Eu quero é botar meu bloco na rua
Faltam 26 dias para o inicio oficial do Carnaval e a cada dia os preparativos e ensaios para essa grande festa popular nos mostram o quanto vale dizer que “o melhor da festa é esperar por ela”.
Apesar da recessão econômica, da redução do orçamento de gastos públicos com a festa na maioria dos municípios e cancelamentos em alguns, além da grande queda no número de patrocinadores, as expectativas são bem altas. A julgar pelas projeções feitas para a cidade de Belo Horizonte verifica-se que 363 blocos desfilarão pelas ruas, crescimento de 30% em relação a 2016, e que 2,4 milhão de pessoas participarão da festa, crescimento de 20% em relação ao ano passado.
Tendo como premissas a liberdade de expressão, a movimentação e a organização, é de se esperar que prevaleça a civilização da sociedade que é composta de carnavalescos e não carnavalescos, todos com direitos e deveres que devem ser colocados em prática no convívio social. Nesse sentido e sempre respeitando quem se mantiver recolhido, vale lembrar e ouvir Sérgio Sampaio em sua música Eu quero é botar meu bloco na rua, de 1973.
Depois que a festa acabar espero que as ruas, praças e avenidas estejam, no mínimo, em condições semelhantes às que se encontravam quando tudo se iniciou.
Eu quero é botar meu bloco na rua Fonte: Letras.mus.br Há quem diga que eu dormi de touca Que eu perdi a boca, que eu fugi da briga Que eu caí do galho e que não vi saída Que eu morri de medo quando o pau quebrou Há quem diga que eu não sei de nada Que eu não sou de nada e não peço desculpas Que eu não tenho culpa, mas que eu dei bobeira E que Durango Kid quase me pegou Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar, pra dar e vender Eu, por mim, queria isso e aquilo Um quilo mais daquilo, um grilo menos disso É disso que eu preciso ou não é nada disso Eu quero é todo mundo nesse carnaval Eu quero é botar meu bloco na rua Brincar, botar pra gemer Eu quero é botar meu bloco na rua Gingar, pra dar e vender.