Curtas e curtinhas
Economia de água com baixa pressão na rede
A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) informou que deixou de produzir, em julho, 19,5 mil litros de água por segundo na comparação com fevereiro de 2014, mês tido como início da crise hídrica. Desse total, 10,6 mil litros por segundo se devem à redução da pressão e a manobras na rede de distribuição de água que provocam cortes no fornecimento. Outros 2,4 mil litros por segundo se devem à redução do volume vendido no atacado para sistemas autônomos municipais. A economia de água feita pela população até aumentou no mês, mas é visível que a causa que mais contribuiu para o resultado está ligada à redução da pressão na rede, que respondeu por 54,4% do valor alcançado.
O período seco prossegue e a nossa estação de inverno só terminará em 22 de setembro. Dá para imaginar o risco que se corre.
Aumentam os gastos com publicidade
Enquanto a popularidade do Governo Federal está em baixa, seus gastos com publicidade estão em alta. No primeiro semestre de 2015 foram R$276,2 milhões, dos quais R$75,2 milhões foram dispendidos pela Presidência da República, que lidera esse ranking desde o ano passado. Quase todo o recurso gasto foi com a publicidade institucional, algo em torno de R$70,3 milhões, usados para a divulgação de informações sobre atos, obras e programas governamentais. Já com a publicidade de utilidade pública, que é informativa e orientativa, foram gastos R$400,8 mil.
Bem que o marqueteiro da presidência poderia ter status de Ministério já que, pelo visto, para quem tem 39, uma pasta a mais para premiar o vendedor de peixe aumentaria apenas um pouquinho os já altos gastos do país.
Fúria arrecadadora
Se o Governo Federal não consegue reduzir seus gastos sempre crescentes, uma das saídas mais tentadoras é sempre aumentar os impostos e tributos. A nova quimera em estudos é a taxação do aluguel informal de imóveis, cômodos, ou apenas uma cama ou um sofá para se passar a noite. Os estudos estão sendo feitos inicialmente pela Embratur (Empresa Brasileira de Turismo), vinculada ao Ministério do Turismo, e brevemente as propostas serão discutidas com os Ministérios da Fazenda, Justiça e Relações Exteriores. A justificativa do governo para a nova arrecadação está ligada à regulamentação do setor e à segurança do consumidor dessa modalidade de serviços.