Curtas e curtinhas

por Luis Borges 11 de março de 2015   Curtas e curtinhas

Desacelerado – A segunda fase do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) teve início em 2011 e mostra claros sinais de desaceleração após 4 anos. Um exemplo é a meta de construir 5772 creches e pré-escolas, cujo resultado no período foi de apenas 786 unidades, ou seja, 13,6% do almejado. Outro exemplo é meta de construir 14425 Unidades Básicas de Saúde. Até agora foram 3.332 unidades concluídas, que equivalem a 23,1% da meta. Quais são as causas de tamanha diferença? Metas malucas, baixa capacidade de gestão de empreendimentos, orçamento criativo ou contingenciamento de recursos financeiros? Ou todos eles juntos?

Feito em casa – O panelaço da noite do domingo 08/03, durante o pronunciamento da Presidente da República, mostrou uma tecnologia nova e confortável ao ser feito em casa. Ele deixou os manifestantes mais à vontade e longe de algum risco que poderia surgir nas ruas. Quem gosta de conhecer as melhores práticas em suas buscas por referências bem que poderia conhecer o padrão dos panelaços que são feitos em ruas e praças de cidades Argentinas, a começar por Buenos Aires. Quem sabe não viria daí uma boa contribuição para a melhoria contínua desse processo?

Queda – Nesses tempos de muita expectativa na política, na economia e de alta volatilidade no mercado, o dólar teve ligeira queda ontem e fechou cotado a R$ 3,104. Enquanto isso a bolsa de valores continuou em queda e caminhando para o seu costumeiro “andar de banda” fechando o dia a 48.293 pontos. E assim o tempo vai passando e a gente vai levando. Até quando?

Saúde mental – A medicalização é uma realidade na vida dos brasileiros e a indústria farmacêutica também conta com isso para atingir as suas metas de lucratividade. Enquanto a população perde poder aquisitivo com a alta inflacionária, o Ministério da Saúde está incluindo no Sistema Único de Saúde os medicamentos Clozapina, Lamotrigina, Olanzapina, Quetiapina e Risperidona, usados no tratamento do transtorno bipolar. Essa doença acomete 2 milhões de brasileiros, ou seja, 1% da população. Agora o desafio continua sendo conseguir uma consulta médica em curto espaço de tempo, ainda que ela dure apenas cinco minutos e neles esteja incluído a emissão da bendita receita médica. Haja paciência e persistência, afinal de contas a saúde é um direito de todos e um dever do Estado, segundo a Constituição Brasileira de 1988.

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