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por Luis Borges 9 de junho de 2014   Vale a leitura

Olfato – Marcelo Leite explica em sua coluna como pesquisas científicas mostraram que cães  treinados podem detectar, pelo olfato, a presença de tumores de próstata a partir de uma amostra de urina. Há quem defenda a substituição do exame PSA pela ajuda dos farejadores. Curiosíssimo.

Maternidade = felicidade? – A pesquisa “Nascer no Brasil” apontou que 55% das mães não programaram engravidar e que 30% não desejavam o filho que gestavam. Mais de um quarto das mulheres avaliadas apresentaram depressão pós-parto. Quando a felicidade é o único sentimento exposto nas redes sociais, Cláudia Collucci alerta que ser mãe nem sempre produz apenas sentimentos bons.

Tem ingresso? – Na última fase da venda de ingressos para a Copa, teve fila virtual, espertinho dando conselho errado na internet, gente com vários navegadores abertos ao mesmo tempo e frustração em vários idiomas. Mário Magalhães narra sua experiência frustrada.

Enquanto esperava, vi que no Twitter o pessoal se irritava e produzia piadas, engraçadas ou não.

Reclamaram que nessa fila não havia oferta de cerveja e amendoim. Um torcedor queria os salgadinhos com “preço camarada”, mas aí já seria pedir demais ao presidente Blatter e seus bons companheiros.

Depois de um sem-número de comparações da fila da Fifa com a fila do SUS, alguém teve o bom senso de ameaçar punição de meia hora de atraso na “sala de espera” se repetisse o gracejo.

Regulação da mídia – Ricardo Berzoini, ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, deu entrevista a blogueiros em São Paulo. Paulo Nogueira participou, e narra suas impressões neste texto. Berzoini se declara “francamente a favor” da regulação da mídia. A partir daí, Nogueira analisa o caso da Inglaterra e o caso da Argentina.

Direitos humanos – Com os 25 anos do Massacre na Praça da Paz Celestial, Leonardo Sakamoto faz uma reflexão sobre os direitos humanos.

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por Luis Borges 30 de maio de 2014   Vale a leitura

Saúde mental e sexualidade – Uma tese de doutorado defendida na UFMG se debruça sobre um dos tabus relacionados a pessoas portadoras de transtornos mentais. A pesquisadora Marina Celly Martins Ribeiro de Souza partiu da constatação de que infecções sexualmente transmissíveis são muito diagnosticadas entre essas pessoas, o que alerta que elas têm vida sexual ativa. A partir disso, pesquisou como os profissionais de saúde lidam com esse tema e cuidam desse grupo. Leia mais aqui.

Palestras vazias – Você já passou por isso, pelo menos uma vez: assistiu a uma palestra e saiu de lá com a sensação de perda de tempo. Há várias razões para isso mas, neste artigo publicado na Folha, Adriana Gomes analisa o comportamento dos palestrantes e o uso excessivo de vocabulário “da moda” como “sustentável”, “transformador”, “liderança”. Como diz ela, palavras bonitas, mas muitas vezes sem sentido. 

Uma fala entremeada com essa avalanche de vocabulário “modístico” e desconectada da realidade gera muito mais descrédito do que o efeito esperado por quem está proferindo: o entusiasmo e a motivação da plateia.

Calvário – Se contar, todo mundo acredita, infelizmente. Para entrar com o pedido de seguro desemprego uma pessoa foi duas vezes ao local indicado, não conseguiu. Vai ter que ir ao local pela terceira vez. Leia o relato na coluna de Eduardo Costa.

Não é chantagem, é oportunidade – Neste mês de greves e protestos diários de diversas categorias profissionais em busca de melhores salários e condições de trabalho, Leonardo Sakamoto analisa como elas aproveitam a oportunidade. Para ele, escolher esse momento não é oportunismo. Relembrando a greve dos garis do Rio durante o Carnaval, o autor reflete:

Qual outro período sua existência poderia ser melhor notada do que naquele em que mais se precisa deles? Deixar o protesto para quando o impacto for menor seria demonstrar uma falta de capacidade crônica de ler a conjuntura, para dizer o mínimo. 

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por Luis Borges 23 de maio de 2014   Vale a leitura

O gato está subindo no telhado – A partir das mostras de desconfiança internacionais na capacidade do Brasil e da cidade do Rio de Janeiro sediarem as Olimpíadas de 2016, Clóvis Rossi analisa a imagem brasileira no exterior.

É possível, mas falta vontade política – Ainda sobre os jogos Rio 2016, a opinião de um respeitado biólogo sobre a despoluição da Baía da Guanabara.

HomossexualidadesEduardo Costa fala do lançamento do livro da psiquiatra e psicanalista Gilda Paoliello, que aborda uma perspectiva histórica da homossexualidade, e faz alguns comentários sobre o tema.

Não seja paternalista! – Alfredo Assumpção faz um alerta aos chefes e líderes, argumentando contra o paternalismo em relação aos funcionários e liderados. Leia o artigo completo aqui.

O paternalismo pode ser encontrado em qualquer tipo de empresa, não importa seu tamanho. Basta ter um líder que, na preocupação de fazer com que tudo aconteça da forma mais correta possível, acompanha o passo a passo do liderado, impedindo que a pessoa erre. A pessoa, como nunca erra, porque tem um paizão do lado cuidando para que não erre, desacostuma-se a aprender com erros e acaba ficando inutilizada para resolver todos seus demais problemas corriqueiros durante a vida. No dia que sair da tutela deste chefe protetor se sentirá perdida.

Só mães nas reuniões – As mães são mais presentes que os pais nas reuniões escolares, mesmo quando pai e mãe trabalham fora. Segundo coordenadores de escolas ouvidos pelo blog Abecedário, a presença dos homens tem aumentado nos últimos dez anos, mas ainda é baixa. O texto relembra algo básico mas esquecido – quanto mais a família participar da rotina escolar dos filhos, melhor será o rendimento deles. E você? Tem participado ativamente da rotina escolar do seu filho?

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por Luis Borges 20 de maio de 2014   Vale a leitura

Poupança – A captação da poupança neste ano foi bem inferior à de 2013. Nesta coluna você lê uma boa análise sobre as possíveis causas para isso.

Copa da exceção – Um seminário na UFMG discutiu, na semana passada, as mudanças na legislação brasileira por causa da Copa do Mundo. O site da Universidade publicou uma entrevista com o professor Andityas Soares de Moura Costa Matos, que traz novos pontos de vista sobre o evento a partir da legislação.

Um Estado supostamente democrático abriga um evento com a finalidade clara de angariar lucros para uma entidade privada e seus parceiros comerciais sob o simbolismo de que o Brasil é o país do futebol. Para tanto são tomadas várias medidas que vulneram o ordenamento jurídico brasileiro. Esse é o movimento da exceção, com a suspensão da legalidade em função dos interesses econômicos. Por exemplo: a Lei Geral da Copa suspende normas que protegem o idoso, a criança e o adolescente. E revoga a proibição de bebidas alcoólicas nos estádios da Copa.

A invasão dos idosos – O especialista José Pastore analisou dados da revista “The Economist” que apontam que os idosos em países desenvolvidos estão ficando mais tempo no mercado de trabalho, são mais produtivos e fazem mais poupança que os mais jovens. No Brasil, no entanto, a situação é diversa. Leia aqui.

A lição é essa. Do bom ensino de hoje nascerá a esperança de contarmos com idosos qualificados e produtivos que, por volta de 2040, somarão mais de um terço da população brasileira. Do contrário, veremos mantido o lamentável e indesejável contraste do quadro atual.

Medo da tortura policial – Em pesquisa da Anistia Internacional, quando perguntados se estariam seguros ao serem detidos, 80% dos brasileiros ouvidos pela ONG discordaram fortemente. É quase o dobro da média mundial, que fica em 44%. Leia uma análise sobre o assunto aqui.

Ney Matogrosso 1 – Paulo Nogueira analisa a entrevista de Ney Matogrosso à televisão portuguesa.

Ney Matogrosso 2 – Uma segunda análise, agora de Alex Antunes, sobre o caso Ney Matogrosso. Dessa vez relembrando o passado no Secos & Molhados.

A transa de Dilma e Ney continua não rolando. Os comunas velhos continuam burros. O PT, que já foi uma novidade, simplesmente “escorregou” para o lugar dos partidos comunistas estalinistas e autoritários, herdando a sua insensibilidade social. Pior. Hoje é o governo Dilma, e não os generais da ditadura, que quer tirar uma casquinha oportunista do futebol e da copa. E que covardemente só dá satisfações ao Brasil mais moralista e atrasado. Back to 73: a revolução de costumes e liberdades individuais de Ney continua sendo a minha.

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por Luis Borges 12 de maio de 2014   Vale a leitura

Terapia aos 60 – “Nasci de novo há menos de um ano, no consultório de um terapeuta”. Foi a fala de Maria Teresa, uma das entrevistadas da revista Época nesta matéria sobre terapia. Segundo a revista, geriatras, psicólogos e demais profissionais de saúde percebem uma procura maior pela atual geração de cerca de 60 anos.

Entreviste seu IR – O que a declaração diz sobre sua situação financeira no ano que passou? Veja o guia de Márcia Dessen, colunista da Folha, e analise sua vida financeira. Ela propõe quatro grandes eixos: quanto ganhei, quanto tenho, quanto devo e futuro. Quem sabe é hora de repensar o cumprimento das suas metas para 2014.

Falta comida no mundo? – O desperdício mundial de alimentos atinge 1,3 bilhão de toneladas por ano e 842 milhões de pessoas com fome. Como isso acontece?

Padrões estéticos desnecessários, logística de venda incorreta, prazos de validade incoerentes. Esses são alguns exemplos do problema do varejo. Entre os consumidores, o problema ocorre, principalmente, devido a má utilização dos produtos.

A previsão é de que sejamos 10 bilhões no mundo em 2050. Neste artigo o representante da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura) no Brasil analisa o cenário atual e aponta mudanças necessárias.

Justiça tardia – Eduardo Costa já tratou sobre os feriados no poder judiciário em outro  texto indicado no Observação e Análise. Em nova investida, ele parte da fala de uma ministra do STF, creditando a morosidade da justiça ao excesso de recursos, para suscitar outras hipóteses. Leia aqui.

Futebol e política – O jogo das oitavas de final da Copa do Mundo em 28 de junho, em BH, será decisivo na opinião do colunista Vinícius Mota, da Folha. Política e futebol terão um encontro definidor, como ele explica neste artigo.

A eliminação precoce do Brasil colocaria em evidência a agenda negativa da competição: as escolhas perdulárias, os estádios bilionários que jamais serão lucrativos e a falácia dos legados urbanos.

A vitória do time de Felipão, se não seria bastante para reverter o quadro de desgaste na política, ao menos dividiria a atenção da sociedade por mais tempo. Já valeria um gol para Dilma, naquela que se insinua como a mais difícil campanha de reeleição presidencial desde que essa possibilidade foi instituída.

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por Luis Borges 4 de maio de 2014   Vale a leitura

Feudos – Os que chegam ao poder acostumam-se a ele. PT, PSDB, não importa o partido. Conquistado um cargo, a luta é para mantê-lo. Uma boa análise está nesta coluna de Fernando Canzian.

Política no Brasil é um meio de vida para milhões de pessoas. É um projeto de ascensão social às custas da sociedade. Quem detém esse poder se agarra a ele como pode.

Trabalho – A reflexão sobre o poder e suas relações com as centrais sindicais é o ponto de partida para o texto de Eduardo Costa, que relembra a correlação entre trabalho, educação financeira e sucesso, profissional e pessoal.

No mundo do sindicato, a situação é muito parecida com o sistema de governança – quem entra, encontra tantas facilidades para gerir a sobrevivência no cargo que só mesmo por muita incompetência abre espaço para novidades.

Ranking – Universidades brasileiras perderam posições no ranking das melhores instituições mundiais de até 50 anos de idade. Leia no blog Abecedário uma explicação para isso.

Legalize – O deputado Jean Wyllys deixa claro seu ponto de vista no primeiro parágrafo.

Legalizar a cannabis e acabar com a guerra às drogas não é somente uma questão de liberdades individuais. É também uma questão de segurança pública e de direitos humanos.

No artigo ele pormenoriza a legalidade do uso de álcool e tabaco e seus efeitos na saúde pública, comparando-os aos da maconha. Também analisa a violência, mortes, população carcerária para defender sua ideia. Ele é autor de um projeto de lei sobre o assunto, que propõe anistia em alguns casos. Leia aqui.

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por Luis Borges 25 de abril de 2014   Vale a leitura

Tiradentes – O professor Luiz Carlos Villalta traçou um perfil de Joaquim José da Silva Xavier, publicado no dia 21 de abril.

Tiradentes tinha fortuna equiparável ao do magistrado Tomás Antônio Gonzaga e pertencia a uma família importante da região do Vale do Rio das Mortes. Jamais se colocou a favor da abolição da escravidão, como bradam algumas lideranças políticas mineiras e magistrados pátrios da atualidade, para escárnio dos historiadores e frenesi nos embates políticos.

Mecânico x Engenheiro – Na hora de escolher uma profissão, você encorajaria seu filho a se tornar mecânico de automóveis ou engenheiro mecânico? Neste artigo excelente, Sabine Righetti levanta a discussão, comparando Brasil e Alemanha. Aproveite o acesso e navegue pelos textos antigos do blog, que trazem boas discussões.

Nem todo mundo tem aptidão para a universidade e, pior, muita gente pode estar deixando para trás aptidões preciosas –como a mecânica– para entrar em uma sala de aula em busca de melhores salários.

Tubulações velhas – Em meio ao problema da falta de água em São Paulo, o Estadão revela que as tubulações velhas da Sabesp causaram perda de 31,2% de toda a água produzida no caminho entre a estação de tratamento e a casa dos consumidores. Isso representa quase todo o “volume útil” do sistema Cantareira cheio. A matéria completa está aqui.

Como não pagar IPVA – A receita é simples. Use transportes como carro de boi, bicicleta, helicóptero, jatinho e iate. A explicação está na coluna de Vladimir Safatle.

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por Luis Borges 18 de abril de 2014   Vale a leitura

Feriadão – Os dias de folga regulamentar da Semana Santa são sexta (18) e segunda (21), mas o Tribunal de Justiça de MG estará em esquema de plantão entre os dias 16 e 21 de abril. O jornalista Eduardo Costa chama isso de “escárnio” e faz uma reflexão sobre o assunto aqui.

CompreensãoNesta coluna publicada na Folha, Elio Gaspari analisa o caso André Vargas.

O rápido isolamento de André Vargas é boa notícia. Ainda assim, é pouco detergente para muito pano. O que a campanha precisa é da luz do sol, inclusive em cima das propostas dos candidatos.

CPI da Petrobras – Paulo Nogueira analisa, neste artigo publicado no Diário do Centro do Mundo, a cobertura da imprensa brasileira sobre a CPI da Petrobras. Para ele, o foco dos veículos não está em encontrar a verdade dos fatos sobre o assunto Pasadena, e sim em buscar indícios de corrupção e munição para um inquérito parlamentar.

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por Luis Borges 11 de abril de 2014   Vale a leitura

Renda e reformas – Sérgio Lazzarini defende a necessidade de aliar redistribuição de renda a reformas, necessárias para sustentar os ganhos, neste artigo publicado no UOL. Segue um trecho:

A nova classe média tornou-se um extraordinário motor de consumo, mas já sabemos que os ganhos reais de salário não foram acompanhados por um crescimento correspondente de produtividade do trabalho. Somado ao já elevado custo Brasil gerado por altos impostos, burocracia e infraestrutura precárias, o resultado não poderia ser outro: perda de competitividade e dinamismo de diversos setores industriais.”

Protegem e enfeitam – as grades das janelas e portões de casas antigas de Beagá nem sempre são apreciadas por quem anda nas ruas. Foram vistas, fotografadas e catalogadas pela professora Fernanda Guimarães Goulart, da UFMG. Farão parte de um livro e DVD, que vai guardar a memória delas, já que muitas deixam de existir junto com as casas que as abrigavam. Imagens de grades e informações sobre o livro estão aqui.

Marco Civil da Internet – especialista em crimes informáticos analisa o projeto de lei, que aguarda análise no Senado Federal.

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por Luis Borges 23 de março de 2014   Vale a leitura

PEC das Domésticas – Quase um ano depois da nova lei, uma pesquisa da UFMG mostra que o aumento da renda e a valorização desses profissionais têm impactos significativos na economia, como o aumento da produção e venda de produtos como geladeiras, fogões e televisões.

Criando os filhos – Até quando os pais devem ou podem interferir na vida dos filhos, resolvendo problemas, por exemplo? A psicóloga e colunista da Folha, Rosely Sayão, fez uma análise interessante neste texto.

 

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