Curtas e curtinhas

por Luis Borges 26 de junho de 2014   Curtas e curtinhas

Visitas de longe – Um amistoso e a Copa foram responsáveis por trazer ao Brasil as seleções da Croácia, Bósnia e Herzegovina e Sérvia. O que me lembrou a República Socialista Federativa da Iugoslávia, que adotava regime comunista e existiu entre 1945, após a Segunda Guerra Mundial, e 1992.  É indissociável desse período a imagem do marechal Josip Broz Tito. Inicialmente Primeiro Ministro, foi eleito presidente em 1953 e se tornou presidente vitalício entre 1963 e 1980, quando faleceu. Depois disso, cresceram as tensões entre as repúblicas federativas, culminando na separação. Hoje o mapa geopolítico registra seis repúblicas, sendo a Sérvia a mais populosa delas, com aproximadamente 10,2 milhões de habitantes. As outras são Croácia (4,45 milhões de habitantes), Bósnia e Herzegovina (3,93 milhões), Macedônia (2,04 milhões), Eslovênia (2,03 milhões) e Montenegro (685 mil). O Kosovo é uma província autônoma com 1,84 milhão de habitantes ligada à Sérvia, que não reconhece a sua autonomia. No auge do titoísmo uma pergunta frequente era “o que seria da Iugoslávia sem o Marechal Tito?”. A história trouxe a resposta: não deu mais para segurar.  

Selo comemorativo com imagem do general Tito

Selo homenageando Tito (Fonte: Wikimedia Commons)

PIB – Os economistas ouvidos para o semanal Boletim Focus, do Banco Central, projetam que o Produto Interno Bruto do Brasil nesse ano será de 1,16%. Como se vê, a cada semana ele fica mais longe do número usado nas projeções orçamentárias do início do ano.

Recordar é viver – No capitalismo sem risco, muitas pessoas têm memória muito curta. Neste momento muitas delas estão escandalizadas com um possível calote de U$1,3 bi que poderá ser dado pela Argentina e nem se lixam  para o que aconteceu com os maternais empréstimos feitos pelo BNDES ao grupo EBX de Eike Batista.

Falta de educação – O lixo produzido pelos torcedores nas comemorações depois dos jogos da Copa, seja na na praça da Savassi (BH) ou na Vila Madalena (SP) só pra citar dois exemplos, contrasta muito com a disciplina e senso de limpeza dos torcedores japoneses presentes no Brasil.

Japonês ajuda na limpeza do estádio

Japonês ajuda na limpeza do estádio (Foto: Chandy Teixeira, publicada no site Globoesporte.com)

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