Negociar é uma arte
Solucionar problemas é um desafio permanente para quem precisa resolvê-los. Se todos os envolvidos partissem da premissa de que problema é para ser resolvido, o caminho ficaria mais fácil. Mas a prevalência do emocional, a rigidez de posições e o medo de perder, entre outros, acabam dificultando e retardando o encontro da melhor saída. Muitas vezes o perde-perde substitui o ganha-ganha, o bom para todos dentro da razoabilidade. O professor William Ury, da Universidade de Harvard, co-autor do best-seller Como chegar ao sim, está lançando o livro Como chegar ao sim com você mesmo. Ele avalia que negociações internas são tão ou mais difíceis que aquelas feitas com outras pessoas.
Em entrevista à Folha de São Paulo, ele conta como participou da solução do conflito envolvendo o empresário Abílio Diniz e Jean-Charles Naouri, presidente do grupo de varejo francês Casino, em 2013, que culminou com a saída de Diniz do Pão de Açúcar.
36 anos e Presidente da Bombril
Ainda que cada caso seja um caso é importante conhecer e aprender com as histórias de sucessos e também de fracassos na vida profissional de outras pessoas. Um caso interessante é o de Marcos Scaldelai que, em 2013, aos 36 anos, assumiu a presidência da Bombril. Ele lançou o livro 99,9% não é 100% e quatro das dicas para o sucesso apresentadas no livro foram tema de reportagem publicada pelo Portal UOL. Um desses itens é buscar excelência, com foco no resultado. Para ele:
“Missão dada é missão cumprida. Devo estar sempre orientado para resultados”.
Fim de um ciclo de consumo
Os ciclos econômicos têm sua vida útil. Ainda que se sonhe com suas perenizações, eles se esgotam e abrem espaços para seus sucessores. Uma boa ilustração disso está presente no artigo Recessão do 1º trimestre marca o fim do ciclo de consumo de gestão do PT, escrito pelo jornalista Gustavo Patu e publicado no caderno de Mercado da Folha de São Paulo. Segue um trecho:
Uma das principais marcas da administração petista, a expansão do consumo das famílias sofreu neste ano sua interrupção mais explícita.
No primeiro trimestre, as compras caíram 1,5% e ficaram 0,9% abaixo do patamar de um ano atrás –foi a primeira queda nessa base de comparação desde 2003, primeiro ano do governo Lula.
O crescimento iniciado na década passada foi impulsionado por ascensão social, programas de transferência de renda e ampliação do crédito; a queda de agora resulta de inflação, desemprego e juros mais elevados.
Renúncia e corrupção no padrão Fifa
Quem te vê, quem te viu! O arrogante Joseph Blatter não aguentou o rolo compressor advindo das investigações sobre a podridão que envolve a Fifa e os negócios do futebol associado no mundo. Mas o que unifica essa turma é o capital e eles ainda seguirão lutando para se reinventar, mesmo sacrificando alguns de seus pares e cedendo os anéis para não perder os dedos . É o que mostra o artigo Renúncia de Blatter busca salvar estrutura corrupta e podridão da Fifa, publicado no Blog de Mário Magalhães. Para o autor “não faltará quem se empenhe para que, mudando Blatter, nada mude na roubalheira e no jogo sujo”. Boa Leitura!