Curtas e curtinhas

por Luis Borges 5 de março de 2015   Curtas e curtinhas

Dólar comercial – A moeda americana fechou a quarta-feira cotada a R$2,98. Os analistas trabalhavam com a projeção de R$ 3,00 apenas em 2016. A crise na economia está acelerando tudo. É bom lembrar que os empresários sempre reivindicaram um câmbio mais favorável às suas exportações juntamente com juros baixos e desoneração da folha salarial. Entretanto não fazem o dever de casa para “despiorar” a gestão e aumentar a produtividade.

BRT / Move – Cinco pessoas morreram em acidentes envolvendo o BRT/Move só nos últimos 20 dias. E olha que, no discurso, a segurança de pessoas e bens é uma prioridade. Se projetarmos linearmente esse número para um ano, poderíamos chegar a 91 mortos. Isso sem falar em outras perdas decorrentes desses mesmos acidentes. Se nada for feito pelos envolvidos na questão o cenário será muito sombrio.

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Ônibus do Move parado na Av. Cristiano Machado./ Foto: Sérgio Verteiro

Empregados domésticos – Neste mês de março completam-se dois anos que a Presidente da República anunciou em grande estilo a Emenda Constitucional garantindo diversos direitos aos empregados domésticos. Dentre eles destacam-se a jornada de 44 horas semanais de trabalho, o direito ao recebimento do FGTS, o recebimento de horas-extras e o recebimento do seguro desemprego. Entretanto a regulamentação desses direitos continua parada no Congresso Nacional.

Vendas em queda – Segundo o Minaspetro, Sindicato do Comércio Varejista de Derivados do Petróleo do Estado de Minas Gerais, já existem postos de combustíveis em Belo Horizonte apresentando queda de até 40% nas vendas após o último aumento de preços. Encontrar um litro de gasolina a R$3,109 já não é tarefa fácil. Você continua mantendo o mesmo nível de consumo anterior ou já começou a se defender e a reprogramar seus gastos diante da perda de poder aquisitivo?

Los hermanos – A inflação da Argentina ficou em torno de 40% no acumulado dos últimos 12 meses e a da Venezuela bateu em 70%. Por aqui já estamos chegando a 8% com promessas de atingir a meta de 4,5% em 2017. Quão mais pobres chegaremos lá?

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