Curtas e curtinhas
Novas aplicações em LCI
Depois de um mês de suspensão, a Caixa Econômica Federal voltou a aceitar aplicações de novos recursos em LCI (Letras de Crédito Imobiliário) com duas novidades. A primeira é que o valor mínimo a ser aplicado passou de 30 mil para 100 mil reais. A segunda é que o prazo mínimo de resgate mudou de 60 para 90 dias. O investimento segue remunerando em torno de 90% do valor do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) que, por sua vez, equivale a 90% da Selic, que hoje está em 13,75% ao ano. O LCI é isento de Imposto de Renda. As aplicações antigas permanecem sem restrições para os clientes da Caixa que desejam renová-las. Já a caderneta de poupança…
2º aumento tarifário da água
Os municípios de Campinas, Jundiaí e Piracicaba, em SP, são alguns dos que terão um segundo reajuste nas tarifas de abastecimento de água neste ano, que vigorará a partir de agosto. As justificativas para a aplicação da taxa extra são o tarifaço da energia elétrica, o encarecimento do tratamento da água em função da escassez, a queda no faturamento em função das campanhas de redução do consumo e as necessidades emergenciais de investimentos nos sistemas para aumentar a oferta de água.
Em Campinas a tarifa subirá 15% e já havia subido outros 11,98% em fevereiro. Já em Jundiaí o índice será de 16% e já tinha sido de 6,59% em janeiro. Em Piracicaba será de 14,9%, mesmo com os 12,47% de março. Como se vê, tudo vai sendo jogado nas costas do consumidor-trabalhador, cujos salários mal conseguem um reajuste anual nem sempre pelo mesmo índice da inflação. Isso para não falar naqueles que simplesmente estão sendo demitidos. Você já pensou num cenário em que os demais serviços públicos concedidos poderiam mirar no exemplo da energia elétrica e da água para também reivindicar seus próprios aumentos? Em Belo Horizonte as empresas concessionárias do transporte coletivo urbano querem uma tarifa extra de 12,5%. O que ninguém quer é melhorar a gestão dos seus negócios ou correr riscos no regime capitalista.
Mudanças no boleto bancário
As cobranças por meio de boletos bancários movimentaram 1,3 trilhão de reais neste primeiro semestre de 2015. O modelo atual de boleto vigora desde a década de 90 do século passado. Agora, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) quer fazer inovações para combater as fraudes, operando apenas com boletos registrados nos bancos, que hoje representam 60% do total, e possibilitar o pagamento de boletos em qualquer agência bancária também após a data de vencimento. No caso dos boletos não registrados, a Febraban orientou os bancos a abandonar essa modalidade, sob o argumento de que só se toma conhecimento da existência daquele boleto quando o pagamento é efetuado, ou seja, não existe controle. Entretanto os principais usuários, como escolas, sites de vendas online, administradoras de condomínios, concessionárias de serviços públicos, criticam a medida por considerar que os custos são mais altos quando se assina um contrato para a cobrança de boleto registrado. Vamos ver como tudo isso vai terminar e em quanto tempo.