Curtas e curtinhas

por Luis Borges 26 de junho de 2015   Curtas e curtinhas

Momento mais difícil

Segundo a carta de conjuntura do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgada na última terça o Brasil vive o momento mais difícil de seu ajuste fiscal. A retração da atividade econômica, o crescimento do desemprego e a pressão inflacionária, impactada pelos aumentos dos preços públicos administrados pelo Poder Executivo, são custos do ajuste fiscal cujos resultados só serão percebidos no médio e longo prazos.

Pelo visto a já emblemática meta de inflação anual de 4,5% só será atingida em 2017. A conferir.

Aluguéis em baixa

O Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Residenciais e Comerciais) do estado de São Paulo mostrou, em sua pesquisa mensal de mercado, que os preços anualizados dos aluguéis novos de imóveis subiram apenas 0,60% de janeiro a maio desse ano. Essa variação é quase 3 vezes menor que a verificada no mesmo período de 2014. Em 12 meses, o índice de locação do Secovi-SP acumula alta de 0,90% em maio, ante uma inflação medida pelo IPCA do IBGE de 8,47%, o que significa uma perda de 7,57%.

Como as perspectivas de melhoria do cenário econômico estão sendo previstas apenas para 2017, quem conta com a renda de aluguéis para a sobrevivência mês a mês deve ficar atento. Além de pagar de 8% a 10% para a imobiliária, fundo de reserva de condomínio, no caso de edifícios, e imposto de renda de 15%, um novo aluguel para um imóvel que ficou vazio está demorando até 6 meses.

Perda de tempo

O site Career Builder publicou o resultado de um levantamento feito nos Estados Unidos com mais de 2 mil profissionais da área  recursos humanos  sobre as causas de perda de tempo no trabalho. O uso de celulares e a troca de mensagens foi a causa mais citada pelos participantes e chegou a 52%. Em seguida veio o uso da internet em geral com 44%, as fofocas de corredor com 37%, o uso de e-mail com 31%, visita a outros colegas com 27%, os intervalos para fumar e comer com 27% e até as reuniões de trabalho com 26%.

Se um levantamento semelhante for feito em seu local de trabalho você imagina quais seriam as causas mais citadas?

Moradias inadequadas

A sexta edição dos Indicadores de Desenvolvimento Sustentável do IBGE mostrou que em 2012 o índice de moradias inadequadas dos brasileiros era de 38,3%.

Esse índice vem melhorando lentamente, pois era de 39,1% em 2011 e de quase 50% no início dos anos 2000. A pesquisa considera inadequados os domicílios em que pelo menos um dos pré-requisitos não eram atendidos: até dois moradores por dormitório, existência de rede geral de esgoto ou fossa séptica, coleta de lixo direta ou indireta e rede geral de água. A maior deficiência, segundo o órgão, é o atendimento por rede de esgoto.

Como se vê, o desafio de alcançar a habitação digna e para todos continua sendo um grande desafio.

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