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por Luis Borges 17 de outubro de 2020   Vale a leitura

E se você precisar do SUS? 

O Sistema Único de Saúde – SUS – existe há 30 anos e faz parte da garantia constitucional de que “a saúde é um direito de todos e um dever do Estado”. Apesar disso, são crescentes as tentativas de reduzir de diversas maneiras os recursos financeiros destinados ao sistema. É óbvio que a sua gestão deve passar permanentemente pela melhoria contínua de seus processos e pela inovação bem gerenciada.

Leia a abordagem de Roberto Trindade sobre o tema no artigo “Vida longa ao SUS” publicado no blog Viva Bem.

“Apesar de fazer parte de nossas vidas há 30 anos, uma parcela importante dos brasileiros não tem ideia da real abrangência do SUS. É comum ouvir, principalmente nos usuários da saúde suplementar (planos de saúde), a afirmação de que “nunca utilizaram o SUS para nada, nem para tomar vacina”. Ledo engano…”

E se a conexão cair? 

Às vezes, quando menos se espera, podemos nos sentir perdidos, parados no meio do mundo em busca de algo que nos falta para reconectar a um sentido mais amplo da vida. Mas se isso demorar para acontecer, o que e como fazer para sair dessa “areia movediça” ?

Conheça o que diz Sandra Caselato no artigo “O oposto do vício é a conexão”, publicado no ECOA.

“Considero a conexão uma das mais importantes necessidades humanas universais. Desde que nascemos precisamos do contato físico e emocional com outros para sobreviver. Bebês humanos são os mais frágeis dentre todas as espécies, pois precisam de atenção e cuidado por vários anos. Sem este contato e cuidado inicial não sobrevivemos. Conforme crescemos nossa necessidade de conexão não deixa de existir, porém, aprendemos numa sociedade capitalista, materialista e individualista a valorizar mais as coisas do que as relações, as pessoas e a vida. Assim vamos nos sentindo isolados, deprimidos, desconectados…”

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por Luis Borges 26 de setembro de 2020   Vale a leitura

Dominado pelo ressentimento

De vez em quando é importante parar um pouco e pensar sobre como o ressentimento nos afeta em função de nossas escolhas e também das não escolhas. Às vezes é mais cômodo não tomar uma decisão esperando que o outro faça isso por nós ou então apontar um culpado pelo nosso fracasso. Fica fácil encher o pote de mágoa e se afogar nele ou, quem sabe, acumular forças para fazer a ruptura do pote.

Conheça a visão da jornalista e psicanalista Maria Rita Kehl sobre o tema numa entrevista ao HuffPost Brasil – As raízes do ressentimento que carregamos e como a sociedade vai ficando mais ressentida

O que está em jogo a ponto de os ressentidos se recusarem a esquecer ou superar algo?

O sujeito se torna ressentido quando não reage, ou não luta, para se defender de uma ofensa; nem se arrisca a expressar, em um debate, sua opinião. Não se esforça para tentar conquistar algo que deseja muito, mas cuja conquista não é garantida – ele pode ganhar, mas também pode perder. Então, ele recua. Mas como recuou diante de um desejo ou de um enfrentamento importante, como não se defendeu de um agravo ou uma injustiça, depois não consegue esquecer. E passa a vida a culpar alguém que o teria prejudicado por não lhe conceder, de mão beijada, o que ele desejava.

Quando o bom dia vira negócio

Você já deve ter se acostumando a receber um cumprimento diário de “bom dia” de uma pessoa amiga, colega de trabalho… pelo WhatsApp ou de participantes de grupos dos quais você faz parte. Muitas vezes você até reclama de tantos “bom dia”, “bom dia”, “bom dia” que recebe. Mas existem também as mensagens de bom dia de conteúdos bem produzidos que trazem a esperança de uma melhoria contínua para prosseguimento de nossas vidas. Atender a essa necessidade das pessoas pode ser uma boa oportunidade de negócios. Alguns exemplos disso foram mostrados por Vitor Tavares no artigo Mensagem de bom dia: o mercado por trás das imagens que você recebe no whatsapp” publicado pela BBC e repostado pelo UOL Tilt.

O empresário Ricardo Oliveira comanda uma rede de sites que alcança milhares de pessoas diariamente — o número exato nem ele mesmo sabe. A produção, porém, é intensa. Junto a Oliveira, outras sete pessoas (uma sócia, três funcionários e três freelancers) estão envolvidas na concepção, produção e publicação dos desejos de “bom dia”, “boa noite”, recados de otimismo, legendas prontas e mensagens religiosas em cinco dos sites mais bem ranqueados no Google — ou seja, aqueles que aparecem primeiro quando buscamos palavras como “mensagens de bom dia”

Por dia, são publicadas mais de 10 imagens e 20 frases de efeito — que internautas, ao visitarem os sites, podem copiar ou linkar direto para uma conta de WhatsApp com um clique.

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por Luis Borges 4 de setembro de 2020   Vale a leitura

E se você for cancelado?

Qual é a sua primeira reação quando o seu número de WhatsApp é bloqueado por alguém? E quando é você que bloqueia o outro? Imagine, agora, se você é que foi cancelado na internet, o que pensar ou fazer para compreender as causas do acontecido? Em que medida isso pode afetar a saúde mental do cancelado? Leia abordagem Priscila Carvalho no artigo Cancelamento virtual: como essa atitude pode afetar a saúde mental publicado no blog Viva Bem.

A pauta nunca esteve tão em alta quando o assunto é boicotar determinada pessoa por ela ter sido mal interpretada ou feito ou dito algo ruim diante das redes sociais. E isso não acontece apenas com famosos: pessoas anônimas também podem ter a vida prejudicada devido ao cancelamento. Basta alguém apertar o botão publicar, esperar alguns segundos e a vida de outra pessoa poderá ser comprometida por meses e até anos.

Aprendendo com erros e acertos

Estamos no sexto mês da pandemia da Covid-19, cheios de fatos e dados que, se bem observados e analisados, podem nos ajudar a aumentar o conhecimento e a aprendizagem para melhor enfrentar o problema. Interessantes abordagens tem surgido em torno do tema, mas devem ser lidas de maneira crítica, como sempre. É o caso do artigo Sete lições da pandemia para o Brasil: falta liderança e muito mais de Cristiane Segatto publicado no blog Viva Bem.

O que determina o sucesso de um país na resposta à Covid-19? Há vários fatores envolvidos nisso, mas um dos principais é a capacidade dos governos de conquistar a confiança da população. Se os cidadãos não se convencem da necessidade de adotar comportamentos que reduzem a disseminação do vírus, já era.

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por Luis Borges 2 de agosto de 2020   Vale a leitura

Quando o desrespeito tem conseqüências

A vida numa sociedade que se diz civilizada deveria ser marcada pelo respeito entre as pessoas que dela fazem parte. Só pelos casos de desrespeito que vem à tona e outros tantos que ficam submersos fica evidente que ainda estamos longe da excelência nesse quesito básico. Nesse sentido chamam a nossa atenção alguns episódios recentes que foram abordados por Élio Gaspari em seu artigo Cidadão, não; engenheiro formado publicado pela Folha de São Paulo.

As câmeras tornaram-se um remédio eficaz para combater os demófobos prontos para aplicar carteiradas sociais no “outro”, hipoteticamente inferior. Ao “você sabe com quem está falando”, o progresso contrapôs o “você sabe que está sendo filmado?”…

Em geral essas cenas de humilhação do “outro” duram poucos segundos e, sem os vídeos, não teriam consequência. Graças a eles, custam caro.

Sonhando com a volta ao bar preferido

A cidade de Belo Horizonte é considerada a capital brasileira dos bares, que estão fechados há mais de 120 dias. Algumas pessoas com quem tenho conversado – observados os padrões de segurança em vigor – manifestam saudades de voltar ao(s) bar(es) preferido(s), mas ainda não vislumbram quando isso será possível e também  não imaginam quantos deles sobreviverão à pandemia. Por outro lado ficamos imaginando como será o novo padrão que os bares sobreviventes utilizarão na volta quanto às distâncias entre as mesas, pessoas sentadas e circulantes, horário de funcionamento, higienização das mãos, uso de máscaras…

É interessante observar o ponto de vista de Juliana Simon no artigo Não, eu não vou ao seu bar agora publicado no blog Siga o copo.

Não faz nem uma semana que os bares e restaurantes estão autorizados a reabrir em São Paulo e já vi alguns bons bares cervejeiros (para ficar somente no tema mestre deste blog) prometendo aquela experiência regada a distanciamento e álcool gel.

Não, obrigada. Eu não vou.

Entendo que é uma necessidade do negócio, que o governo não ajuda e que nem todo mundo consegue levar a casa pra frente com delivery e take out. São empregos e vidas em jogo.

Assim como voltar a frequentar bares nesse período é claramente jogar na roleta da minha saúde e das pessoas que me cercam (as mais próximas, para agravar, do grupo de risco).

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por Luis Borges 28 de junho de 2020   Vale a leitura

Tempo sem zap

O uso adequado, equilibrado do zap na vida pessoal, profissional e social é um desafio permanente para quem se preocupa com a gestão do tempo. Periodicamente é importante fazer uma avaliação sobre as causas que nos levam à perda de tempo e, entre elas, pode estar o uso exagerado do WhatsApp, por exemplo. É preciso também fazer a gestão da ansiedade e não cair na armadilha de buscar a última novidade do minuto em temas não prioritários para o momento específico vivido. Sobre esse assunto é interessante a abordagem de Lia Bock no artigo O novo normal do WhatsApp pode ser o fim da nossa saúde mental, publicado no canal Universa do portal UOL.

Pois mesmo adorando as funções dessa ferramenta, confesso que o excesso de demandas que entram por ela tem me assustado. Verdade que boa parte são figurinhas e stickers dos quais metade a gente podia ter passado sem, mas, como para fazer esse filtro precisa entrar e olhar, passamos o dia clicando no telefoninho verde, lendo, ouvindo, respondendo, encaminhando.

Eu fico pensando como vivem e do que se alimentam os habitantes de países onde o WhatsApp “não pegou”. Nossa vida passa tanto por esta ferramenta que não conseguimos nem imaginar como seria viver sem ela. Mas imaginar a vida afogado nela também não me parece um cenário muito bom. Oxalá o novo normal seja caridoso conosco neste tópico.

Aulas presenciais

 Será que as aulas presenciais serão retomadas, digamos, a partir de agosto ou setembro? Se nada será como antes devido às novas condições de contorno trazidas pela pandemia da Covid-19 dá para imaginar que novos padrões surgirão para aulas presenciais nos diversos níveis de ensino, a começar pela quantidade de alunos em cada sala de aula. Que resultados esperar quanto à aprendizagem, ao manejo das tecnologias digitais e ao índice de evasão de alunos? Afinal de contas muitas são as especificidades e variáveis que precisam ser consideradas na formulação dos novos padrões. Sobre esse tema confira o que diz Débora Garofalo no artigo Como será o novo normal em aulas presenciais publicado no portal UOL.

Olhar para os países que estão iniciando o retorno é importante para que possamos seguir alguns cuidados e aprendermos com algumas lições, considerando a realidade e estrutura que possuímos aqui no Brasil.

No início da quarentena pensávamos que a suspensão das aulas se daria por duas ou três semanas e que a situação estaria controlada e poderíamos retornar da maneira que conhecíamos. Hoje, vivenciando a pandemia, sabemos que não será assim e que devemos ter uma atenção maior para crianças e jovens que estão há meses em isolamento social, aguardando o retorno físico para reencontrar os colegas. Será preciso manter o distanciamento social.

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por Luis Borges 8 de junho de 2020   Vale a leitura

Convivendo com pessoas tóxicas na família

O que fazer e como fazer para conviver com uma pessoa tóxica no seu ambiente familiar já que é da nossa cultura considerar que a família está acima de tudo? Dá até para imaginar o que deve estar acontecendo em muitos ambientes familiares ao longo do isolamento social nesses tempos de pandemia do Covid-19. É muita energia que vai embora enquanto pisamos em ovos para tolerar a canseira em nome da união familiar. Até quando agüentaremos viver com isso, inclusive no grupo de WhatsApp da família? É interessante a abordagem feita por Diego Garcia em seu artigo Família também pode ser tóxica: veja como lidar com esses casos, publicado no blog Viva Bem.

Ter um relacionamento, amigo ou conhecido tóxico é comum, quase todo mundo tem ou já teve. Mas quando essa pessoa é nosso familiar ou parente, nem sempre percebemos sua toxidade. Vale lembrar que nos referimos a comportamentos ou atitudes consideradas tóxicas que determinadas pessoas fazem e que são prejudiciais a outras e não a pessoa em si. Por mais que possa parecer visível, tendemos a tolerar atitudes tóxicas de familiares que, talvez, não toleraríamos de amigos ou pessoas mais próximas. E por quê? Porque historicamente somos ensinados a isso.

Home Office sob quais condições de contorno?

O trabalho profissional feito em casa andava a passos curtos no Brasil e ficou em evidência ao se tornar uma solução para muitos casos durante a pandemia de coronavírus que estamos enfrentando. É voz corrente que ele veio para ficar, mas é preciso se definir com clareza as condições em que será realizado. Afinal de contas trata-se de mais um capítulo envolvendo as relações entre o capital e o trabalho. Leia a abordagem desse tema feita por Pilar Jericó em seu artigo Como sobreviver ao eterno home office, publicado no site do El País.

O primeiro passo é organizar nossa agenda como se estivéssemos no escritório. Temos que revisar quais são as coisas importantes que devemos fazer, mas sem nos esquecer de reservar um tempo para responder e-mails, pensar ou comer tranquilamente. Muitas organizações caem no risco da reunionite digital, ou seja, o excesso de reuniões ou de chamadas telefônicas a qualquer hora e o consequente estresse. “Como não existe a barreira ou a desculpa das viagens ou das reuniões presenciais, supõe-se que todos podem se reunir a qualquer momento, mas não é assim”.

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por Luis Borges 6 de fevereiro de 2020   Vale a leitura

Poucas amizades serão para sempre

De vez em quando corremos o risco de nos encontrarmos com amigos(as) que fizeram parte de nossas vidas em determinados períodos ao longo do tempo, como no colégio, na universidade, algum local de trabalho ou numa determinada associação de qualquer natureza. Geralmente é grande a euforia gerada e muitas são as rápidas lembranças sobre os tempos vividos e as perguntas referentes à situação atual de cada um. Depois das promessas de tentar novos encontros pode surgir também uma tentativa individual de refletir sobre as causas que impediram a amizade de ter se tornado permanente. O tema é abordado por Ivan Martins no artigo “Amizade é para sempre? Nem sempre, publicado pelo portal UOL.

Quando a enxurrada da mudança nos leva em direção contrária à vida do outro, não adianta amarrar uma corda. Uma hora o vínculo se rompe e as pessoas se afastam. Fica o carinho e uma enorme nostalgia. Viveremos com essa ausência.

Conversar, mas sem dar aulas

Ainda é possível conversar com muita gente boa que encontramos em nossas andanças apesar do alto índice de digitalização na vida das pessoas. Entretanto a oportunidade de conversar pode ser facilmente perdida se alguém começa a falar como se estivesse dando uma aula sobre um determinado tema e nem sempre percebe que está “cansando a beleza” das pessoas que também gostariam de falar e não só ouvir. Reinaldo Polito fala sobre isso em seu artigo Você quer sempre ter razão e fala como se desse aula? Então é um chato”, publicado no portal UOL.

Por que será que alguns conseguem ser interessantes e sedutores nas conversas, mantendo a atenção das pessoas por tempo prolongado, enquanto outros, por mais que se esforcem, são verdadeiros espalha rodas, dispersando os grupos assim que se aproximam da turma? Esse magnetismo pessoal independe de beleza física, de status social, ou de condições financeiras. Pessoas envolventes sabem conversar e ser agradáveis.

Análise do risco nas aplicações financeiras

A Selic, taxa básica de juros estabelecida pelo Banco Central, está em 4,5% ao ano enquanto a inflação em 2019 medida pelo IPCA do IBGE ficou em 4,31%. A cada vez mais reduzida parcela da população que consegue poupar algum dinheiro fica tentada a fazer aplicações que rendam um pouco mais que a caderneta de poupança e os fundos de renda fixa conservadores. Mas para fazer isso é preciso conhecer os riscos trazidos pelas aplicações mais ousadas, a começar pelas ações da bolsa de valores. O desafio é encontrar a melhor dosagem para balancear os riscos a correr entre o conservadorismo e a ousadia. O assunto é abordado por Maria Inês Dolci no artigo Antes de investir, defina quanto risco aceita correr” publicado pela Folha.

Todo investimento tem risco. Há alguns, contudo, com baixa exposição, atrelados, por exemplo, à inflação mensal. Ganhos maiores implicam aposta bem mais elevada. Quem fica tentado, devido à queda da taxa Selic, a investir em criptomoedas (bitcoins), ouro, startups ou imóveis deve reservar parte de sua renda para aplicações convencionais, nas quais o risco –e o ganho– seja menor.

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por Luis Borges 16 de dezembro de 2019   Vale a leitura

Até quando os amigos permanecem?

“Amigo é coisa para se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração”, canta Milton Nascimento em Canção da América, música de sua autoria e de Fernando Brant.

Mas o quê e como fazer para que as amizades e os amigos permaneçam em nossas vidas? É o que aborda Silvia C. Carpallo em seu artigo Amigos ativos e passivos: o que os distingue e como cultivar cada amizade, publicado no jornal El País.

O tempo de maior qualidade, o de compartilhar experiências e vivências, deve ser destinado às amizades ativas. “É preciso, com uma certa regularidade, manter um contato real, ficar para tomar um café, comer ou ir ao cinema”. Ou seja, nesses casos, não há problema em ter um amigo dessa categoria nas redes sociais e perguntar-lhe “como vai” pelo WhatsApp, mas também é preciso cuidar dessa amizade na vida real. “Se não cultivarmos e mantivermos uma relação de amizade [ativa], ela passará a ser de conhecido [amizade passiva]”.

Quantas horas de trabalho você precisa para pagar cada gasto?

Não está nada fácil manter o poder aquisitivo nesses tempos tão desfavoráveis para quem vende a sua força de trabalho independente do quanto se aufere. É importante saber quanto custa em horas trabalhadas tudo aquilo que se compra, principalmente no impulso e na euforia. É visível a falta que a educação financeira faz, principalmente quando o dinheiro acaba antes do mês ou as cobranças das dívidas atrasadas se intensificam. Como enfrentar situações com essas características? É o que mostra Julia Mendonça em seu artigo Aprender a fazer esta conta vai mudar sua visão de compras por impulso, publicado no portal UOL.

Uma forma muito prática de visualizar o impacto que uma compra pode ter no seu orçamento e ao mesmo tempo evitar gastos desnecessários é transformar os preços em horas trabalhadas. É um conceito bem simples, mas que vai mudar totalmente a maneira de você enxergar seu salário.

Você fala e ninguém ouve

Não sei se isso já aconteceu com você, mas é comum vivermos situações em determinados tipos de reuniões que enquanto uma pessoa fala a maior parte dos presentes não presta atenção e ainda se distraem no celular. O que fazer para prender a atenção dos ouvintes? É interessante o que sugere Reinaldo Polito em seu artigo Você consegue segurar a atenção das pessoas durante a reunião? publicado no portal Uol.

Não tenhamos ilusões. As pessoas só se concentram em uma apresentação se perceberem que terão certa vantagem. Logo no início da exposição, informe que sua mensagem proporcionará certa vantagem pessoal ou profissional. Antes de expor suas ideias analise bem o que os ouvintes ganharão com sua proposta e mostre a eles quais serão esses ganhos.

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por Luis Borges 18 de outubro de 2019   Vale a leitura

Estás muito cansado?

Uma frase que ouvimos ou mesmo falamos com muita frequência é “estou muito cansado e já não aguento mais”. Uma pergunta simples pode nos ajudar a começar a entender o fenômeno que gera esse cansaço se tentarmos responder quais são as causas que estão na sua gênese. Com certeza uma delas estará ligada ao nosso modo de vida positivista, que desafia sempre a nossa capacidade de atingir metas cada vez mais desafiadoras. É interessante a abordagem feita sobre o tema por Cesar Gaglione em seu artigo Por que vivemos na sociedade do cansaço, segundo este filósofo.

“A sociedade do século 21 não é mais a sociedade disciplinar, mas uma sociedade do desempenho. Também seus habitantes não se chamam mais ‘sujeitos da obediência’. São empresários de si mesmos. (…) No lugar de proibição, mandamento ou lei, entram projeto, iniciativa e motivação. A sociedade disciplinar ainda está dominada pelo não. Sua negatividade gera loucos e delinquentes. A sociedade do desempenho, ao contrário, produz depressivos e fracassados”.

É preciso aumentar a confiabilidade dos dados

As pessoas que deixaram o achismo de lado hoje conduzem seus negócios usando um sistema de gestão, estruturado a partir fatos e dados para gerar informações, que podem se transformar em conhecimento para ser utilizado na tomada de decisões. Uma grande questão que permeia tudo isso é a qualidade dos dados desde o início do processo de captação e apuração até a sistematização final dos conteúdos formulados para o pleno uso. Mas qual é a confiabilidade que se pode ter num sistema dessa natureza em função das várias variáveis a que está submetido?  Observe a abordagem de Cristina De Luca em seu artigo O maior fator de risco das empresas na era digital? A qualidade dos dados, postado em seu Blog Porta 23.

A falta de confiança nos dados paralisa as organizações, impedindo-as de tomar decisões e embarcar em projetos estratégicos. A única maneira de quebrar essa inércia é construir confiança. As organizações precisam ter um melhor entendimento de seus dados e sistemas, desenvolver uma estratégia de dados abrangente e identificar ganhos rápidos para criar confiança em dados e novos processos.

 

Gastos nos serviços públicos exigem mais qualidade

O Congresso Nacional prevê um déficit público de R$124 bilhões para 2020 conforme consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A recuperação da economia prosseguirá de maneira bem tímida, o que manterá em destaque o desemprego e o subemprego no país, enquanto os gastos vegetativos dos serviços públicos continuarão crescendo muito além da capacidade de arrecadação, principalmente devido à não aceitação pela população de aumento explícito da carga tributária vigente. Observar e analisar as causas fundamentais de tantos déficits e quebradeiras envolvendo a União, estados e municípios pode ajudar a colocar em evidência que muitos gastos são excessivos e outros desnecessários no que tange à mordomias, privilégios e penduricalhos, principalmente nos poderes Judiciário e Legislativo. O discurso mais fácil é propor reformas que são faladas há décadas, como a da previdência social, a tributária e a política. Nesse reformismo todo vai ficando visível que o serviço público também precisa de uma reforma. Alguns aspectos dessa questão são mostrados por José Paulo Kupfer em seu artigo Com ou sem teto de gastos, chegou a hora de reformar o serviço público, publicado pelo Portal Uol.

São 12 milhões de funcionários públicos nas três esferas federativas, o equivalente a 20% da força de trabalho formal, mas a maior pressão não vem do número de servidores, que tem se estabilizado, quando não diminuído em algumas áreas. Vem dos volumes crescentes de salários e benefícios. Da massa salarial total da economia, a fatia dos servidores públicos corresponde a nada menos de 30%.

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por Luis Borges 28 de agosto de 2019   Vale a leitura

Quando o esquecimento começa aumentar

Até que ponto as pessoas são ou estão suficientemente atentas para captar e analisar os sinais emitidos pelo corpo humano? O aumento da longevidade traz consigo também o declínio das condições funcionais do corpo embora as pessoas sempre digam que tem a expectativa de viver muito, mas com qualidade de vida. Porém chega um momento em que você começa a se lembrar que se esqueceu de alguma coisa que acabou ficando para trás e prossegue até que mais à frente já nem se lembra que se esqueceu de algo. É bem oportuna a abordagem de Mychael V. Lourenço no artigo Quando o cérebro começa a falhar”publicado pelo portal Ciência hoje.

Uma pergunta frequente que muitos se fazem ao envelhecer é se estariam desenvolvendo DA e ainda não sabem. Por isso, vários grupos de pesquisa têm buscado sinais capazes de prever o Alzheimer muito antes que a doença se estabeleça. Mas não há motivo de preocupação se você é jovem ainda: o aparecimento da DA só é comum a partir dos 65 anos, e o esquecimento ocasional de algo pode ser apenas circunstancial. Porém, se os problemas de memória afetam a sua qualidade de vida, aí sim é o momento de se consultar com um neurologista.

Falar sem causar sono em que escuta

A capacidade de falar em público sobre diferentes temas a segmentos sociais diversos exige mais preparação para alcançar os resultados desejados nesse processo de comunicação. Mas o que fazer para entender as causas do fracasso diante de um público que rapidamente se desinteressou de sua mensagem? É o que aborda Reinaldo Polito em seu artigo “Quando você fala, dá sono nas pessoas? Veja quais os principais defeitos” publicado pelo portal UOL.

Há algum tempo ministrei alguns cursos para turmas formadas por procuradores. Entre suas atribuições, está a necessidade de fazer sustentações orais diante de desembargadores. Antes do início do treinamento, ocorreu episódio bastante curioso. Um dos participantes me revelou a seguinte preocupação: “Professor Polito, ando meio desestimulado e até desanimado com o resultado de minhas apresentações. As causas que defendo são vencedoras, e a minha linha de argumentação é consistente, mas os desembargadores não estão nem aí para o que eu falo. Ficam entretidos com a caneta, girando-a entre os dedos, pegam no telefone. E, pior, à medida que falo vão ficando sonolentos, sonolentos”. Só que, enquanto esse aluno me explicava, eu também fui ficando sonolento, sonolento.

Só setembro ou o ano todo amarelo?

Já estamos nos aproximando de mais um setembro amarelo, mês em que se busca chamar a atenção das pessoas para o suicídio e as ações para a sua prevenção. Entretanto ao longo de todo o ano continua crescendo a ocorrência de suicídios, sendo que poucos casos chegam a ser divulgados pela imprensa e a maioria fica restritos ao micromundo de quem cometeu suicídio. Agora como se vê esse problema social continua a desafiar a sociedade, que fica assustada e perplexa diante de sua ocorrência, mas não vai muito, além disso, na perspectiva de combater as causas que o geram. Um pouco de luz sobre o tema está no artigo “Por que não podemos simplificar o suicídio? Fatores importantes sobre isso” de autoria de Luiz Sperry e publicado em seu blog.

Em geral o suicídio é creditado como uma consequência mais grave de alguém com depressão. Isso não é exatamente incorreto, mas é apenas uma das possibilidades de apresentação do fenômeno. Apesar da forte correlação entre suicídio e doença mental, (principalmente transtornos de personalidade, transtornos do humor e abuso de substâncias), cerca de 10% dos suicidas não apresentam nenhum antecedente psiquiátrico.

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