Curtas e curtinhas
Dívida
A Divida Ativa da União é o conjunto de débitos de pessoas jurídicas e físicas com órgãos públicos federais, tais como Receita Federal e INSS, não pagos espontaneamente na data de vencimento. O total dessa dívida a receber chegou a 1,5 trilhão de reais até outubro de 2015, segundo levantamento do Contas Abertas. A meta do Governo Federal é receber 234 bilhões de reais nos próximos 3 anos.
Só as 500 maiores pessoas jurídicas inscritas na Dívida Ativa da União devem, juntas, 392,3 bilhões de reais. A maior devedora é a Vale, com R$41,9 bilhões. A empresa questiona na justiça a cobrança de R$32,8 bilhões e refinanciou o pagamento de R$8,27 bilhões. A segunda maior devedora é a Carital Brasil Ltda, antiga Parmalat, com R$24,9 bilhões e a terceira é a Petrobras, com R$15,6 bilhões totalmente inscritos em programas de parcelamento de débitos.
Já o déficit fiscal de 2015, no valor de R$119,9 bilhões, foi aprovado pelo Congresso Nacional aumentando o contraste com a desoneração fiscal em torno de R$450 bilhões feita pelo Governo Federal nos últimos 5 anos. Também faz parte do contraste a grande incapacidade de se cobrar a dívida ativa das pessoas jurídicas e a enorme ferocidade para se cobrar as dividas de valores mais baixos das pessoas físicas.
Democracia
Uma pesquisa do IBOPE Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research (WIN) mostrou que 73% dos brasileiros consideram a democracia o melhor sistema de governo, mesmo podendo ter problemas. Já 22% dos entrevistados não concordam com essa afirmação e 5% não responderam.
A mesma pesquisa foi feita em mais 61 países e mostrou que 76% dos entrevistados também consideram a democracia como a melhor forma de governo, enquanto 20% discordaram e 4 % não opinaram.
O maior índice de aprovação da democracia foi registrado na Suécia com 93% de aceitação. A vizinha Argentina tem 91%. O menor índice foi registrado no Japão (46%).
Turismo
O “Índice Nacional de Competitividade no Turismo” é um levantamento feito pelo Ministério do Turismo, Sebrae e Fundação Getúlio Vargas. Em 2015, avaliou 65 cidades brasileiras em trezes itens, como infraestrutura, equipamentos turísticos, aspectos culturais, políticas públicas e promoção do destino. Numa escala que varia de 0 a 100 pontos a cidade de São Paulo ficou em primeiro lugar com 83,2 pontos. Aliás a cidade também foi a campeã em 2014 e melhorou ligeiramente sua pontuação, que era de 82,5. Em seguida, em 2015, vieram Rio de Janeiro (81,1), Porto Alegre (81), Curitiba (80,4) e Belo Horizonte (79,2).
Os números mostram que continuam existindo espaços para a melhoria contínua e para a inovação nos processos do turismo interno.