos dos que pertencem ao grupo da subtração adotam também as características da divisão e vice-versa.  Sobre a subtração, tive um tio que dizia que a pior de todas as pobrezas era a ignorância, o pior dos defeitos era ser ladrão e que a doença mais grave de um povo era fechar os olhos para a corrupção — o câncer da sociedade.

Mas nem tudo está perdido. Não se desespere, meu caro leitor. A verdade machuca, fere, mas nos traz para a realidade. Ainda temos uma outra operação, a última das quatro: a multiplicação, que é a geração de produtos por intermédio dos fatores. Há muitas pessoas que multiplicam o bem, praticam o “amai-vos uns aos outros”, têm empatia e compaixão. Eu, especialmente, quero ser um multiplicador, plantar uma semente que possa florescer e levar sentimentos bons a todos a quem conseguir alcançar. E seguir a sugestão de Santa Tereza de Calcutá:

“Espalhe o amor por onde você for: antes de tudo, em sua própria casa. Dê amor a seus filhos, sua esposa ou seu marido, a um vizinho próximo…  Não permita jamais que alguém se aproxime de você sem que viva melhor e se sinta mais feliz…”

Amém!

*Sérgio Marchetti é educador, palestrante e professor. Possui licenciatura em Letras, é pós-graduado em Educação Tecnológica e em Administração de Recursos Humanos. Atua em cursos de MBA e Pós-Graduação na Fundação Dom Cabral, B.I. International e Rehagro. Realiza treinamentos para empresas de grande porte no Brasil e no exterior. www.sergiomarchetti.com.br.

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Em 15 de setembro aconteceu mais um Dia do Cliente. A data tem como objetivo chamar a atenção de todos para a importância de quem está no papel de cliente nas relações entre as pessoas, a começar pela premissa que do outro lado existe alguém no papel de fornecedor. Aproveitando a onda surgem também as promoções comerciais do tipo “Setembro, mês do cliente” ou “Semana do Cliente”, por exemplo.
Sabemos que o cliente tem necessidades e expectativas relativas ao fornecimento de um determinado bem ou serviço. Isso pode acontecer no mercado amplo, nacional e internacional, ou internamente entre unidades de uma organização humana.
O cliente espera sempre que lhe seja fornecido tudo conforme as especificações combinadas, por um preço justo e atendimento de qualidade em todas as atividades do processo, inclusive no cumprimento de prazos.
É importante ressaltar que cabe ao cliente avaliar a qualidade da entrega feita pelo seu fornecedor, até mesmo dando uma nota na escala de 0 a 10, mas também deve se comportar de maneira clara, educada e sem arrogância, apesar de sua máxima e decisiva importância na relação entre as duas partes.
Nesse sentido, que avaliação podemos fazer sobre as nossas experiências vividas no papel de clientes? É bom também aproveitar a oportunidade para pensar sobre a qualidade do nosso trabalho quando estamos no papel de fornecedor. Será que é a mesma que exigimos como clientes ou deixamos a desejar? Sejamos sinceros.
Pelo que percebo está um pouco distante o tempo em que todo dia será do cliente e é por isso mesmo que existe a necessidade de se chamar a atenção sobre o tema. Ainda estamos longe da excelência e é preciso investir muito em gestão, educação e treinamento de modo permanente.
Fico pensando em alguns aspectos que mais me incomodam quando estou no papel de cliente. O primeiro deles é ser tratado como paciente na relação com qualquer profissional da área da saúde. Chega a incomodar a incapacidade de alguns para ouvir, só querem falar, determinar o que deve ser feito com absolutismo e arrogância. A empatia é próxima de zero. Outro incômodo grande é causado pelo acréscimo unilateral de serviços ou tarifas não contratados com operadoras de telecomunicações, bancos, distribuidoras de energia elétrica (bandeira vermelha nível 2 e emergência hídrica)…
Encerro lembrando de dissabores causados na prestação de muitos serviços públicos em que não existe outra opção e por isso somos classificados como usuários. É só lembrar dos transportes coletivos por ônibus e metro, a renovação de uma carteira de motorista num departamento de trânsito e o atendimento dos cartórios notariais, um serviço público concedido pelo Estado com preços corrigidos automaticamente a cada ano.

Imagine o estrago que uma pessoa maltratada como cliente, paciente ou usuária pode fazer ao seu fornecedor se resolver dar publicidade à suas queixas e reclamações, a começar pelas diversas mídias digitais…

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Curtas e curtinhas

por Luis Borges 25 de setembro de 2021   Curtas e curtinhas

Pix na berlinda

O Procon de São Paulo está questionando o Banco Central sobre riscos, principalmente de segurança, a que os usuários do PIX estão expostos. Entre os dados apresentados, o mais realçado foi a quantidade de sequestros relâmpago de pessoas tendo como contrapartida para a libertação a transferência de dinheiro da vítima pelo PIX.

O Procon sugeriu um limite de R$500,00 mensais para a movimentação de transferências até que o Banco Central apresente uma proposta mais consistente para solucionar o problema. A conferir.

Mais aumento da carga tributária

Apesar do discurso governamental de que não haverá aumento na carga tributária, isso não tem acontecido. Ela aumenta de forma indireta, com a não correção da tabela do Imposto de Renda, ou de forma deliberada, com o aumento da alíquota do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Com publicação de decreto da Presidência da República o Ministério da Economia aumentou o IOF para pessoas físicas de 3% para 4,08% ao ano e de 1,5 para 2,04% no caso das empresas. No caso das pessoas jurídicas será mais uma pancada para ajudar a aumentar a inflação, pois quem puder vai tentar repassar esse aumento para os seus preços. Quanto às pessoas físicas, o que resta é contar com mais perda de poder aquisitivo. Simples assim.

Fila no caixa do Governo de Minas

A partir do mês de agosto o Governo do Estado de Minas Gerais voltou a pagar os salários dos servidores ativos, inativos e pensionistas no quinto dia útil do mês. Os da saúde e segurança pública já recebiam seus proventos integralmente nesse dia há mais tempo. A propaganda sobre o acontecido chamou a atenção de quem está na fila para receber algo do Governo do Estado. Um exemplo esta na dívida do Estado com a União, que está há 6 anos sem ser paga, amparada por uma liminar da Justiça. A parcela não paga se aproxima dos 30 bilhões de reais, fora os juros, e ainda existem três vezes esse valor a vencer nos próximos anos. O Supremo Tribunal Federal ameaça derrubar a liminar se o estado não aderir ao regime federal de recuperação fiscal.

Também na fila, os servidores da segurança pública reivindicam o pagamento da segunda e terceira parcela de aumento salarial vetado pelo governador no ano passado. Como se vê, todo mundo fica atento também quando a farinha aumenta para melhorar primeiro o seu pirão.

Eleições em 2022

Faltando um ano para as eleições de Presidente da República, Senadores, Deputados Federais, Governadores e Deputados Estaduais vale a pena lembrar os nomes dos candidatos em que votamos, em qual partido estavam filiados à época e em qual estão hoje, bem como as entregas resultantes do trabalho que executaram com suas ações e omissões. No seu caso específico – e caso seus candidatos tenham sido eleitos – que avaliação você faz do desempenho deles e que nota você daria a eles numa escala de 0 a 10?

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E se vier a estagflação?

por Luis Borges 21 de setembro de 2021   Pensata

Faz tempo que estamos vivendo na expectativa de uma recuperação econômica – já são 7 anos (2015-2021). A prevalência tem sido de recessão ou crescimento pífio do PIB. O ideal seria um crescimento anual de 4% diante de uma população estimada em pouco mais de 213 milhões, dos quais 14,4 milhões estão desempregados e 6 milhões estão desalentados (desistiram de procurar trabalho).

É importante lembrar que, se a expectativa é maior do que a realidade, só nos resta o sofrimento diante da percepção de que tudo tem ficado bem abaixo do esperado. Os indicadores mostram os resultados entregues, apesar de algumas narrativas tentarem justificar os efeitos sem analisar as causas. Fica evidente que não dá para revogar a lei da gravidade.

O que pensar e o que esperar nesse momento em que a primavera chega para fechar o ano pelo calendário gregoriano diante de tantos problemas críticos, cujas soluções são vitais para a retomada consistente do crescimento econômico?

Podemos ilustrar isso com a crise hídrica, que ameaça pela falta d’água para o  consumo humano e demais seres vivos bem como a geração de energia elétrica. A saída mais fácil tem sido recorrer às caríssimas usinas termoelétricas que precisam ser bancadas pela cobrança de tarifas extras sobre as quais incidem também os tributos estaduais (ICMS) e federais (PIS- COFINS).

Outro problema crônico está na política de preços dos combustíveis praticada pela Petrobras desde 2017. Hoje o barril de petróleo gira em torno dos US$72 e a cotação do dólar tem ficado ao redor de R$ 5,25 . Segundo alguns economistas mais realistas o melhor seria que ficasse lá pelos R$4,00. É claro que quem está ganhando mais com o dólar alto não vai concordar com essa afirmação.

Vale também lembrar dos preços lá nas alturas das carnes, milho, soja, arroz, café… Ainda falta a chuva e sobram as queimadas, os desmatamentos e a mudança no clima, que resulta em aquecimento global.

Para completar esse quadro macro ainda temos a crise política permanente entre os poderes que constitucionalmente devem ser independentes e harmoniosos. No horizonte, as eleições de 2022.

Em meio a tudo isso haja inflação diante do desequilíbrio entre oferta e demanda, além da brutal perda de poder aquisitivo, principalmente para as camadas da base da pirâmide social, formada pela maioria da população, que reflete a brutal concentração de renda.

Agora está no Congresso Nacional a lei orçamentária para o ano eleitoral de 2022. Ela foi feita partindo da premissa de que o INPC terminará o ano em 6,3%, mas o Ministério da Economia já revisou o índice para 8,4%. Esse indicador é usado para reajustar o salário mínimo, aposentadorias e pensões do INSS. Pelo visto, é uma peça de ficção para cumprir a lei. Enquanto isso a inflação dos últimos meses medida pelo IPCA do IBGE ficou em 9,68%(a meta para o ano é 3,75%) e o PIB está projetado para um crescimento em torno de 4,9% no final do ano, após ter recuado 4,1% no ano passado. O mercado já projeta um crescimento do PIB inferior a 1% para o ano que vem.

E ainda temos a pandemia da Covid-19 e suas variantes, que ainda não acabou. Pelo que se vê diante de tantos sinais, não podemos descartar a possibilidade da economia continuar estagnada e com inflação alta, crescente, ou seja, a estagflação está no horizonte próximo. Quanto pior, pior mesmo!

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As preocupações com aquecimento global, mudança do clima nas quatro estações clássicas do ano, seca, geada, crise hídrica e de energia elétrica estão em evidência nas diversas mídias em variadas abordagens. Entretanto, não aparecem com a mesma frequência os problemas trazidos pela poluição sonora e seus impactos para os seres humanos e os animais, que fazem parte do ecossistema. Mas por que trazer à tona mais uma preocupação diante de tantas outras que já estão a nos incomodar? Acontece que o nosso sistema auditivo tem perdas significativas, mas silenciosas, ao longo do tempo de exposição aos barulhos, ruídos e sons acima de determinados limites.

Meu ponto aqui é relatar a percepção que tenho do aumento vertiginoso do nível de barulhos no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, onde resido há 33 anos. Se for feito ou atualizado o mapa acústico do bairro, veremos que o trem de ferro, que circula ininterruptamente 24 horas diariamente nos sete dias da semana, é a garantia de barulho permanente.

Tudo decorre da passagem de até 50 composições diárias do trem de ferro com dezenas de vagões de carga. Ao passar pelo bairro de Santa Tereza indo da ponte sobre a Avenida do Contorno até a Avenida Silviano Brandão, a composição se arrasta durante pelo menos 5 minutos em cada trecho, que é cercado e faz divisa com as residências a partir da beirada da cerca. Além do barulho naturalmente incômodo da composição, ainda vem os sucessivos e longos buzinaços, independente da hora em que passa, seja dia, seja noite, inclusive na alta madrugada.

Alega-se que isso é feito como um sinal de alerta para alguém que esteja parado na linha ou fazendo a travessia. Acontece que os trilhos que fazem a linha sobre os dormentes são cercados, o que dificulta bastante o acesso de pessoas, embora existam aquelas que conseguem furar o bloqueio da cerca. Dá para contar nos dedos das mãos qual é a frequência diária desse tipo de ocorrência.

Um buzinaço desse ecoa por todo o bairro e também nos bairros vizinhos, notadamente os que acontecem de madrugada.

Outro momento muito desagradável é quando o trem de ferro fica parado na região da estação Santa Efigênia do metrô de superfície da CBTU acionando o motor da locomotiva de 3 em 3 minutos durante 60 minutos na maior parte dos casos. Imagine o desconforto disso durante a madrugada, na alvorada do dia, na hora do almoço, no crepúsculo do dia ou à meia-noite. O descontentamento dos moradores é crescente e circula entre eles uma proposta reivindicando que haja um toque de recolher para os trens das 23 horas até as 6 da manhã. Outros moradores mais antigos se lembram do MOREL – Movimento para a Retirada das Linhas dos Trens do Centro de Belo Horizonte.

Não está nada fácil aguentar a barulheira, e vale lembrar que existem barulhos vindos também de casas de shows e eventos sem a devida proteção acústica além do trânsito das ruas e avenidas mais movimentadas nos horários de pico. E olha que Belo Horizonte possui a Lei do Silêncio 9.505/2008 que regulamenta os níveis de emissão de sons e ruídos nas diversas atividades em seus respectivos horários, mas a fiscalização do seu cumprimento ainda deixa muito a desejar. É o que temos para hoje, enquanto ouvimos, sem mobilização mais forte dos moradores, o barulho dos trens de ferro em Santa Tereza.

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2022 está logo ali

por Convidado 13 de setembro de 2021   Convidado

*por Malco Camargos 

Ainda falta um ano para as eleições e as campanhas estão a todo vapor. De um lado, a situação representada pelo Presidente Jair Bolsonaro que, mesmo negando em comunicado à nação, age como um jogador apostando no “tudo ou nada”. Bolsonaro sabe que já não tem mais a quantidade de votos que teve outrora. Sabe que seu governo não entregou o que era esperado. Sabe que não deu conta de resolver os problemas do país. E, como sabe que irá perder as eleições, busca inimigos, busca culpados, busca justificativas para explicar o que não fez e, também, para tentar permanecer no poder por mais tempo.

De outro lado, nomes da oposição se colocam de maneira diferente no tabuleiro político. O líder da disputa no momento, o ex-presidente Lula, aposta em uma campanha retrospectiva, de comparação entre como era a vida enquanto ele era presidente e como é a vida agora. Usando e abusando de gatilhos de memória, Lula destacará os sonhos de um tempo versus as agruras do presente.

Além de Lula, a oposição conta também com outros nomes, mais ao centro, que buscam os chamados eleitores “nem-nem”- aqueles que não querem nem Lula, nem Bolsonaro. Pelo PSDB a disputa ainda está em níveis internos e, com a realização de prévias, o partido escolherá entre João Dória e Eduardo Leite. Ambos pré-candidatos têm como ponto forte do discurso a palavra “gestão”. O PSDB aposta que a falta de gestão do governo Bolsonaro pode fazer com que o eleitor aja de maneira mais racional em 2022 e valorize a capacidade de gestão tradicionalmente destacada pelos tucanos.

Mais próximo de Lula está Ciro Gomes, que busca polarizar com Bolsonaro mas fica muito perto do eleitor de esquerda que, no momento, prefere o ex-presidente Lula e deixa limitado o espaço de crescimento do pré-candidato do PSB.

Outro pré-candidato importante no momento é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. O senador mineiro tem se apresentado como um conciliador e aposta na estratégia da pacificação como sendo o principal argumento para alavancar sua candidatura nos próximos meses.

Os últimos movimentos, principalmente após o dia 07/09, demostram que a terceira via terá que rever suas estratégias pois, por mais que tenha perdido força, Bolsonaro ainda mantém um percentual significativo de votos que dificilmente o deixa fora do segundo turno. Aos que buscam os eleitores “nem-nem” resta trabalhar para a união com outros candidatos ou apostar, eventualmente, em uma decisão da justiça que possa tirar do jogo um dos dois candidatos que lideram a disputa atualmente.

Parece longe mas, como podemos ver, 2022 está logo ali.

*Malco Camargos é Doutor em Ciência Política, diretor do Instituto Ver Pesquisa e Estratégia e professor da PUC Minas. 

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Vale a leitura

por Luis Borges 9 de setembro de 2021   Vale a leitura

Entre a franqueza e a falta de educação  

Às vezes nos deparamos com pessoas que se dizem muito francas, que falam o que vem à boca, doa a quem doer e não medem as consequências disso. Geralmente se mostram toscas, como se fossem proprietárias absolutas da verdade e chegam a ser grosseiras, mal educadas. A sensação deixada é também de desequilíbrio associado à arrogância. Não conseguem ter empatia, ser agradáveis. E tudo fica ainda mais chato quando isso acontece na família ou no trabalho, por exemplo.

É interessante a abordagem sobre o tema feita por Heloísa Noronha em seu artigo “Sinceridade x grosseria: como identificar a linha tênue que as separa?” publicado no blog Viva Bem do portal UOL.

“Muitas pessoas dizem que têm “personalidade forte” ou que são sinceras quando, na verdade, ofendem e atacam os outros com suas colocações. E muita gente que se diz autêntica, na prática, acaba magoando os outros sem necessidade, com comentários que parecem motivadores ou críticas construtivas, mas não passam de ofensas ou opiniões grosseiras não solicitadas. Essas situações despertam algumas dúvidas, como: é possível diferenciar sinceridade e grosseria? E mais: quem age assim costuma se dar conta de que em diversos momentos machucam os outros?”

Tentando entender o sono perdido

Você faz parte do grupo de pessoas que perdem o sono facilmente ou é daqueles em que isso acontece só em ocasiões excepcionais? De qualquer maneira sabemos o quanto o sono é essencial para o nosso equilíbrio energético e o que é enfrentar um dia após uma ou mais noites mal dormidas.

Quais são as causas mais comuns que afetam a qualidade do sono das pessoas? Leia a abordagem de Flávia Santucci no artigo “Por que perdemos o sono diante de acontecimentos importantes?” publicado no blog Viva Bem do portal UOL. Abaixo, um resumo do que você vai encontrar na matéria:

  • Passar a noite em claro esperando por acontecimentos futuros é normal, mas é preciso estar atento à frequência com que a falta de sono acontece.

  • Ansiedade exacerbada pode desencadear níveis de tensão e estresse elevados, gerando baixa tolerância à frustração.

  • Em alguns casos, uma noite mal dormida pode interferir no humor e na saúde.

  • Boas noites de sono começam com ambientes silenciosos e de baixa luminosidade.

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